Introdução: Deuses e Homens
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Above and Beyond :: Play By Post: Storyteller System (White Wolf) :: Exalted: Deuses e Homens :: Per Ardua Ad Astra (Cenário) :: Introdução: A Solidão dos Homens
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Até que Hector, pura e simplesmente, pareceu despertar de novo. Havia levado um instante no qual parecia ter "saído do ar", como se estivesse lá, observando-os, mas também não estivesse. Piscou algumas vezes e vislumbrou Charlie - e, com um único movimento, deu uma passada larga em direção da criaturinha estranha que havia deixado o cadáver do homem em frente a ele e lhe envolveu o corpo magro em um braço de urso, erguendo o menino do chão e apertando-o contra si.
- Achei que 'cê tinha morrido, seu filho da puta! - ele exclamou, antes de soltá-la e dar um passo para trás, olhando em volta mais uma vez. Escovou a barba negra com os dedos, olhando para todos - Alfadur, Niume, Vaan. Pessoas diferentes. Todos haviam.. mudado. Muito. Charlie parecia um maldito gato. Imaginava como ele próprio deveria estar diferente.
E então, como que de súbito, notou sua nudez - e olhou em volta por um momento, antes de abaixar-se perto do homem da própria guarda, morto ao seu lado. Depositou o martelo no chão por um instante. - Lamento tanto. - murmurou, enquanto tirava-lhe o manto negro, e enrolava-a na cintura, como uma toalha.
Ergueu-se, e ouviu a pergunta de Charlie. Respirou fundo. - Vou para casa. - disse. - Para a Fortaleza Vermelha. O que quer que tenha acontecido aqui não acabou, Charlie.. E o que que quer que tenha acontecido conosco.. - e olhou as próprias mãos por um momento. - O qe quer que tenha acontecido conosco é só o começo. Vamos precisar de um exército. O exército do meu pai. Nosso exército, criança.
E bufou. - Mas antes, aos corpos. Esses homens merecem um enterro digno. - sugeriu, enquanto começava a, junto de Charlie, procurar pelos cinco membros faltantes de sua guarda pessoal. Ignorou os outros sobreviventes. O que tinham para discutir..?
- Achei que 'cê tinha morrido, seu filho da puta! - ele exclamou, antes de soltá-la e dar um passo para trás, olhando em volta mais uma vez. Escovou a barba negra com os dedos, olhando para todos - Alfadur, Niume, Vaan. Pessoas diferentes. Todos haviam.. mudado. Muito. Charlie parecia um maldito gato. Imaginava como ele próprio deveria estar diferente.
E então, como que de súbito, notou sua nudez - e olhou em volta por um momento, antes de abaixar-se perto do homem da própria guarda, morto ao seu lado. Depositou o martelo no chão por um instante. - Lamento tanto. - murmurou, enquanto tirava-lhe o manto negro, e enrolava-a na cintura, como uma toalha.
Ergueu-se, e ouviu a pergunta de Charlie. Respirou fundo. - Vou para casa. - disse. - Para a Fortaleza Vermelha. O que quer que tenha acontecido aqui não acabou, Charlie.. E o que que quer que tenha acontecido conosco.. - e olhou as próprias mãos por um momento. - O qe quer que tenha acontecido conosco é só o começo. Vamos precisar de um exército. O exército do meu pai. Nosso exército, criança.
E bufou. - Mas antes, aos corpos. Esses homens merecem um enterro digno. - sugeriu, enquanto começava a, junto de Charlie, procurar pelos cinco membros faltantes de sua guarda pessoal. Ignorou os outros sobreviventes. O que tinham para discutir..?
Sarx- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Já estava se movendo para procurar os outros corpos, quando Hector lhe agarrou daquele jeito. Charlie arregalou os olhos, desconfortável com aquilo, fora que Hector estava um bocado mais alto. Resmungou alguma coisa que parecia um xingamento.
Caiu de pé quando Hector lhe soltou, e arrumou os trapos que haviam se tornado suas roupas. Após recolherem os corpos, Charlie atentou-se ao que era dito.
- Seu pai nunca vai ceder o exercito para o que quer que seja relacionado a nós, Hector. - Afirmou o assassino, antes de mover. Arrumou os corpos um a um lado a lado. - Fogo? - Perguntou.
Caiu de pé quando Hector lhe soltou, e arrumou os trapos que haviam se tornado suas roupas. Após recolherem os corpos, Charlie atentou-se ao que era dito.
- Seu pai nunca vai ceder o exercito para o que quer que seja relacionado a nós, Hector. - Afirmou o assassino, antes de mover. Arrumou os corpos um a um lado a lado. - Fogo? - Perguntou.
Rosenrot- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
(OBS: Eu não estou lendo as ações. Farei apenas no final de semana. Portanto, caso haja algo que precise da minha atenção, DESTAQUEM em cor e tamanho diferente.)
VAAN
"O que pode nos contar agora?".
Era uma pergunta engraçada.
Sora ainda estava caído no chão quando seus olhos encararam aquele céu enegrecido e sem estrelas. A pouca iluminação que restava era causada por algumas brasas que ainda ardiam, em residências, decorrentes do combate travado, ou de tochas e archotes. Além destas, ainda restava o brilho que aqueles estranhos emanavam. Vaan, Charlie, Alfadur, Niume, Hector, Alexander... pensando bem, ele estava no meio de um verdadeiro holofote ao perceber que o céu escuro que ele via, nada mais era do que a extensão do Anima, ainda incontido, de Vaan.
Sorriu e, quando o fez, sentiu a mandíbula doer.
Respirava com dificuldade. Olhou na direção de seu corpo e pôde ver os diversos ferimentos que havia recebido. Estava com as vestes empapadas em sangue e a armadura havia sido destroçada no peito e no ombro. Sua arma havia se partido em pedaços.
Fechou os olhos, respirou fundo e forçou-se a ficar de pé, percebendo, no processo, que um punhal escorragava de sua mão. Viu o corpo do garoto e, quando o fez, não pôde conter uma expressão de frustração e desprezo em seus lábios. Com quem se frustrava e o que desprezava, por sua vez, não estava claro.
- E o que te faz pensar que... - sentiu um osso estralar enquanto se endireitava - filho da puta... - resmungou.
Levou a mão esquerda até a costela direita e a pressionou apenas o suficiente para constatar que havia algum osso ali que estava quebrado.
- Eu não sei quem Voz dos Antigos procurava. Não sei como ele teceu a essência naquela arma, durante o ritual. São perguntas sem respostas e você sabe que são sem respostas.
Cuspiu sangue em direção ao chão. Sora era jovem, mas tinha uma expressão dura e um olhar penetrante, inquisidor. Era como se analisasse e julgasse cada ato, cada gesto à sua volta.
- Algumas coisas são meramente obras do destino. Qual destino está em jogo aqui... isso sim é uma pergunta interessante.
Era incapaz de ficar de pé. Recuou alguns passos até recostar em uma das estátuas, agora se dando conta das "criaturas" que haviam saído de dentro das esculturas.
Franziu o cenho. Olhou, viu o homem sem roupas, viu o aspecto "divino" de cada um deles e, com isso, sorriu, mais uma vez. Um sorriso doloroso.
- Anathemas. Meu dia não consegue ficar melhor que isso.
VAAN
"O que pode nos contar agora?".
Era uma pergunta engraçada.
Sora ainda estava caído no chão quando seus olhos encararam aquele céu enegrecido e sem estrelas. A pouca iluminação que restava era causada por algumas brasas que ainda ardiam, em residências, decorrentes do combate travado, ou de tochas e archotes. Além destas, ainda restava o brilho que aqueles estranhos emanavam. Vaan, Charlie, Alfadur, Niume, Hector, Alexander... pensando bem, ele estava no meio de um verdadeiro holofote ao perceber que o céu escuro que ele via, nada mais era do que a extensão do Anima, ainda incontido, de Vaan.
Sorriu e, quando o fez, sentiu a mandíbula doer.
Respirava com dificuldade. Olhou na direção de seu corpo e pôde ver os diversos ferimentos que havia recebido. Estava com as vestes empapadas em sangue e a armadura havia sido destroçada no peito e no ombro. Sua arma havia se partido em pedaços.
Fechou os olhos, respirou fundo e forçou-se a ficar de pé, percebendo, no processo, que um punhal escorragava de sua mão. Viu o corpo do garoto e, quando o fez, não pôde conter uma expressão de frustração e desprezo em seus lábios. Com quem se frustrava e o que desprezava, por sua vez, não estava claro.
- E o que te faz pensar que... - sentiu um osso estralar enquanto se endireitava - filho da puta... - resmungou.
Levou a mão esquerda até a costela direita e a pressionou apenas o suficiente para constatar que havia algum osso ali que estava quebrado.
- Eu não sei quem Voz dos Antigos procurava. Não sei como ele teceu a essência naquela arma, durante o ritual. São perguntas sem respostas e você sabe que são sem respostas.
Cuspiu sangue em direção ao chão. Sora era jovem, mas tinha uma expressão dura e um olhar penetrante, inquisidor. Era como se analisasse e julgasse cada ato, cada gesto à sua volta.
- Algumas coisas são meramente obras do destino. Qual destino está em jogo aqui... isso sim é uma pergunta interessante.
Era incapaz de ficar de pé. Recuou alguns passos até recostar em uma das estátuas, agora se dando conta das "criaturas" que haviam saído de dentro das esculturas.
Franziu o cenho. Olhou, viu o homem sem roupas, viu o aspecto "divino" de cada um deles e, com isso, sorriu, mais uma vez. Um sorriso doloroso.
- Anathemas. Meu dia não consegue ficar melhor que isso.
25Slash7- Administrador
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Niume pareceu não perceber a severidade nas palavras dele, se as percebeu, não se incomodou, aquele orgulho era algo que existia nela também, sentia-o com imensa clareza. A jovem concordou com ele, fazendo um aceno positivo com a cabeça. Não queria ser a heroína, não se importava em salvar uma cidade morta, ainda menos uma cidade que os tinha desejado mal, mas sentia que devia, sentia que ele estava certo, que se nada fizesse, seria como eles e esse lado se sobrepunha a qualquer outro pensamento, esse lado a dominava.
Em silencio ela observou Vaan questionar o garoto ainda caído no chão enquanto ouvia a conversa entre Charlie e Hector. Ela tornou a assentir e voltou os olhos a Alfadur.
-Eles tem razão. O que quer que tenha acontecido aqui é só o começo.. Agora somos poucos, não podemos enfrentar sozinhos aquilo que não conhecemos. Nem mesmo sabemos o que... nem mesmo sabemos o que aconteceu conosco aqui. Todos os sobreviventes mudaram, talvez, devêssemos nos reunir..Não seremos de nenhuma ajuda se estivermos mortos...
Disse e desviou os olhos dos dele. Ela passou os olhos pelos mortos que ambos recolhiam, sem parecer sentir tristeza ou pena. A morte parecia algo comum.
-Vamos também dar aos nossos um fim digno..
Ela desceu os pequenos degrais e deu alguns passos por entre os corpos, observando, reconhecia os seus a distancia, cada um deles. Mas os passos logo pararam. A conversa entre Vaan e Sora tornava-se audível agora que o garoto começara a falar com dificuldades. O que era dito não fazia sentido a ela, assim como o que tinha acontecido antes. Mas algo dito por ele tinha um sentido, um sentido que ela não conhecia, mas que fez seu sangue arder irritado. A mão apertou-se a espada com aquela sensação e voz soou mais seria e irritada quando deu alguns passos para mais perto dos dois.
-Do que foi que você nos chamou?
Perguntou a SORA, cerrando os olhos.
Em silencio ela observou Vaan questionar o garoto ainda caído no chão enquanto ouvia a conversa entre Charlie e Hector. Ela tornou a assentir e voltou os olhos a Alfadur.
-Eles tem razão. O que quer que tenha acontecido aqui é só o começo.. Agora somos poucos, não podemos enfrentar sozinhos aquilo que não conhecemos. Nem mesmo sabemos o que... nem mesmo sabemos o que aconteceu conosco aqui. Todos os sobreviventes mudaram, talvez, devêssemos nos reunir..Não seremos de nenhuma ajuda se estivermos mortos...
Disse e desviou os olhos dos dele. Ela passou os olhos pelos mortos que ambos recolhiam, sem parecer sentir tristeza ou pena. A morte parecia algo comum.
-Vamos também dar aos nossos um fim digno..
Ela desceu os pequenos degrais e deu alguns passos por entre os corpos, observando, reconhecia os seus a distancia, cada um deles. Mas os passos logo pararam. A conversa entre Vaan e Sora tornava-se audível agora que o garoto começara a falar com dificuldades. O que era dito não fazia sentido a ela, assim como o que tinha acontecido antes. Mas algo dito por ele tinha um sentido, um sentido que ela não conhecia, mas que fez seu sangue arder irritado. A mão apertou-se a espada com aquela sensação e voz soou mais seria e irritada quando deu alguns passos para mais perto dos dois.
-Do que foi que você nos chamou?
Perguntou a SORA, cerrando os olhos.
Niume- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Quando Sora conseguiu levantar um pouco seu rosto, ele pôde notar que Vaan estava próxima a ele, olhando-o de volta com o mesmo olhar que ele enviava a ela e aos presentes: aquele olhar inquisitor, que parecia cortar objetos e pessoas ao meio, apenas para conseguir descobrir a verdade. E ele sentiu que aquela era a real essência da garota, que buscava todos os segredos do mundo, principalmente os da morte e todo seu processo. Cortaria até o véu da Criação atrás das respostas. Seus olhos estavam agora de um negro tão profundo quanto o céu que Sora contemplava. A Essência lilás podia ser vista em contrastes com o negro de sua íris, enquanto ela dançava nos olhos da menina. Quando Vaan dava um passo, era como uma ordem para tudo ser revelado. Conteve sua Essência, ainda tinha medo de utilizá-la, como os outros faziam. Sua incerteza a encurralava.
-..... - Vaan continuava a encara-lo enquanto o homem praquejava e dava respostas atravessadas. Ela simplesmente ajoelhou-se, para que Sora pudesse vê-la nos olhos. Ele podia sentir algo de poderoso nela, mas também, algo quebrado. Destino? Estava perdendo a fé no que chamavam de destino. Ela apontou o menino morto com o queixo.
-Por que então matou ele?
Sem desviar o olhar de Sora, ela falou em voz alta, respondendo a Niume.
-Anathema.
Agora ela se levantava, olhando Niume e os outros.
-Ele nos chamou de Anathema. Já ouvi essa palavra antes, mas não aqui.
E ela lembrou-se de Iron ter pronunciado algo sobre isso, e foi lá também que ouvira algo sobre as partículas douradas de Niume. Lembrou-se também dos horríveis sonhos com aquele tipo de partículas...
Vaan ergueu seu olhar para o céu. Talvez devessem sair dalí e procurar mais respotas, mas onde? Já não possuía mais ligações que pdoeriam ajudá-la, nem na Criação ou fora de suas fronteiras. tentava se recordar, mas tudo parecia perdido, sem sentido. Levou sua mão até a testa, pensativa.
-..... - Vaan continuava a encara-lo enquanto o homem praquejava e dava respostas atravessadas. Ela simplesmente ajoelhou-se, para que Sora pudesse vê-la nos olhos. Ele podia sentir algo de poderoso nela, mas também, algo quebrado. Destino? Estava perdendo a fé no que chamavam de destino. Ela apontou o menino morto com o queixo.
-Por que então matou ele?
Sem desviar o olhar de Sora, ela falou em voz alta, respondendo a Niume.
-Anathema.
Agora ela se levantava, olhando Niume e os outros.
-Ele nos chamou de Anathema. Já ouvi essa palavra antes, mas não aqui.
E ela lembrou-se de Iron ter pronunciado algo sobre isso, e foi lá também que ouvira algo sobre as partículas douradas de Niume. Lembrou-se também dos horríveis sonhos com aquele tipo de partículas...
Vaan ergueu seu olhar para o céu. Talvez devessem sair dalí e procurar mais respotas, mas onde? Já não possuía mais ligações que pdoeriam ajudá-la, nem na Criação ou fora de suas fronteiras. tentava se recordar, mas tudo parecia perdido, sem sentido. Levou sua mão até a testa, pensativa.
Valkyrja- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
-Anathema?
A voz pareceu soar ainda mais irritada agora que repetiu a palavra por entre os próprios lábios. Nao sabia o que aquela palavra significava, mas ela a irritava e isso pareceu tornar seu brilho um pouco mais dourado do que estava. Niume olhou para Vaan, reparando nas mudanças que também tinham acontecido com ela. Os olhos duros reparavam a escuridão que ela emanava, a tal essência que estava em todos agora.
-E o que isso significa? Porque ele nos chamou assim?
Perguntou com firmeza, olhando dela para Sora e novamente para ela, que parecia mais disposta a responder. Ela foi viver com Alfadur e os outros quando era muito pequena, tudo que conhecia do mundo vinha das historias que ele contava, tudo que os olhos tinham visto do mundo resumia-se a neve e um castelo na montanha. Aquela palavra era tao nova para ela quanto tudo que acontecia ali.
A voz pareceu soar ainda mais irritada agora que repetiu a palavra por entre os próprios lábios. Nao sabia o que aquela palavra significava, mas ela a irritava e isso pareceu tornar seu brilho um pouco mais dourado do que estava. Niume olhou para Vaan, reparando nas mudanças que também tinham acontecido com ela. Os olhos duros reparavam a escuridão que ela emanava, a tal essência que estava em todos agora.
-E o que isso significa? Porque ele nos chamou assim?
Perguntou com firmeza, olhando dela para Sora e novamente para ela, que parecia mais disposta a responder. Ela foi viver com Alfadur e os outros quando era muito pequena, tudo que conhecia do mundo vinha das historias que ele contava, tudo que os olhos tinham visto do mundo resumia-se a neve e um castelo na montanha. Aquela palavra era tao nova para ela quanto tudo que acontecia ali.
Niume- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Hector não estava dando muita atenção a nada além do que era de sua imediata preocupação - seus homens, Charlie, e a situação em que estavam naquele instante. O jovem moribundo e agonizante não havia chamado sua atenção - era só um homem moribundo e agonizante, não? Só mais um homem moribundo e agonizante, como haviam tantos por alí.
Ouviu o que Charlie perguntava. "Fogo". Não era o costume dos Hrothgar. As fortalezas tinham suas criptas, e nelas eram enterrados os homens que serviram e viveram. Não fogo. Mas a carruagem provavelmente estava quebrada, e não tinham como transportar os corpos de seis cavaleiros para Stormgale.
- Fogo. - ele acentiu com a cabeça. - Empilhamos os nossos e ateamos fogo. Pedirei desculpas a seus espíritos depois. - e farei com que a cripta de Stormgale tenha covas por eles. Vazias, mas covas., pensou.
E então veio a continuação, sobre o exército do pai. Hector sorriu, muito, muito suavemente. - 'Pedir' não faz partes do meu plano, criança.
E então ouviu. Não pode deixar de ouvir - eles simplesmente não paravam de falar. Falavam em se unir, em conseguir um exército... A lealdade deles talvez fosse interessante. Mas falaria sobre isso depois. Antes, ele respondeu. - 'Anathema' é como os com o sangue do Dragão chamam os Deuses do Verão. - ele respondeu. Respirou fundo, antes de abaixar o martelo mais uma vez, e começar a ajudar Charlie a empilhar os corpos, em lugar um pouco mais distanciado.
- Será que os cavalos sobreviveram?
Ouviu o que Charlie perguntava. "Fogo". Não era o costume dos Hrothgar. As fortalezas tinham suas criptas, e nelas eram enterrados os homens que serviram e viveram. Não fogo. Mas a carruagem provavelmente estava quebrada, e não tinham como transportar os corpos de seis cavaleiros para Stormgale.
- Fogo. - ele acentiu com a cabeça. - Empilhamos os nossos e ateamos fogo. Pedirei desculpas a seus espíritos depois. - e farei com que a cripta de Stormgale tenha covas por eles. Vazias, mas covas., pensou.
E então veio a continuação, sobre o exército do pai. Hector sorriu, muito, muito suavemente. - 'Pedir' não faz partes do meu plano, criança.
E então ouviu. Não pode deixar de ouvir - eles simplesmente não paravam de falar. Falavam em se unir, em conseguir um exército... A lealdade deles talvez fosse interessante. Mas falaria sobre isso depois. Antes, ele respondeu. - 'Anathema' é como os com o sangue do Dragão chamam os Deuses do Verão. - ele respondeu. Respirou fundo, antes de abaixar o martelo mais uma vez, e começar a ajudar Charlie a empilhar os corpos, em lugar um pouco mais distanciado.
- Será que os cavalos sobreviveram?
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Charlie não dava muita atenção a eles também. Falavam demais, resmungavam demais. Muito barulho, pouca ação. Ela recolheu alguns tecidos, buscando os mais secos e mais fáceis de queimar, quando Hector aceitou pelo fogo, e não disse nada a respeito do exercito dos Montanha Vermelha, achava que era assunto para se descobrir depois.
Pegou um pedaço de madeira, e nele enrolou boa parte do tecido que encontrou, aproximando-se de um dos poucos focos de incêndio. Atentou-se ao que era dito, e ao que Hector respondia, e talvez pela primeira vez prestara atenção e Soras, mas foi só. Pôs fogo no tecido e moveu-se até onde Hector empilhava os corpos.
– Se tiverem fugido, talvez. Cavalos se assustam, correm para as florestas. – Comentou ele, enquanto passava a tocha para Hector. Porém não pareceu se interessar sobre o assunto dos Anathemas.
Pegou um pedaço de madeira, e nele enrolou boa parte do tecido que encontrou, aproximando-se de um dos poucos focos de incêndio. Atentou-se ao que era dito, e ao que Hector respondia, e talvez pela primeira vez prestara atenção e Soras, mas foi só. Pôs fogo no tecido e moveu-se até onde Hector empilhava os corpos.
– Se tiverem fugido, talvez. Cavalos se assustam, correm para as florestas. – Comentou ele, enquanto passava a tocha para Hector. Porém não pareceu se interessar sobre o assunto dos Anathemas.
Rosenrot- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
- Espero que tenham. - disse. - Caminhar até Stormgale para estabelecer-nos vai ser díficil. Espero que a carruagem esteja inteira. Preciso de roupas. - declarou, pegando a tocha nas mãos.
Fechou os olhos e fez uma prece de poucas palavras na língua antiga, pedindo paz aos espíritos e liberação do plano terreno, dizendo-lhes que haviam morrido e que agora deveriam seguir em frente, antes de abaixar a tocha e deixar que o fogo se erguesse, a grande fogueira tomando o céu.
Fechou os olhos e fez uma prece de poucas palavras na língua antiga, pedindo paz aos espíritos e liberação do plano terreno, dizendo-lhes que haviam morrido e que agora deveriam seguir em frente, antes de abaixar a tocha e deixar que o fogo se erguesse, a grande fogueira tomando o céu.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Alfadur estava junto de Vaan ouvindo as respostas de Sora que não eram bem respostas. Por fim, aquele comentário com certo ar recriminativo, discriminativo, aborrecido... Ora... Anátemas? Alfadur já ouviu aquilo antes, embora não pudesse ter exatamente uma certeza do que aquilo significava. Era uma pejoração, uma crítica, uma rejeição. Não era algo bom, pelo menos não para os que usavam tal termo para designar aquilo que estava fora do senso comum. Alfadur cerrou os olhos fitando Sora, parecia desapontado, afinal, eles eram sobreviventes e tentaram algo contra aquilo que matou a todos. Ninguém gosta de ser ofendido, rejeitado ou tratado com desprezo.
" - Ora... não devíamos incomoda-lo tanto, afinal, não fomos nós quem pintamos seu chão de vermelho... "
E deixou que Vaan interrogasse o homem enquanto dava alguns passos na direção dos outros. Ouviu o que Niume disse sobre dar um enterro digno aos seus e era obvio que todos estavam mortos. Ouviu também as conversas atravessadas entre Hector e Charlie, a pergunta e a resposta sobre o que aquela palavra significava. Alfadur novamente cerrou os olhos e respondeu a Niume e também aos outros que poderiam ouvi-lo.
" - Já ouvi histórias sobre tempos antigos onde os homens derrotaram flagelos dos deuses. Estes seriam os monstros que chamam de Anátema, mas como bem devemos saber, a história é sempre contada pelos vencedores, não é mesmo? "
Sorriu um pouco olhando uns e outros, Hector, Charlie em sua hiperatividade a puxar corpos, Niume que também parecia em dúvida sobre o que aquilo tudo significava. Alfadur nunca falou disso com ela, pois nunca fora um assunto relevante lá onde eles viviam, mas talvez Alfadur tivesse mesmo algum conhecimento sobre isto, já que foi servo de seres que provavelmente viram esta história acontecer de um referencial totalmente diferente.
" - Ora... não devíamos incomoda-lo tanto, afinal, não fomos nós quem pintamos seu chão de vermelho... "
E deixou que Vaan interrogasse o homem enquanto dava alguns passos na direção dos outros. Ouviu o que Niume disse sobre dar um enterro digno aos seus e era obvio que todos estavam mortos. Ouviu também as conversas atravessadas entre Hector e Charlie, a pergunta e a resposta sobre o que aquela palavra significava. Alfadur novamente cerrou os olhos e respondeu a Niume e também aos outros que poderiam ouvi-lo.
" - Já ouvi histórias sobre tempos antigos onde os homens derrotaram flagelos dos deuses. Estes seriam os monstros que chamam de Anátema, mas como bem devemos saber, a história é sempre contada pelos vencedores, não é mesmo? "
Sorriu um pouco olhando uns e outros, Hector, Charlie em sua hiperatividade a puxar corpos, Niume que também parecia em dúvida sobre o que aquilo tudo significava. Alfadur nunca falou disso com ela, pois nunca fora um assunto relevante lá onde eles viviam, mas talvez Alfadur tivesse mesmo algum conhecimento sobre isto, já que foi servo de seres que provavelmente viram esta história acontecer de um referencial totalmente diferente.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Niume ouviu a resposta vir de Hector, mas a deixou da mesma forma. Não sabia a definição para aquela expressão que fazia com que se sentisse ofendida e tão pouco viu algum sentido em saber que era como os sangue de Dragão chamavam os Deuses do Verão, já que também não os conhecia. Alem do mais, aquilo aparecia uma ofensa e não fazia sentido imaginar que ofenderiam os deuses, não importando de onde fosse. A resposta de Alfadur pareceu a ela ter mais logica, uma logica que apenas a deixou mais irritada.
-Não somos monstros!
Disse irritada, apertando mais os dedos em volta do cabo da espada, que tinha a lamina apontada para o chão, refletindo as partículas douradas de seu corpo. Referia-se internamente a ela e seu companheiro, já que nada sabia sobre os outros. Podiam ser monstros, ou não. Ela não confiava em ninguém e isso bastava para que cuidasse de si mesma e de Alfadur, como provavelmente todos fariam em uma situação como aquela.
-Um contra nós, acho que ele devia começar a colaborar..
Referia-se a Sora.
-Não somos monstros!
Disse irritada, apertando mais os dedos em volta do cabo da espada, que tinha a lamina apontada para o chão, refletindo as partículas douradas de seu corpo. Referia-se internamente a ela e seu companheiro, já que nada sabia sobre os outros. Podiam ser monstros, ou não. Ela não confiava em ninguém e isso bastava para que cuidasse de si mesma e de Alfadur, como provavelmente todos fariam em uma situação como aquela.
-Um contra nós, acho que ele devia começar a colaborar..
Referia-se a Sora.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
" - Não somos... " - Disse enquanto dava alguns passos na direção de Niume e a tocava nos ombros com a intenção de acalma-la. Também eles não poderiam cobrar muito de Sora que estava vivo por milagre e devia ter mais apego por aquelas pessoas mortas do que os visitantes sobreviventes. Afladur sorriu um pouco e a fitou como quem tentasse transparecer tranquilidade.
" - Ele vai... ele tem... a não ser que ele prefira o grande urso ou o mascarado rodeado de demônios... mas por enquanto, podíamos buscar os nossos e seguir o exemplo de Hector e Charlie, dando a eles um enterro digno como você mesma sugeriu."
Comentaria sobre Sora esclarecer coisas a eles de forma mais calma e depois tentava motiva-la a preencher sua mente com algo momentaneamente útil como resgatar os corpos. Talvez fosse mais fácil para Alfadur "engolir o choro", ainda que tal sensação o incomodasse mais do que antes. Ele sabia melhor que todos ali o que era ser tratado como um inimigo. Talvez, ser um Anátema não fosse algo tão diferente de ser um marcado pela doença da Wyld. Por mais que aquilo o incomodasse, mais do que antes, ele sabia qual era a sensação, sabia lidar melhor com isto.
" - Ele vai... ele tem... a não ser que ele prefira o grande urso ou o mascarado rodeado de demônios... mas por enquanto, podíamos buscar os nossos e seguir o exemplo de Hector e Charlie, dando a eles um enterro digno como você mesma sugeriu."
Comentaria sobre Sora esclarecer coisas a eles de forma mais calma e depois tentava motiva-la a preencher sua mente com algo momentaneamente útil como resgatar os corpos. Talvez fosse mais fácil para Alfadur "engolir o choro", ainda que tal sensação o incomodasse mais do que antes. Ele sabia melhor que todos ali o que era ser tratado como um inimigo. Talvez, ser um Anátema não fosse algo tão diferente de ser um marcado pela doença da Wyld. Por mais que aquilo o incomodasse, mais do que antes, ele sabia qual era a sensação, sabia lidar melhor com isto.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
- Talvez ainda exista alguma coisa dentro das casas. - Falou Charlie, sobre roupas. Duvidava muito sobre a carruagem ou qualquer coisa assim, cavalos podiam ser roubados na estrada, não eram problema.
Calou-se para observar a fogueira, não houve prece vinda de Charlie, apenas seu olhar atento para os corpos em chamas. Respirou fundo, depois de um momento de silêncio. - Vou olhar as casas. Quer procurar por cavalos? Ou prefere você procurar alguma coisa para vestir?
Calou-se para observar a fogueira, não houve prece vinda de Charlie, apenas seu olhar atento para os corpos em chamas. Respirou fundo, depois de um momento de silêncio. - Vou olhar as casas. Quer procurar por cavalos? Ou prefere você procurar alguma coisa para vestir?
Rosenrot- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Niume virou levemente o rosto para o lado ao sentir a mão de Alfadur sobre seu ombro. Havia algo diferente emanando dele, algo que ela podia sentir melhor agora do que jamais teria sentido antes. Ela arqueou levemente as sobrancelhas e deu de ombros.
-É.. vamos entregar os nossos aos deuses enquanto ainda temos chance...
Sussurrou, acentindo com a cabeça. Ocupar a cabeça seria mesmo bom, até mesmo para alivia-la do mal humor. O pre-conceito tinha sido sempre algo que ela lutara contra e agora era diferente, aquilo a atingia mais fundo. Podia sentir como os seus tinham se sentido e aumentava a certeza de que nao permitiria isso.
Ela olhou Alfadur e tocou levemente o braço dele antes de afastar-se, começando a seguir na direçao dos corpos.
-É.. vamos entregar os nossos aos deuses enquanto ainda temos chance...
Sussurrou, acentindo com a cabeça. Ocupar a cabeça seria mesmo bom, até mesmo para alivia-la do mal humor. O pre-conceito tinha sido sempre algo que ela lutara contra e agora era diferente, aquilo a atingia mais fundo. Podia sentir como os seus tinham se sentido e aumentava a certeza de que nao permitiria isso.
Ela olhou Alfadur e tocou levemente o braço dele antes de afastar-se, começando a seguir na direçao dos corpos.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
- Tenho a impressão que mesmo as minhas roupas vão ficar curtas. - ele disse. Curtas e largas, considerando que havia notado o quão magro estava. Ele não havia respondido a Alfadur - conhecia o que eram Anatemas pelas histórias que sua Ama lhe havia contado. O que eram ou deixavam de ser para os povos do sul e do verão, ele não fazia idéia.
- Vou lá fora procurar os cavalos. Procure algumas coisas pra gente levar e me encontre no portão. - disse para o protegido, enquanto começava a se afastar. Ouviu o que a menina dizia sobre Deuses, enquanto começava a caminhar. Riu baixo.
O quer que houvesse acontecido ali, e acontecido com eles, não tinha nada a ver com Deuses.
[...]
Cerca de quinze minutos depois, Hector estaria no portão com dois cavalos. Um garanhão alto e negro - havia dado a sorte de achar o próprio cavalo, e um cavalo menor para Charlie.
- Vou lá fora procurar os cavalos. Procure algumas coisas pra gente levar e me encontre no portão. - disse para o protegido, enquanto começava a se afastar. Ouviu o que a menina dizia sobre Deuses, enquanto começava a caminhar. Riu baixo.
O quer que houvesse acontecido ali, e acontecido com eles, não tinha nada a ver com Deuses.
[...]
Cerca de quinze minutos depois, Hector estaria no portão com dois cavalos. Um garanhão alto e negro - havia dado a sorte de achar o próprio cavalo, e um cavalo menor para Charlie.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Charlie entrou nas poucas residências ainda de pé, pegou o que podia ser útil: comida, roupas, couro. E deixou o que não precisaria para trás. Reuniu um pequeno amontoado de coisas, e observou as roupas, que julgava não dariam em Hector, mas ao menos, serviriam para lhe cubrir a nudez total.
Vestiu roupas de homem, era mais confortável. Enrolou a comida com camadas de gelo dentro de pedaços de couro e formou uma trouxa, moveu-se em direção as cavalos e Hector, que esperavam. Parou por um momento, dando uma olhada para trás, para os três que ficavam.
Pensou em dizer algo, mas pareceu mudar de ideia, voltou a mover-se em direção ao portão, de encontro a Hector.
Vestiu roupas de homem, era mais confortável. Enrolou a comida com camadas de gelo dentro de pedaços de couro e formou uma trouxa, moveu-se em direção as cavalos e Hector, que esperavam. Parou por um momento, dando uma olhada para trás, para os três que ficavam.
Pensou em dizer algo, mas pareceu mudar de ideia, voltou a mover-se em direção ao portão, de encontro a Hector.
Rosenrot- Usuário
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Quando viu Charlie se aproximando, Hector desmontou do garanhão, que já tinha o martelo bem preso na sela, e ajudou-o com as sacas de mantimentos. Pegou alguns pedaços de pano e couro e enrolou-os nos braços e no peito - tinha frio, dando-lhe um aspecto um tanto... arábico, quase, se somado ao manto que havia enrolado nas pernas.
Ergueu o menine, colocando-a sentada em cima da égua que lhe era destinada, antes de voltar a subir em seu garanhão negro.
- Que venha a estrada. - disse para Charlie, indicando-lhe que tomasse a frente. Moveria-se depois dele - mas, antes de ir, parou. Ergueu sua voz de granito, fazendo-a ressoar em direção aos outros.
- Estamos indo conseguir um exército. - declarou. - Quem quiser vir, será bem vindo. - e simplesmente foi embora.
Ergueu o menine, colocando-a sentada em cima da égua que lhe era destinada, antes de voltar a subir em seu garanhão negro.
- Que venha a estrada. - disse para Charlie, indicando-lhe que tomasse a frente. Moveria-se depois dele - mas, antes de ir, parou. Ergueu sua voz de granito, fazendo-a ressoar em direção aos outros.
- Estamos indo conseguir um exército. - declarou. - Quem quiser vir, será bem vindo. - e simplesmente foi embora.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
" - Sinceramente, não me sinto confortavel pensando em entregar meu destino a deuses... isso não seria muito diferente do que eu já vivi."
Comentou com Niume enquanto ela encontrava os corpos de seus companheiros de viagem. Alfadur resolveu seguir e fazer o mesmo quew Hector. Era uma idéia boa afinal e talvez ele encontraria alguns de seus cavalos vivos, ja que eram brancos e poderiam tentar se camuflar na neve evitando a morte. Não demoraria muito para que Alfadur viesse com dois, um para ele, outro para Niume e encontraria Charlie e Hector querendo se retirar. Não os interromperia, porém, falaria com Hector assim mesmo.
" - Espere... isso tudo que aconteceu aqui já o motivou a ir atrás dos recursos de sua família?"
Esperaria então que Niume viesse para junto deles.
Comentou com Niume enquanto ela encontrava os corpos de seus companheiros de viagem. Alfadur resolveu seguir e fazer o mesmo quew Hector. Era uma idéia boa afinal e talvez ele encontraria alguns de seus cavalos vivos, ja que eram brancos e poderiam tentar se camuflar na neve evitando a morte. Não demoraria muito para que Alfadur viesse com dois, um para ele, outro para Niume e encontraria Charlie e Hector querendo se retirar. Não os interromperia, porém, falaria com Hector assim mesmo.
" - Espere... isso tudo que aconteceu aqui já o motivou a ir atrás dos recursos de sua família?"
Esperaria então que Niume viesse para junto deles.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Hector olhou para trás, para Alfadur, muito brevemente.
- Meus recursos. - disse, pura e simplesmente, antes de esporear o cavalo e acelerar.
- Meus recursos. - disse, pura e simplesmente, antes de esporear o cavalo e acelerar.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Charlie resmungou quando Hector o ergueu daquela forma. Disse que sabia como se montava a droga de um cavalo, sabia como se montava, droga! E ficou de cara feia, puxou as rédeas do animal, colocando-o no rumo e começando a mover-se devagar, para esperar Hector.
Apenas olhou para trás quando chamou os outros, mas só.
Apenas olhou para trás quando chamou os outros, mas só.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
-Podem cuidar das almas.. se nao puderem, ninguem poderá...
Respondeu ela a ele, olhando-o por sobre o ombro. Em seguida, enquanto Alfadur ia atras dos cavalos, ela tratou de buscar os corpos daqueles que conhecia. Eram muitos e estariam espalhados por toda a cidade. Enquanto andava, Niume pensou no que Alfadur havia dito, trata-los diferente tornava-os iguais no pre-conceito. Entao, queimaria todos. Indiferente do que era costume ali, queima-los era melhor do que deixar que apodrecessem ali, virando comida de larvas e corvos.
Ela catou uma das tochas e foi tacando fogo em cada corpo que encontrava. os mais proximos incendiavam-se de uma unica vez, os mais afastados, ela incendiava um a um. Nao precisaria incendiar todos, para que logo a pequena fogueira consumisse a cidade. Vaan poderia sair dali sozinha, com eles ou por conta propria. Estava bem e sem ferimentos. Sora.. bom, este podia queimar, Niume nao estava com cara de quem se importaria.
Por fim, jogou a tocha sobre os ultimos corpos pelos quais passou perto e seguiu na direçao de Alfadur.
-Vamos para casa.
Perguntou a ele quando parou a seu lado, levando a mao ao arreio de um dos animais.
Respondeu ela a ele, olhando-o por sobre o ombro. Em seguida, enquanto Alfadur ia atras dos cavalos, ela tratou de buscar os corpos daqueles que conhecia. Eram muitos e estariam espalhados por toda a cidade. Enquanto andava, Niume pensou no que Alfadur havia dito, trata-los diferente tornava-os iguais no pre-conceito. Entao, queimaria todos. Indiferente do que era costume ali, queima-los era melhor do que deixar que apodrecessem ali, virando comida de larvas e corvos.
Ela catou uma das tochas e foi tacando fogo em cada corpo que encontrava. os mais proximos incendiavam-se de uma unica vez, os mais afastados, ela incendiava um a um. Nao precisaria incendiar todos, para que logo a pequena fogueira consumisse a cidade. Vaan poderia sair dali sozinha, com eles ou por conta propria. Estava bem e sem ferimentos. Sora.. bom, este podia queimar, Niume nao estava com cara de quem se importaria.
Por fim, jogou a tocha sobre os ultimos corpos pelos quais passou perto e seguiu na direçao de Alfadur.
-Vamos para casa.
Perguntou a ele quando parou a seu lado, levando a mao ao arreio de um dos animais.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Hector emparelhou o cavalo ao de Charlie, colocando-os em um meio-galope, uma marcha acelerada, mas que os permitiria conversar. Não tinham estandartes, não tinham muitas provisões... Esperava que o que tivessem lhes permitisse uma viagem segura até Stormgale, onde poderiam se armar melhor e fazer uma viagem mais tranquila até a Fortaleza Vermelha, o forte principal - por enquanto - dos Hrothgar.
Hector não olhou para trás, quando sentiu as chamas.
- O que acha que aconteceu? - ele perguntou.
Hector não olhou para trás, quando sentiu as chamas.
- O que acha que aconteceu? - ele perguntou.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
- Eu tenho uma cauda. - Havia se dado conta disso quando foi posto no cavalo. Não parecia feliz com o fato. - Acho que fomos amaldiçoados. Você ouviu o que o homem disse. - E deu um sorriso de canto, sem muito animo. Em nenhum momento Charlie olhou para trás.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
- Eu vi. - ele disse. É. Charlie tinha uma cauda. Ele havia visto. E garras. Parecia um maldito gato-humano. - Não teremos mais problemas com ratos em Stormgale. - e deu de ombros, soltando uma risada.
- Não sentiu como uma maldição. - disse Hector. - Sentiu como destino. Como.. estar completo, de alguma forma. Não sei explicar.
- Não sentiu como uma maldição. - disse Hector. - Sentiu como destino. Como.. estar completo, de alguma forma. Não sei explicar.
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Re: Introdução: Deuses e Homens
Anathema.
Por alguma razão, ao ouvir aquelas palavras, Niume sentiu um gosto amargo nos lábios. Aquelas palavras pouco lhe significavam, mas ouvi-las tornava a tudo mais sombrio, mas doloroso.
Em um breve momento, sua mente pareceu retornar a um tempo onde ela lutava para sobreviver. Onde deveria ter vivido como um deus, mas morreu como um animal sem honra.
- Matei, porque ele morreria de qualquer forma.
Falou aquilo com uma certa frieza, demonstrando alguma indiferença quanto ao que havia acontecido.
- Quando teu amigo usou o cajado e algo aconteceu... eu sabia que o garoto tinha algo a ver. Joguei os dados.
Então, olhou para Niume e, desta vez, foi incapaz de conter o escárnio em sua expressão cansada e abatida.
- Talvez eu tenha alguns ossos quebrados... mas, ainda posso te derrubar. Afaste a mão da sua espada, pois paciência não é uma virtude para mim.
Desencostou da estátua e olhou a volta. Aquelas pessoas haviam todas se tornado "algo a mais". Alguma coisa que ele era incapaz de explicar, de compreender. Alguma coisa que tinha uma vaga idéia do que poderia ser, mas que não ousaria afirmar.
- Anathemas. Vocês já ouviram isso. Demônios renascidos da primeira era. O símbolo dourado... - apontou, forçando o braço para se sustentar, em direção a testa de Niume - faz de você alguém que os Monges Imaculados chamariam de profano. Você, Anathema, eu reconheço. O resto... não faz muito sentido.
Não haviam símbolos esverdeados ou violetas. Era apenas o ouro que ele se lembrava.
Por alguma razão, ao ouvir aquelas palavras, Niume sentiu um gosto amargo nos lábios. Aquelas palavras pouco lhe significavam, mas ouvi-las tornava a tudo mais sombrio, mas doloroso.
Em um breve momento, sua mente pareceu retornar a um tempo onde ela lutava para sobreviver. Onde deveria ter vivido como um deus, mas morreu como um animal sem honra.
- Matei, porque ele morreria de qualquer forma.
Falou aquilo com uma certa frieza, demonstrando alguma indiferença quanto ao que havia acontecido.
- Quando teu amigo usou o cajado e algo aconteceu... eu sabia que o garoto tinha algo a ver. Joguei os dados.
Então, olhou para Niume e, desta vez, foi incapaz de conter o escárnio em sua expressão cansada e abatida.
- Talvez eu tenha alguns ossos quebrados... mas, ainda posso te derrubar. Afaste a mão da sua espada, pois paciência não é uma virtude para mim.
Desencostou da estátua e olhou a volta. Aquelas pessoas haviam todas se tornado "algo a mais". Alguma coisa que ele era incapaz de explicar, de compreender. Alguma coisa que tinha uma vaga idéia do que poderia ser, mas que não ousaria afirmar.
- Anathemas. Vocês já ouviram isso. Demônios renascidos da primeira era. O símbolo dourado... - apontou, forçando o braço para se sustentar, em direção a testa de Niume - faz de você alguém que os Monges Imaculados chamariam de profano. Você, Anathema, eu reconheço. O resto... não faz muito sentido.
Não haviam símbolos esverdeados ou violetas. Era apenas o ouro que ele se lembrava.
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