Para as Bordas da Criação
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Rosenrot
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Above and Beyond :: Play By Post: Storyteller System (White Wolf) :: Exalted: Deuses e Homens :: Per Ardua Ad Astra (Cenário) :: Introdução: A Solidão dos Homens
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25Slash7- Administrador
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Re: Para as Bordas da Criação
Agora restava a eles um longo caminho até as Terras onde o Mundo deixa de ser Mundo, seu lar, onde poderiam descansar, refletir, entender, planejar... Sua viagem a Haafingar fracassou, não por culpa dele, mas por culpa de muitos que diferente dele e de Niume não desejavam o bom convívio, e sim, semear a destruição. Valia mesmo a pena arriscar-se tanto em busca de um Lar entre os humanos? Seriam talvez os humanos tão rúins quanto seus antigos senhores do caos? Talvez melhor fosse continuarem vivendo em seu refúgio, longe dos flagelos da Wyld, cercado por montanhas, longe das guerras dos humanos. Não era a melhor das existências, mas talvez era o que seu povo precisava para sobreviver em paz.
O caminho não seria difícil para Alfadur, seus cavalos eram devidamente preparados para aquele tipo de terreno. Ainda que não houvesse o conforto de uma carruagem, Alfadur não parecia se queixar. Niume por sua vez, ainda que humana, ao menos até aquele dia, já não teria problemas com um ambiente hostil, afinal, foi ali que ela cresceu desde seus 8 anos de idade. Agora, sendo algo diferente e possivelmente mais poderoso que um simples mortal, tal caminho lhe seria apenas um demorado passeio entre as montanhas.
" - O que acha Niume? Acha que... acabou?"
Perguntou Alfadur a ela, uma pergunta quase vazia, embora possuisse sim um significado. O que teria acabado ou não? As mudanças, a guerra? Havia mesmo uma profecia para eles? Alfadure não esclarecia sobre o que perguntava, talvez quisesse apenas fazer rodeios para ter o que falar, ou talvez quisesse saber o que viria primeiro á mente de sua companheira.
O caminho não seria difícil para Alfadur, seus cavalos eram devidamente preparados para aquele tipo de terreno. Ainda que não houvesse o conforto de uma carruagem, Alfadur não parecia se queixar. Niume por sua vez, ainda que humana, ao menos até aquele dia, já não teria problemas com um ambiente hostil, afinal, foi ali que ela cresceu desde seus 8 anos de idade. Agora, sendo algo diferente e possivelmente mais poderoso que um simples mortal, tal caminho lhe seria apenas um demorado passeio entre as montanhas.
" - O que acha Niume? Acha que... acabou?"
Perguntou Alfadur a ela, uma pergunta quase vazia, embora possuisse sim um significado. O que teria acabado ou não? As mudanças, a guerra? Havia mesmo uma profecia para eles? Alfadure não esclarecia sobre o que perguntava, talvez quisesse apenas fazer rodeios para ter o que falar, ou talvez quisesse saber o que viria primeiro á mente de sua companheira.
Dønø_da_Wyrm- Usuário
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Re: Para as Bordas da Criação
Nada e tudo. Era nisso que ela pensava a cada passo do cavalo pela neve. O corpo não brilhava mais, o sol tinha desaparecido de sua testa. Os olhos voltaram a ter o brilho travesso no lugar da seriedade quase indiferente. A jovem olhava as mãos que seguravam as rédeas, o animal estava livre para fazer a velocidade que bem entendesse, mas ninguém parecia afim de correr ali. A mente dela divagava entre tudo que tinha acontecido, mas pensava em tantas coisas que parecia não pensar nada. Por vezes, se culpava. Se não tivesse insistido, se não tivesse encorajado, jamais teriam ido ate Haafingar, jamais teriam visto o que viram e os seus ainda estariam vivos. Viver entre os humanos agora nem de longe, parecia mais algo que devia desejar.
A neve, o frio, o branco.. era como um pequeno conforto. Uma sensação de alivio e de estar voltando para casa. A cada passo deixavam a cidade para trás e se aproximavam do único lugar onde queria estar naquele instante. Com tudo que estava acostumada a sentir e ver, a viagem não seria um incomodo. A jovem ergueu os olhos ao ouvi-lo e o olhou por alguns instantes antes de responder.
-Não.. acho que seja la o que for, é apenas o começo.
Respondeu. Sendo sobre o que tinha acontecido a eles, ou sobre o que tinha acontecido na cidade, a resposta seria a mesma. Sentia que estava apenas começando, que se tornaria pior. Ela olhou Alfadur, suspirando. Talvez para ver nos olhos dele se também pensava aquilo. Havia outras coisas em que pensava, coisas um pouco mais egoístas.
A neve, o frio, o branco.. era como um pequeno conforto. Uma sensação de alivio e de estar voltando para casa. A cada passo deixavam a cidade para trás e se aproximavam do único lugar onde queria estar naquele instante. Com tudo que estava acostumada a sentir e ver, a viagem não seria um incomodo. A jovem ergueu os olhos ao ouvi-lo e o olhou por alguns instantes antes de responder.
-Não.. acho que seja la o que for, é apenas o começo.
Respondeu. Sendo sobre o que tinha acontecido a eles, ou sobre o que tinha acontecido na cidade, a resposta seria a mesma. Sentia que estava apenas começando, que se tornaria pior. Ela olhou Alfadur, suspirando. Talvez para ver nos olhos dele se também pensava aquilo. Havia outras coisas em que pensava, coisas um pouco mais egoístas.
Niume- Usuário
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Re: Para as Bordas da Criação
- Me pergunto se gostarei ou não do que este começo se tornará...
Suspirou levemente enquanto seguia num trote moderado. Não precisavam correr, não mesmo, e se tivessem fome, poderiam obter comida ali mesmo já que era um ecossistema em que estavam perfeitamente adaptados. Passariam alguns segundos, talvez alguns minutos e Alfadur emparelharia com Niume para poder fita-la de lado com um sorriso amavel no rosto.
- Eu matei aquilo que a matou... digo, na minha visão... eu queria saber por qual motivo eu tive de ver e sentir você morrendo por minha causa. Espero que não tenha sido doloroso para você ter visto aquilo, já que nossos destinos estavam atrelados desse jeito...
Comentou aquilo com um certo pesar. Em meio à toda confusão envolvendo a cidade destruída, as mudanças, o estranho mascarado, Alfadur não teve tempo nem mesmo de pedir desculpas a Niume pelo que ele poderia ter feito em algum momento de uma vida.
Suspirou levemente enquanto seguia num trote moderado. Não precisavam correr, não mesmo, e se tivessem fome, poderiam obter comida ali mesmo já que era um ecossistema em que estavam perfeitamente adaptados. Passariam alguns segundos, talvez alguns minutos e Alfadur emparelharia com Niume para poder fita-la de lado com um sorriso amavel no rosto.
- Eu matei aquilo que a matou... digo, na minha visão... eu queria saber por qual motivo eu tive de ver e sentir você morrendo por minha causa. Espero que não tenha sido doloroso para você ter visto aquilo, já que nossos destinos estavam atrelados desse jeito...
Comentou aquilo com um certo pesar. Em meio à toda confusão envolvendo a cidade destruída, as mudanças, o estranho mascarado, Alfadur não teve tempo nem mesmo de pedir desculpas a Niume pelo que ele poderia ter feito em algum momento de uma vida.
Dønø_da_Wyrm- Usuário
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Re: Para as Bordas da Criação
-Acho que nao teremos escolha, nao é?
Respondeu com um pequeno sorriso. Era bom ter a sensação de ser apenas ela dentro dela mesma. De enxergar graça em algumas pequenas coisas. Niume observou o homem colocar o cavalo mais perto do dela e o sorriso sumiu levemente com a menção daquele assunto. Tinha sim, sido uma imagem dolorosa, uma dor maior do que a de um ferimento, algo como uma decepção, um tristeza maior que o mundo. Mas a visao tinha errado, ela ainda estava vivo, ele estava vivo. A jovem pensou e depois respondeu suavemente.
-Na minha visão... era voce me mantando. Nao.. não foi bom ver aquilo, eu.. eu senti uma dor maior do que tudo que ja tinha sentido antes. Mas.. eu imagino que tambem nao deva ter sido facil para voce.. matar a si mesmo... me ver morrer... Eu me culpei, me senti fraca por não ter podido ajudar.. e desejei ser mais forte, ser bem mais forte, para que pudesse realmente ajudar..
Niume o olhou com um leve sorriso. Tinha ate mesmo se esquecido daquele sonho com toda a confusão, mas a lembrança dele lhe trazia arrepios. Ela respirou fundo e sorriu.
-O que importa é que as coisas mudaram.. estamos vivos.. o destino mudou.
Respondeu com um pequeno sorriso. Era bom ter a sensação de ser apenas ela dentro dela mesma. De enxergar graça em algumas pequenas coisas. Niume observou o homem colocar o cavalo mais perto do dela e o sorriso sumiu levemente com a menção daquele assunto. Tinha sim, sido uma imagem dolorosa, uma dor maior do que a de um ferimento, algo como uma decepção, um tristeza maior que o mundo. Mas a visao tinha errado, ela ainda estava vivo, ele estava vivo. A jovem pensou e depois respondeu suavemente.
-Na minha visão... era voce me mantando. Nao.. não foi bom ver aquilo, eu.. eu senti uma dor maior do que tudo que ja tinha sentido antes. Mas.. eu imagino que tambem nao deva ter sido facil para voce.. matar a si mesmo... me ver morrer... Eu me culpei, me senti fraca por não ter podido ajudar.. e desejei ser mais forte, ser bem mais forte, para que pudesse realmente ajudar..
Niume o olhou com um leve sorriso. Tinha ate mesmo se esquecido daquele sonho com toda a confusão, mas a lembrança dele lhe trazia arrepios. Ela respirou fundo e sorriu.
-O que importa é que as coisas mudaram.. estamos vivos.. o destino mudou.
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Re: Para as Bordas da Criação
- Sinto muito, Niume... sinto mesmo... - Respondeu a ela baixando um pouco o olhar... ele devia de imaginar o quanto fora duro a ela ver aquele que a salvou, que a tirou da morte, tirando sua vida sem demonstrar qualquer remorso. Foi triste e doloroso para Niume e isto fazia Alfadur sentir tal peso, ainda que o destino fosse outro, ainda que seu "eu enlouquecido" tivesse sido morto e negado pela sua nova essência.
- As coisas mudaram, sim... e não morremos como parecia ter sido previsto. Não sei o que eu fiz quando ataquei aquele selo e ergui aquele cajado, não sei o que nos tornamos, mas se o destino mudou uma vez, podemos muda-lo quantas vezes quisermos... não vou deixar que morra, Niume... e não vou deixar que os nossos morram mais uma vez.
Cerrou os olhos e voltou a olhar para frente enquanto seguia o caminho adiante.
- As coisas mudaram, sim... e não morremos como parecia ter sido previsto. Não sei o que eu fiz quando ataquei aquele selo e ergui aquele cajado, não sei o que nos tornamos, mas se o destino mudou uma vez, podemos muda-lo quantas vezes quisermos... não vou deixar que morra, Niume... e não vou deixar que os nossos morram mais uma vez.
Cerrou os olhos e voltou a olhar para frente enquanto seguia o caminho adiante.
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Re: Para as Bordas da Criação
-Nao tem que se desculpar por isso...Eu sei que voce jamais faria aquilo...
Ela sempre tinha acreditado nele e ele sabia disso. Todas as noites em que ele se algemou a cama e teve a desobediente companhia dela, acreditando sempre que ele jamais a machucaria. Era nisso que ela acreditava, que se aquela visao era real, nao era ele, nao o ele que ela conhecia. Talvez o ele, de quem ele sempre falava mas que ela nunca tinha realmente visto.
-Sim. Podemos podemos muda-lo quantas vezes quisermos. Eu nao vou deixar que chegue aquele ponto, eu farei de tudo...
Sorriu, estendendo a mao e tocando gentilmente o braço dele, pouco acima do punho. Os cavalos estavam proximos, permitindo tal açao. Ela o olhou carinhosa e depois o soltou, voltando a observar o caminho a frente. Niume calou-se por varios minutos e sussurrou quando tornou a falar.
-Eu.... eu nao...
Suspirou.
-Nao sou mais humana...
Ela sempre tinha acreditado nele e ele sabia disso. Todas as noites em que ele se algemou a cama e teve a desobediente companhia dela, acreditando sempre que ele jamais a machucaria. Era nisso que ela acreditava, que se aquela visao era real, nao era ele, nao o ele que ela conhecia. Talvez o ele, de quem ele sempre falava mas que ela nunca tinha realmente visto.
-Sim. Podemos podemos muda-lo quantas vezes quisermos. Eu nao vou deixar que chegue aquele ponto, eu farei de tudo...
Sorriu, estendendo a mao e tocando gentilmente o braço dele, pouco acima do punho. Os cavalos estavam proximos, permitindo tal açao. Ela o olhou carinhosa e depois o soltou, voltando a observar o caminho a frente. Niume calou-se por varios minutos e sussurrou quando tornou a falar.
-Eu.... eu nao...
Suspirou.
-Nao sou mais humana...
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Re: Para as Bordas da Criação
Alfadur sorriu ao ouvi-la, gostou daquele toque gentil. Era bom te-la por perto, era bom ter alguém para ser sua confidente, alguém que pudesse recebe-lo em momentos alegres e tristes, que pudesse ouvi-lo e falar com ele. Novamente ele a fitou fazendo um gesto positivo com a cabeça. Ela tinha razão, em tudo... ele jamais deveria feri-la, aquilo que ambos viram nunca deveria acontecer.
- Não é mais humana... - Disse aquilo ainda com um meio sorriso no rosto. Voltou a olhar para frente a seguirem o caminho.
- Sabe... eu sonhei que um dia poderíamos encontrar um modo de libertar meu povo, e quem sabe a mim mesmo dos males da Wyld. Você sempre foi um alvo, aquilo que os nossos sonham em se tornar, pura, humana... mas depois do que vi, penso que talvez eu esteja errado. Você não é mais humana, mas não é menos do que era antes. Eles podem ser assim também, o que são, e terem seu lugar. Meu desejo já não é mais liberta-los do que são, mas do que as pessoas os julgam ser. O povo da Criação não é melhor que nós...
Cerrou os punhos apertando mais as redeas. Tinha um olhar mais firme, mais convicto e determinado, talvez fossem as vozes, os sussurros, seu novo Ser desejando um novo mundo, um orgulho estranho nascido naquele dia que o fazia elevar-se a um status de superioridade e rejeitar os olhares mesquinhos e reprovadores. Lembrar que ele sobreviveu, que Niume sobreviveu, que o povo de Haafingar pereceu, o fazia sentir-se melhor que estes pobres mortais cujas vidas jaziam como cinzas que se desmancham sob qualquer fraca brisa.
- Não é mais humana... - Disse aquilo ainda com um meio sorriso no rosto. Voltou a olhar para frente a seguirem o caminho.
- Sabe... eu sonhei que um dia poderíamos encontrar um modo de libertar meu povo, e quem sabe a mim mesmo dos males da Wyld. Você sempre foi um alvo, aquilo que os nossos sonham em se tornar, pura, humana... mas depois do que vi, penso que talvez eu esteja errado. Você não é mais humana, mas não é menos do que era antes. Eles podem ser assim também, o que são, e terem seu lugar. Meu desejo já não é mais liberta-los do que são, mas do que as pessoas os julgam ser. O povo da Criação não é melhor que nós...
Cerrou os punhos apertando mais as redeas. Tinha um olhar mais firme, mais convicto e determinado, talvez fossem as vozes, os sussurros, seu novo Ser desejando um novo mundo, um orgulho estranho nascido naquele dia que o fazia elevar-se a um status de superioridade e rejeitar os olhares mesquinhos e reprovadores. Lembrar que ele sobreviveu, que Niume sobreviveu, que o povo de Haafingar pereceu, o fazia sentir-se melhor que estes pobres mortais cujas vidas jaziam como cinzas que se desmancham sob qualquer fraca brisa.
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Re: Para as Bordas da Criação
-Nao.. nao foi isso que eu quis dizer..
Sussurrou, percorrendo os dedos pela crina do cavalo antes de voltar a olha-lo. O olhar durou apenas um segundo e novamente voltou a paisagem.
-Nao me sinto menor, por nao ser mais humana. Sabe que eu nunca vi diferença entre mim e os nossos. Sabe que é sempre foi o contrario, que sempre me senti como eles e nao como uma humana... Mas.. eles, voce mesmo disse, eu sempre fui um alvo, aquilo que os nossos sonham em se tornar... Mas, nao sou mais isso agora, eu nao sou mais algo para dar esperança a eles. Temo que.. que me tornar isso, seja la o que for, tire do nosso povo o resto de esperança que tinham...
Niume preocupava-se mais com eles do que com si mesma, sempre tinha sido assim. Se ofendiam seu povo, a ofendiam em dobro. Era mais facil se esquecer de que era humana e sempre tinha sido, até o dia em que Alfadur lhe contou que o povo via nela uma chama de algo a ser alcançado. Nao queria que aquela mudança afetasse os outros mais do que a morte dos que ficaram para trás.
Sussurrou, percorrendo os dedos pela crina do cavalo antes de voltar a olha-lo. O olhar durou apenas um segundo e novamente voltou a paisagem.
-Nao me sinto menor, por nao ser mais humana. Sabe que eu nunca vi diferença entre mim e os nossos. Sabe que é sempre foi o contrario, que sempre me senti como eles e nao como uma humana... Mas.. eles, voce mesmo disse, eu sempre fui um alvo, aquilo que os nossos sonham em se tornar... Mas, nao sou mais isso agora, eu nao sou mais algo para dar esperança a eles. Temo que.. que me tornar isso, seja la o que for, tire do nosso povo o resto de esperança que tinham...
Niume preocupava-se mais com eles do que com si mesma, sempre tinha sido assim. Se ofendiam seu povo, a ofendiam em dobro. Era mais facil se esquecer de que era humana e sempre tinha sido, até o dia em que Alfadur lhe contou que o povo via nela uma chama de algo a ser alcançado. Nao queria que aquela mudança afetasse os outros mais do que a morte dos que ficaram para trás.
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Re: Para as Bordas da Criação
Alfadur a ouviu calmamente e o medo dela era pertinente, pois nenhum daqueles que os aguardavam ansiosos teve a mesma chance que Alfadur e Niume tiveram de se tornarem algo provavelmente superior a tudo que um humano ou um mutante poderiam ser. Eles tinham de lidar com possíveis frustrações e, quem sabe, até mesmo com alguma... revolta. Alfadur cerrou os olhos ainda olhando para frente, pensava nesta possibilidade que para ele devia de ser inaceitável.
- Eles podem se frustrar, podem se decepcionar, mas não podem perder a esperança de terem uma vida digna. Foi por isso que eu os trouxe comigo. Você não é mais uma humana, mas ainda é a Niume que eles tanto amam. Podemos inspira-los de outras formas.
Disse num tom mais firme, claro, não grosseiro ou arrogante, apenas determinado.
- Eles podem se frustrar, podem se decepcionar, mas não podem perder a esperança de terem uma vida digna. Foi por isso que eu os trouxe comigo. Você não é mais uma humana, mas ainda é a Niume que eles tanto amam. Podemos inspira-los de outras formas.
Disse num tom mais firme, claro, não grosseiro ou arrogante, apenas determinado.
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Re: Para as Bordas da Criação
Niume o ouviu. A ela humana precisava daquela firmeza, da determinação de alguem que sabia mais do que ninguem o que assustaria aqueles que ela amava. Sentia medo de que mudassem com ela, de que se afastassem por terem mudado. Sentia medo de outra vez, perder tudo que conhecia como amor. Ela respirou fundo e depois sorriu, assentindo com a cabeça. A mão apertou-se as redeas do cavalo enquanto ela olhava a frente.
-Tem razão. Ainda podemos.
O medo nao era mais torelavel. A insegurança nao era mais aceitavel. "Sol Inconquistavel." Sentia como se pudesse ouvir. "És o grande touro dourado.'
-Tem razão. Ainda podemos.
O medo nao era mais torelavel. A insegurança nao era mais aceitavel. "Sol Inconquistavel." Sentia como se pudesse ouvir. "És o grande touro dourado.'
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Re: Para as Bordas da Criação
- Podemos... e faremos...
Complementou fitando-a de canto, por fim, sorriu agora de um modo mais travesso... mais... desafiador. Sorriu e pouco depois olhou para frente, moveu os braçoes com força batendo as rédeas e fazendo o cavalo dar uma breve empinada para depois galopar velozmente pela trilha coberta de neve. De modo divertido, Alfadur a desafiava para uma corrida ignorando os perigos daquela estrada mortal, pois para eles não havia motivos para temerem tais riscos. Onde todos morreriam de frio ou despencariam para a morte profunda, Alfadur e Niume teriam seu parque de diversões.
Complementou fitando-a de canto, por fim, sorriu agora de um modo mais travesso... mais... desafiador. Sorriu e pouco depois olhou para frente, moveu os braçoes com força batendo as rédeas e fazendo o cavalo dar uma breve empinada para depois galopar velozmente pela trilha coberta de neve. De modo divertido, Alfadur a desafiava para uma corrida ignorando os perigos daquela estrada mortal, pois para eles não havia motivos para temerem tais riscos. Onde todos morreriam de frio ou despencariam para a morte profunda, Alfadur e Niume teriam seu parque de diversões.
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Re: Para as Bordas da Criação
Niume tinha apenas assentido. Ela olhou as arvores e depois novamente para frente e ai apenas ouviu o som do cavalo de Alfadur relinchar. A criatura alva empinou e depois começou a galopar velozmente pela trilha coberta de neve. Niume o olhou, pega de surpresa com aquela atitude, mas logo sorriu negando com a cabeça. Ela cutucou a barriga do animal com os pés e o estimulou com as redeas, fazendo-o disparar tambem por sobre a trilha perigosa. A jovem riu, negando. Adora o fato de que simplesmente, as vezes, ele perdia completamente o juizo.
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Re: Para as Bordas da Criação
"Fraco"
"Você é fraco"
"Uma arma dos deuses"
"Sem o conhecimento"
"Fraco"
Alfadur despertou como que em um salto. Seu coração estava acelerado e as imagens em sua mente eram confusas, distorcidas. Por qualquer razão que desconhecesse, a única palavra que lhe vinha a mente era "máscara".
Haviam se abrigado sob a proteção rústica de um buraco dentro de uma larga rocha. Niume estava deitada em algum lugar próximo e, a frente dele, apenas as cinzas da fogueira de outrora.
Respirou fundo, tentou recompor-se e, foi naquele momento, que ele ouviu o som baixo de um choro, um tanto distante.
- Socorro...
"Fraco"
"Você é fraco"
"Uma arma dos deuses"
"Sem o conhecimento"
"Fraco"
Alfadur despertou como que em um salto. Seu coração estava acelerado e as imagens em sua mente eram confusas, distorcidas. Por qualquer razão que desconhecesse, a única palavra que lhe vinha a mente era "máscara".
Haviam se abrigado sob a proteção rústica de um buraco dentro de uma larga rocha. Niume estava deitada em algum lugar próximo e, a frente dele, apenas as cinzas da fogueira de outrora.
Respirou fundo, tentou recompor-se e, foi naquele momento, que ele ouviu o som baixo de um choro, um tanto distante.
- Socorro...
"Fraco"
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Re: Para as Bordas da Criação
Alfadfur e Niume correriam com seus cavalos intrépidos e velozes por todo dia, sem temores, sem remorso, gozando de um mínimo de felicidade em meio a tantas adversidades. Apenas os dois a desafiarem o frio e os perigos daquela estrada mortal, como se fosse aquele caminho que os desafiasse ousando por obstáculos diante deles. Nada os incomodava, aquele era seu quintal, pequenos animais serviriam de caça fácil de ser alcançada pela hábil Niume enquanto Alfadur apenas os guiava pela neve do qual parecia fazer parte. Logo viria a noite e suas mentes clamavam por descanso ainda que seus corpos pudessem resistir mais tempo de viagem. Alfadur não precisava da luz do dia para seguir em frente na escuridão, mas não seria adequado fazer isto com Niume... não teria muita graça "vence-la" naquela pitoresca corrida, e eles precisavam parar para espairecer.
Ambos pararam ao anoitecer, prepararam uma fogueira que aqueceria Niume e assaria qualquer caça que servisse de jantar. O sono viria a ambos e, uma vez saciados, bastaria repousarem dentro daquela simplória, mas providencial caverna. Então viriam as vozes, mais uma vez a acusa-lo... perturbações diferentes de sua conhecida loucura, sensação de desaforo, orgulho ferido, chegava a ranger os dentes ainda que dormindo como se aquilo lhe fosse um pesadelo. Aquilo o perturbara, muito, a ponto de faze-lo suar mesmo em um ambiente naturalmente gelado. Alfadur despertara num impulso de mover-se e sentar-se. Olhos cerrados, feições severas, com vontade de gritar e xingar alguns nomes indecorosos, porém, refreeou tal impulso já que Niume dormia.
" - Maldição... isso porque é só o começo, não?" - Murmurou baixo para si mesmo até que ouviu aquele breve sussurro, um pedido de socorro que não lhe passaria desapercebido naquele ambiente silencioso. Aquelas vozes o perturbaram, atrapalharam seu sono, mas não o atrapalharam a ouvir aquele som. - Cale a boca! - Reclamou consigo mesmo, como se repreendesse aquela voz irritante para poder ouvir melhor o que fosse que pedisse ajuda.
Alfadur caminharia devagar até Niume e a tocaria nos ombros para acorda-la. Ele poderia ver aquilo sozinho, mas mediante tantas coisas inusitadas, não se arriscaria a deixar Niume sozinha. - Niume... acorde... ouvi vozes lá fora, alguém pedindo ajuda. Desperte! Temos que ver o que é! - Insistia, embora fosse possivel que ela relutasse, afinal, um sono é um sono... não é legal ser acordado no meio da noite assim.
Alfadur iria lá fora buscar entender e enxergar o autor daquele pedido de socorro, com Niume caso ela quisesse mesmo acompanha-lo, mas ele não se afastaria muito da caverna, pois precisava antes entender de onde vinha aquele som.
Ambos pararam ao anoitecer, prepararam uma fogueira que aqueceria Niume e assaria qualquer caça que servisse de jantar. O sono viria a ambos e, uma vez saciados, bastaria repousarem dentro daquela simplória, mas providencial caverna. Então viriam as vozes, mais uma vez a acusa-lo... perturbações diferentes de sua conhecida loucura, sensação de desaforo, orgulho ferido, chegava a ranger os dentes ainda que dormindo como se aquilo lhe fosse um pesadelo. Aquilo o perturbara, muito, a ponto de faze-lo suar mesmo em um ambiente naturalmente gelado. Alfadur despertara num impulso de mover-se e sentar-se. Olhos cerrados, feições severas, com vontade de gritar e xingar alguns nomes indecorosos, porém, refreeou tal impulso já que Niume dormia.
" - Maldição... isso porque é só o começo, não?" - Murmurou baixo para si mesmo até que ouviu aquele breve sussurro, um pedido de socorro que não lhe passaria desapercebido naquele ambiente silencioso. Aquelas vozes o perturbaram, atrapalharam seu sono, mas não o atrapalharam a ouvir aquele som. - Cale a boca! - Reclamou consigo mesmo, como se repreendesse aquela voz irritante para poder ouvir melhor o que fosse que pedisse ajuda.
Alfadur caminharia devagar até Niume e a tocaria nos ombros para acorda-la. Ele poderia ver aquilo sozinho, mas mediante tantas coisas inusitadas, não se arriscaria a deixar Niume sozinha. - Niume... acorde... ouvi vozes lá fora, alguém pedindo ajuda. Desperte! Temos que ver o que é! - Insistia, embora fosse possivel que ela relutasse, afinal, um sono é um sono... não é legal ser acordado no meio da noite assim.
Alfadur iria lá fora buscar entender e enxergar o autor daquele pedido de socorro, com Niume caso ela quisesse mesmo acompanha-lo, mas ele não se afastaria muito da caverna, pois precisava antes entender de onde vinha aquele som.
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Re: Para as Bordas da Criação
Niume correria atras de Alfadur por todo o dia, as vezes a frente, as vezes a trás, ela não se importava. Ganhando ou perdendo, valia pela diversão e a distração que livrava os pensamentos dos últimos acontecimentos. Eles mereciam aquele pedaço de alegria. Niume adorava correr e sentir o vento em seus cabelos, livrando todo o peso e a sujeira. Sentia-se livre quando corria, como um passáro. Não importava a estrada perigosa que parecia ousada ao se por diante deles, aquela era sua casa e nada podia atingi-los ali. O anoitecer de fato prejudicava um pouco sua visão, mesmo que estivesse acostumada a caçar no escuro, guiada pelos ouvidos e mesmo que o anoitecer em nada prejudicasse a visão do cavalo, não seria tão divertido e não queria correr riscos de perder o único cavalo que tinha.
Ao anoitecer, Niume deixou o animal com Alfadur na pequena caverna encrustada na rocha e o deixou ali, ascendendo a fogueira enquanto iria caçar. A neve e o anoitecer não permitiam nenhuma presa grande e seria de fato um desperdício. Acabou por trazer 3 pequenas lebres, algo que Niume sempre trazia para ele nos dias ruins, talvez porque fosse uma das carnes preferidas dela e imaginava que isso o agradava. Ambos jantaram e em seguida a jovem ajeitou-se em um canto mais ao fundo, evitando o vento da entrada e adormeceu ali sem demora. Só de barriga cheia é que percebia o quanto o corpo físico tinha se cansado.
Ela dormiria tranquilamente até ser acordada por ele. Ainda estava em alerta por tudo que tinha acontecido e sempre dormia atenta quando estava fora do castelo. Os olhos abriram-se imediatamente e ela sentou-se meio que no susto ao ouvi-lo.
-Que? Que aconteceu?
Perguntou, esfregando os olhos. Ela o olhou, inicialmente sem entender porque estava tão afoito, mas logo surpreendeu-se.
-Alguem pedindo ajuda?? Mas...
Ela acabou por se levantar e pegar a espada que tinha deixado no chão. A jovem aproximou-se com ele da entrada da caverna, acompanhando de lado os passos do homem.
-Temos que tomar cuidado.. pode não ser o que.. o que parece ser..
Ela dormiria tranquilamente até ser acordada por ele. Ainda estava em alerta por tudo que tinha acontecido e sempre dormia atenta quando estava fora do castelo. Os olhos abriram-se imediatamente e ela sentou-se meio que no susto ao ouvi-lo.
-Que? Que aconteceu?
Perguntou, esfregando os olhos. Ela o olhou, inicialmente sem entender porque estava tão afoito, mas logo surpreendeu-se.
-Alguem pedindo ajuda?? Mas...
Ela acabou por se levantar e pegar a espada que tinha deixado no chão. A jovem aproximou-se com ele da entrada da caverna, acompanhando de lado os passos do homem.
-Temos que tomar cuidado.. pode não ser o que.. o que parece ser..
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Re: Para as Bordas da Criação
Alfadur alcançava a entrada da caverna e dali observava a tudo meticulosamente. Ele possuía uma vantagem... enxergar no escuro, e se houvesse algo diferente ali, algo que chamasse a atenção minimamente, seus olhos poderiam ser capazes de notar. O aviso de Niume não seria ignorado, afinal, depois de tudo que passaram, o que menos queriam era mais uma surpresa que pudesse ser desagradável. Alfadur a fitou com um semblante bastante sério, claro, condizente com a situação.
- Alguém aqui... à esta hora da noite e sem o devido preparo? Não viverá por muito tempo... se já pede por socorro, é porque a situação é bem ruím, do contrário, poderia ser uma armadilha, mas provocada por quem?
Cerrou os olhos, como quem buscasse uma opinião, voltou a olhar adiante, para fora da caverna em busca de algo relevante que seus olhos poderiam notar naquela escuridão. Ainda não fazia menção de esboçar algo mais defensivo, mas sua espada estava ali presa à cintura, pronta para ser usada caso necessário fosse.
- Alguém aqui... à esta hora da noite e sem o devido preparo? Não viverá por muito tempo... se já pede por socorro, é porque a situação é bem ruím, do contrário, poderia ser uma armadilha, mas provocada por quem?
Cerrou os olhos, como quem buscasse uma opinião, voltou a olhar adiante, para fora da caverna em busca de algo relevante que seus olhos poderiam notar naquela escuridão. Ainda não fazia menção de esboçar algo mais defensivo, mas sua espada estava ali presa à cintura, pronta para ser usada caso necessário fosse.
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Re: Para as Bordas da Criação
Niume se apressou a ficar de pé. Os dedos alcançaram a espada no chão e a prenderam junto a cintura enquanto seguia para junto de Alfadur na direção da entrada. Ela ficou ao lado dele, observando a escuridão da noite junto a boca da caverna. A jovem suspirou, olhando-o com o mesmo semblante serio.
-Vamos encontra-lo antes que morra, mas com o devido cuidado. Aquele estranho sabia nossos nomes, ele nos conhecia. Parecia ter esperado por nós. O que quer que tenha nos feito isso, podia estar tambem esperando por nós. Se um estranho pode nos conhecer, quem garante que essa pessoa a pedir ajuda tambem nao esteja esperando por nós la fora? Pelo sim e pelo não... Agora, nossas vidas são mais importantes...
Ela o olhou seria e depois deu um passo adiante. Ou iam ajudar, ou ficariam parados ali e para ficarem parados, ela optaria por ir dormir. Entao, deu o primeiro passo em sentido a ajuda. Um passo cauteloso, apertando a mao ao cabo da espada.
-Vamos encontra-lo antes que morra, mas com o devido cuidado. Aquele estranho sabia nossos nomes, ele nos conhecia. Parecia ter esperado por nós. O que quer que tenha nos feito isso, podia estar tambem esperando por nós. Se um estranho pode nos conhecer, quem garante que essa pessoa a pedir ajuda tambem nao esteja esperando por nós la fora? Pelo sim e pelo não... Agora, nossas vidas são mais importantes...
Ela o olhou seria e depois deu um passo adiante. Ou iam ajudar, ou ficariam parados ali e para ficarem parados, ela optaria por ir dormir. Entao, deu o primeiro passo em sentido a ajuda. Um passo cauteloso, apertando a mao ao cabo da espada.
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Re: Para as Bordas da Criação
Então que fossem, afinal, Alfadur ainda era aquela pessoa generosa cheia de sonhos bons, que desejava viver num mundo onde as pessoas pudessem viver em paz. Alguém assim não deixaria um perdido desamparado e tal situação até mesmo o fazia lembrar-se de Niume, tão pequena, sendo trazida a ele há ao anos atrás depois de uma terrível tragédia.
- Não temos como saber o que nos espera, mas não é justo deixar que alguém morra porque não tivemos coragem de andar em nosso próprio jardim...
Ele riu um pouco, pois falava aquilo como quem falasse da própria casa, afinal, aquelas terras eram naturalmente deles, ali eles viviam, dali tiravam seu sustento, Era onde viviam por muitos anos e não seria um choro seguido de um pedido de socorro que os fariam fraquejar. Agora, ele daria passos adiante, seguiria na direção de onde ouviu aquele som ainda tentando ver algo mais com seus olhos que chegavam a brilhar um pouco devido à famigerada mutação.
- Não temos como saber o que nos espera, mas não é justo deixar que alguém morra porque não tivemos coragem de andar em nosso próprio jardim...
Ele riu um pouco, pois falava aquilo como quem falasse da própria casa, afinal, aquelas terras eram naturalmente deles, ali eles viviam, dali tiravam seu sustento, Era onde viviam por muitos anos e não seria um choro seguido de um pedido de socorro que os fariam fraquejar. Agora, ele daria passos adiante, seguiria na direção de onde ouviu aquele som ainda tentando ver algo mais com seus olhos que chegavam a brilhar um pouco devido à famigerada mutação.
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Re: Para as Bordas da Criação
- Socorro...
O grito de auxílio tornava-se mais fraco, mas não fraco o suficiente para impedir Alfadur e Nimue de encontrarem o que quer que estivesse os chamando.
Aproximaram-se a passos vagarosos. Aquela parte da planície era tomada por uma leve névoa, que diminuia o campo de visão.
Quando os detalhes começaram a se tornar mais claros, perceberam o que parecia ser alguma espécie de acampamento. No chão haviam marcas que davam a entender que houvera um combate, madeira estilhaçada, objetos partidos, respingos de sangue. Alfadur fez um som seco quando seu pé esmagou o que restava de uma luneta.
Sacas rasgadas de arroz e especiarias esalhadas. Sinais de que algo havia sido arrastad.
- Socorro...
E no centro, próximo ao que restava das brasas de uma fogueira, um corpo de traços e contornos femininos estava caído, estendido, com o rosto deitado sobre um dos braços e os cabelos negros e bagunçados cobrindo-lhe a face.
Alfadur, em seu íntimo, sentiua uma estranha sensação. Algo, nele, dizia que ela era do mesmo sangue que ele.
O grito de auxílio tornava-se mais fraco, mas não fraco o suficiente para impedir Alfadur e Nimue de encontrarem o que quer que estivesse os chamando.
Aproximaram-se a passos vagarosos. Aquela parte da planície era tomada por uma leve névoa, que diminuia o campo de visão.
Quando os detalhes começaram a se tornar mais claros, perceberam o que parecia ser alguma espécie de acampamento. No chão haviam marcas que davam a entender que houvera um combate, madeira estilhaçada, objetos partidos, respingos de sangue. Alfadur fez um som seco quando seu pé esmagou o que restava de uma luneta.
Sacas rasgadas de arroz e especiarias esalhadas. Sinais de que algo havia sido arrastad.
- Socorro...
E no centro, próximo ao que restava das brasas de uma fogueira, um corpo de traços e contornos femininos estava caído, estendido, com o rosto deitado sobre um dos braços e os cabelos negros e bagunçados cobrindo-lhe a face.
Alfadur, em seu íntimo, sentiua uma estranha sensação. Algo, nele, dizia que ela era do mesmo sangue que ele.
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Re: Para as Bordas da Criação
Quem eram aquelas pessoas? Quem eram aqueles viajantes? Na medida em que caminhavam, Alfadur parecia ter certeza de que seu "alvo" não era uma única pessoa perdida e desamparada que poderia também ser o autor de uma armadilha. Todas aquelas coisas pelo chão, sinais de acampamento, objetos que ele próprio pisava e terminava de quebrar sem querer, rastros de sangue, rastros de armações de barracas, rastros de alimentos levados embora, tudo levava a crer que se tratava de um grupo de viajantes que foi atacado por alguém, mas quem? Ladrões? Poderiam ser humanos buscando comércio distante e que foram atacados por ladrões, sim, era possível pelos grãos no chão fazendo um rastro, mas Alfadur não conhecia grupos de salteadores naquelas terras, até porque os próprios ladrões poderiam ser alvos do clima implacável. Alguém ou alguma coisa deu cabo à vida daquelas pessoas antes que o inverno quase constante o fizesse, mas quem poderia ter sido capaz de fazer tal coisa sem também tornar-se vítima do ambiente e ainda usurpar bens?
- Veja! Há alguém ali! - Apontou Alfadur para a mulher deitada e caminhou até ela a passos mais acelerados se agaixando para analisar seu estado, por fim, tocou e moveu os cabelos dela procurando ver seu rosto. Naquele instante Alfadur sentiu algo diferenciado entre ele e a estranha, embora fosse difícil julgar de onde viria tal semelhança. Seria ela também filha de um dos senhores do caos? Seria ela algum tipo de parente? Alfadur não se lembrava de terem lhe revelado parentesco com humanos ou mestiços, ele apenas sabia que poderia ser possível, mas nunca sentiu-se próximo a alguém que ele pudesse considerar como parte de uma família por questões de sangue. Era estranho, sim, pois sentia-se familiar, mas teria de esquecer isto por enquanto pois sabia que precisava ajuda-la ou ela morreria, talvez pelo frio, talves por possíveis feridas... ele não tinha como saber se esta mulher possuía mutações que lhe garantisse alguma vantagem territorial.
Alfadur a tomaria nos braços e fitaria Niume em seguida. - Vamos leva-la para a caverna... não adianta fazer perguntas agora, não sem termos certeza de que ela vai sobreviver. - Disse ele a Niume, algo bastante óbvio por sinal, pois naquele estado, sabe-se lá que respostas a estranha lhes daria. Talvez, sendo cuidada, aquecida, alimentada, ela pudesse sentir-se melhor e explicar melhor o que aconteceu com sua gente.
- Veja! Há alguém ali! - Apontou Alfadur para a mulher deitada e caminhou até ela a passos mais acelerados se agaixando para analisar seu estado, por fim, tocou e moveu os cabelos dela procurando ver seu rosto. Naquele instante Alfadur sentiu algo diferenciado entre ele e a estranha, embora fosse difícil julgar de onde viria tal semelhança. Seria ela também filha de um dos senhores do caos? Seria ela algum tipo de parente? Alfadur não se lembrava de terem lhe revelado parentesco com humanos ou mestiços, ele apenas sabia que poderia ser possível, mas nunca sentiu-se próximo a alguém que ele pudesse considerar como parte de uma família por questões de sangue. Era estranho, sim, pois sentia-se familiar, mas teria de esquecer isto por enquanto pois sabia que precisava ajuda-la ou ela morreria, talvez pelo frio, talves por possíveis feridas... ele não tinha como saber se esta mulher possuía mutações que lhe garantisse alguma vantagem territorial.
Alfadur a tomaria nos braços e fitaria Niume em seguida. - Vamos leva-la para a caverna... não adianta fazer perguntas agora, não sem termos certeza de que ela vai sobreviver. - Disse ele a Niume, algo bastante óbvio por sinal, pois naquele estado, sabe-se lá que respostas a estranha lhes daria. Talvez, sendo cuidada, aquecida, alimentada, ela pudesse sentir-se melhor e explicar melhor o que aconteceu com sua gente.
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Re: Para as Bordas da Criação
Os passos eram cuidadosos, não tinham porque serem de outra forma. Conhecia a neve traiçoeira, o terreno traiçoeiro, mas não era com eles que ela se preocupava e sim com o que chamava por eles. Podia ser uma armadilha e não se sentia disposta a outro conflito agora. Niume seguia bem ao lado de Alfadur, observando o cenário que logo extendeu-se diante deles. Ela suspirou, observando a terra pisoteada pelo conflito, o sangue manchando a neve , destroços, coisas restantes do que havia sobrado de um acampamento. Ela não entendia, em todos aqueles anos, podia contar nos dedos as vezes em que encontrou viajantes em suas caçadas, homens solitários, grupos pequenos tentando sair do gelo, mas não se lembrava jamais de ter visto um grupo grande, um acampamento como aquele e ainda menos, lembrava-se de ter ouvido falar de um ataque como aquele. Poucos eram os que habitavam aquelas terras e a maioria deles estava no castelo de gelo onde moravam.
Niume se abaixou enquanto Alfadur seguia um pouco a frente. Os dedos nus tocaram a neve manchada, observando as pegadas sobre o chão. Era uma boa caçadora, conhecia as pegadas da maioria dos animais, podia identificar se estavam a cavalo ou se estavam a pé, assim como podia pelas pegadas, saber para que direção estavam indo. Em pegadas frescas isso seria fácil, já que a neve se marca com profundidade, mas identificar pegadas já quase cobertas, era serviço de olhos atentos.
Quando o ouviu, Niume levantou-se e apressou-se para alcançar o homem. Ela parou atrás dele, apoiando-se na espada e se abaixando. A jovem passou o olhos pela mulher, para ela, parecia apenas uma mulher comum. Percorreu seu corpo em busca de algum grave ferimento.
-Esta viva?
Perguntou ela, mesmo que a resposta tenha se tornado obvia quando ele a pegou nos braços. Niume levantou-se também e olhou o homem, assentindo.
-Eu vou dar uma volta, ver se encontro mais alguém vivo por aqui..
Ela suspirou, olhando-o uma ultima vez. Em seguida olhou a mulher que ele tinha nos braços. Não parecia em estado de representar nenhum perigo, talvez tivesse sorte de sobreviver ferida ao frio. Além do mais, Alfadur era melhor guerreiro do que Niume, ele poderia se cuidar sem ela por algum tempo. Niume tirou a espada do chão e deu as costas, começando a caminhar novamente para seguir por entre o acampamento.
Niume se abaixou enquanto Alfadur seguia um pouco a frente. Os dedos nus tocaram a neve manchada, observando as pegadas sobre o chão. Era uma boa caçadora, conhecia as pegadas da maioria dos animais, podia identificar se estavam a cavalo ou se estavam a pé, assim como podia pelas pegadas, saber para que direção estavam indo. Em pegadas frescas isso seria fácil, já que a neve se marca com profundidade, mas identificar pegadas já quase cobertas, era serviço de olhos atentos.
Quando o ouviu, Niume levantou-se e apressou-se para alcançar o homem. Ela parou atrás dele, apoiando-se na espada e se abaixando. A jovem passou o olhos pela mulher, para ela, parecia apenas uma mulher comum. Percorreu seu corpo em busca de algum grave ferimento.
-Esta viva?
Perguntou ela, mesmo que a resposta tenha se tornado obvia quando ele a pegou nos braços. Niume levantou-se também e olhou o homem, assentindo.
-Eu vou dar uma volta, ver se encontro mais alguém vivo por aqui..
Ela suspirou, olhando-o uma ultima vez. Em seguida olhou a mulher que ele tinha nos braços. Não parecia em estado de representar nenhum perigo, talvez tivesse sorte de sobreviver ferida ao frio. Além do mais, Alfadur era melhor guerreiro do que Niume, ele poderia se cuidar sem ela por algum tempo. Niume tirou a espada do chão e deu as costas, começando a caminhar novamente para seguir por entre o acampamento.
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Re: Para as Bordas da Criação
- Tudo bem... só não demore. Te espero na caverna!
Alfadur concordou com Niume, afinal, havia muita coisa a se olhar naquele acampamento destruído e certamente Niume era bem mais capaz de faze-lo. Após levantar-se, tratou então de seguir o caminho de volta até a caverna para tentar dar algum descanso à mulher enquanto Niume fazia uma busca minuciosa pelo lugar.
Alfadur concordou com Niume, afinal, havia muita coisa a se olhar naquele acampamento destruído e certamente Niume era bem mais capaz de faze-lo. Após levantar-se, tratou então de seguir o caminho de volta até a caverna para tentar dar algum descanso à mulher enquanto Niume fazia uma busca minuciosa pelo lugar.
Última edição por Dønø_da_Wyrm em Sex Mar 02 2012, 22:50, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Ajuste de cena)
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Re: Para as Bordas da Criação
-Não vou demorar..
Prometeu ela, já caminhando de costas para ele. Niume percorreria todo o acampamento, ou o que tinha restado dele. Abaixava-se perto dos corpos que parecessem inteiros , conferindo pulso ou para conferir alguma marca na neve. Verificaria os restos das tendas, levantando os tecidos com a ponta da espada, procurando algum corpo escondido ou qualquer objeto que parecesse relevante.
Havia muita coisa para se olhar, mas a maioria estava completamente destruída. Não procurava por nada de valor, toda a riqueza de que precisava esperava por ela no castelo e por riqueza, referia-se a seu quarto, ao povo, a vida que conhecia. Entre os detroços, procuraria mais por qualquer resquício de alguem ainda vivo além da mulher, procuraria também algumas roupas para substituir as rasgadas da outra, mas duvida que fosse encontrar algo inteiro por ali, assim como qualquer alimento deixado para trás que pudesse ser consumido. Por ultimo, procuraria os rastros, queria saber que direção os saqueadores tinham seguido e só depois, faria menção de seguir novamente para a caverna.
Prometeu ela, já caminhando de costas para ele. Niume percorreria todo o acampamento, ou o que tinha restado dele. Abaixava-se perto dos corpos que parecessem inteiros , conferindo pulso ou para conferir alguma marca na neve. Verificaria os restos das tendas, levantando os tecidos com a ponta da espada, procurando algum corpo escondido ou qualquer objeto que parecesse relevante.
Havia muita coisa para se olhar, mas a maioria estava completamente destruída. Não procurava por nada de valor, toda a riqueza de que precisava esperava por ela no castelo e por riqueza, referia-se a seu quarto, ao povo, a vida que conhecia. Entre os detroços, procuraria mais por qualquer resquício de alguem ainda vivo além da mulher, procuraria também algumas roupas para substituir as rasgadas da outra, mas duvida que fosse encontrar algo inteiro por ali, assim como qualquer alimento deixado para trás que pudesse ser consumido. Por ultimo, procuraria os rastros, queria saber que direção os saqueadores tinham seguido e só depois, faria menção de seguir novamente para a caverna.
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Re: Para as Bordas da Criação
A mulher virou a sua face em direção à Alfadur e, quando o fez, ele pode ver os traços finos e delicados de uma típica beleza do norte. A pele clara, os olhos acizentados e os longos cabelos. Ela o olhou, com um sorriso tenro e então segredou-lhe alguma coisa a qual Alfadur foi incapaz de ouvir de início.
No instante seguinte o uivo de um lobo rasgou o fúnebre silêncio. Uivo acompanhado por outros até que pouco a pouco surgiram. Cerca de 06 lobos circundavam o acampamento e, junto deles, a imagem de ao menos 12 homens, devidamente armados e armadurados com armaduras de couro e mantos de pele de animal.
Quando niume buscasse dentro de uma tenda, sentiria a lâmina fria em seu pescoço.
- Dei hor.
A língua úmida do homem esfregaria por trás de sua orelha, enquanto ele a empurrava para fora da tenda, ficando a vista de todos.
- Seja espertos.
Um homem magricela, envolto em pele de animal e um sorriso largo e cínico fez sua voz ser ouvida. Ficava atrás do bando de homens e, aparentemente, aqueles eram suas espadas.
No instante seguinte o uivo de um lobo rasgou o fúnebre silêncio. Uivo acompanhado por outros até que pouco a pouco surgiram. Cerca de 06 lobos circundavam o acampamento e, junto deles, a imagem de ao menos 12 homens, devidamente armados e armadurados com armaduras de couro e mantos de pele de animal.
Quando niume buscasse dentro de uma tenda, sentiria a lâmina fria em seu pescoço.
- Dei hor.
A língua úmida do homem esfregaria por trás de sua orelha, enquanto ele a empurrava para fora da tenda, ficando a vista de todos.
- Seja espertos.
Um homem magricela, envolto em pele de animal e um sorriso largo e cínico fez sua voz ser ouvida. Ficava atrás do bando de homens e, aparentemente, aqueles eram suas espadas.
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