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Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas

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Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas - Página 2 Empty Re: Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas

Mensagem por Valkyrja Seg Jan 18 2016, 20:52

Ela ouviu os gritos, porém, diferente de Antenor, ela não virara o rosto. Permanecia com o olhar longe, como se percebesse, a quilômetros, as outras pessoas. Quase poderiam ouvi-las, levando sua vida...vazia. Asera tinha desprezo pelas coisas simples e monótonas. Pelas coisas diárias.

-Talvez devêssemos olhar até o ponto de eles não nos atrapalharem.

E deu os ombros. Notou que havia um pouco de vinho em seu copo. Ela bebeu, se olhar Antenor. Sua voz era baixa.

-Aliás, desculpe por sua família.

Ela falava em tom casual. Parecia não ter empatia.

Ela ouvia as palavras de Antenor. Ainda não o olhava, parecendo pensativa, com a expressão ainda dura. Esticou o braço para que o homem a servisse, como se fosse já esperado dele. Asera se comportava como se merecesse ser servida e bajulada.

- Bem, vou lhe contar uma fagulha então. Não perdi ninguém. Pelo menos não no sentido que você diz.

E bebeu, enquanto deixava que ele conversasse. Ela então se aproximou. Era também Asera quem ditava o ritmo dos encontros e desencontros.

-Se você pede com tanto afinco...Por que não tentar?

Ela bebeu o restante da taça, enquanto pensava em o que Antenor disse. O que pediria? Que eles se manifestassem? Que dissessem cada canto de poder e cada caminho até ele? Ou lhes pediria para dizer que ela, realmente, era? Ela não sabia direito.

De qualquer maneira, conversou com seus ancestrais. Primeiramente para saber por que sua mãe e sua avó a jogaram fora. Só por ser diferente. Ela sabia que sua aparência não era daquele jeito, quando ela nasceu. Seu corpo não era como aquele, nada era. Tudo fruto de dolorosas mudanças com a Mulher do Lago. Por que fizeram isso? Depois, começo a divagar, pensando nas coisas que gostaria de alcançar Nos conhecimentos que gostaria, em como poderia utilizá-los para guiar nações. Não através de poder propriamente dito. Não iria atrás de seu povo. Eles iriam até ela, eles iriam atrás de sua sabedoria.

Por fim, deu uma leve risada, e olhou Antenor.
- Por que você fala tanto de si, se nem mostra seu rosto?

Ela cruzou os braços, olhando para ele sem sorrir. Uma expressão séria, mas não dura. Seus braços cruzados, embora ainda segurasse seu copo vazio. A pergunta veio do nada, e Asera esperava a resposta.
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Mensagem por 25Slash7 Ter Jan 19 2016, 09:35

Rolagem War (Sengann)
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Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas - Página 2 Empty Re: Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas

Mensagem por O Zelador Ter Jan 19 2016, 09:35

O membro '25Slash7' realizou a seguinte ação: Roll

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Mensagem por 25Slash7 Ter Jan 19 2016, 10:29

Sengann

Os lados se encaravam. De um lado, onde estavam os soldados representando o verde, Sengann colocava-se no centro. Armado, coordenou os demais soldados da primeira linha. Junto com ele haviam mais oito homens, totalizando uma primeira linha de 9 soldados, enquanto que os seus adversários formavam uma linha de 8. Em uma batalha com poucos homens, aquele "um" que sobrava para a primeira investida, poderia fazer a diferença sobre quem flanquearia quem e começaria a "matança".

Atrás de Sengann estavam os outros oito homens, que eram acompanhados de perto pela cavalaria.

Pouco a pouco começaram a avançar. Não conheciam Sengann, mas a maneira como ele falava, o que falava, sua postura, seus olhos, as mãos já calejadas pelos combates brutais que apenas soldados se submetiam, eram como um atestado de que ele sabia o que estava fazendo. Repetiam os gestos do mercenário, tentavam serem vistos como iguais.

Correram. Os pés de cada um dos homens pisaram com firmeza sobre a terra batida. Gritos misturavam-se à respiração pesada, nervosa. Não se esperava que ninguém ali morresse, mas... acidentes acontecem quando se usa armas de verdade.

Avançaram.

Do outro lado, eles não aumentaram a velocidade. Os cavaleiros mais atrás também não avançaram. Ficavam à uma distância segura, aguardando o momento correto, o instante ideal para que o ataque fosse, de fato, efetivo.

Quando estava à uma curta distância, Sengann arremessou o machado. A arma voou como uma flecha disparada por um arco visando aquele que parecia mais despreparado. A lâmina passou rente ao rosto de um miliciano que empunhava um escudo de madeira. Sangue espirrou, mas foi na linha de trás.

Silêncio.

E então... a colisão.

Houve um som agudo, um estrondo como o de um trovão. metal contra metal. Madeira contra madeira. Os soldados se chocaram como o quebrar de ondas sobre rocha. O time vermelho havia se preparado para absorver o impacto e o fizeram. Agora, escudo roçava contra escudo, existindo pouco espaço para movimentos mais largos.

No centro, Sengann havia investido como um javali contra a soldado de Lookshy. Destemida, ela não se deteve. Não havia escudo em suas mãos, é fato, mas isso não a impediu. E quando o escudo do mercenário criou uma parede de madeira e metal à frente dela, a mulher fincou os pés no chão, colocou a sua espada em posição vertical a frente do braço e do ombro direito, com a mão esquerda segurando a parte de trás da lâmina e... manteve a linha.

O escudo foi partido ao meio, com Sengann precisando deixar desprender as amarras do escudos para que não cortasse seu braço também. Ali, à uma distância de um sopro da mulher, o mercenário sentiu uma estranha sensação. Como se ela houvesse canalizado a própria força da terra para sustentá-la.

Sengann estava frente a frente com uma verdadeira espécime dos soldados de lookshy. Ele sem escudo, ela apenas com um broquel pequeno, que não parecia pretender usa-lo.

Seus "homens" estavam segurando a linha da frente. Os cavaleiros adversários se inquietaram. Sabiam que se o centro caísse, seria questão de tempo até que os demais cedessem.

Rapidamente olhou para cima do ombro e viu que o "líder" do time verde, expressava preocupação.
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Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas - Página 2 Empty Re: Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas

Mensagem por 25Slash7 Ter Jan 19 2016, 11:40

A garrafa havia se esvaziado. Com uma expressão de desapontamento, Antenor deu de ombros, colocou-a sobre a murada e aproximou-se um pouco mais desta. Suas mãos apoiaram-se sobre a estrutura feita de enormes tijolos, grandes o suficiente para resistir investida de máquinas de cerco.

Quando ela desejou condolências, nada disse, além de um meio sorriso. Sabia que aquilo era apenas uma resposta socialmente aceita. De certa forma, achou curioso o fato dela tentar se encaixar em algo que não lhe era natural.

Asera, então, direcionou seus pensamentos aos mortos. Aos ancestrais cuja ascendência ela desconhecia. Foi uma experiência estranha.

Aquilo que Antenor havia dito, sobre a distância, a espessura das camadas que separavam o mundo dos vivos e dos mortos, parecia fazer mais sentido. Quando se virou para aquela prece interna, sentia uma estranha sensação, como um vento seco que lhe percorria o corpo em um abraço gelado. Sentiu pequenos formigamentos no formato de dedos sobre seus braços, em sua cintura. Involuntariamente, encolheu-se.

Quando voltou para si, Antenor estava a olhando.

Veio a pergunta e ele tomou um instante para responder.

- Por que importaria meu rosto? Por que tanto lhe perturba?

Voltou-se em direção ao horizonte novamente. As mãos ainda apoiadas sobre a murada. Sob eles, o enorme portão de madeira que separava Thorns dos demais feudos.

- Mais importante que isto, é lhe dizer que teus ancestrais lamentam o feito pela sua vó. Veja só... foi a sua avó, ela quis lhe entregar à Dama do Lago, não sua mãe. E eles estarão ao seu lado se você estiver ao lado deles, se você os honrar. E só se você os honrar, ofertar preces, oferendas, seus pensamentos, seus sonhos, eles estarão ao seu lado quando você puxar as redéas das nações.

Disse tudo aquilo sem a olhar. Sua voz mantinha, como manteve durante todo o tempo, o tom sereno, calmo. Era pronunciada vagarosamente, de maneira cristalina e transmitia a confiança que apenas um velho familiar poderia trazer.

- Nós podemos honrá-los, se assim você aceitar. Eles ouvirão, tenho certeza.
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Mensagem por Valkyrja Qua Jan 20 2016, 09:30

Quando viu o meio sorriso de Antenor, Asera nada disse. Ela permaneceu onde estava, enquanto bebia o restante do vinho que tinha. Notou que a garrafa estava vazia. Realmente, era um desapontamento.

Sentindo o frio da noite se aproximar, ela permaneceu calada, fazendo sua pequena prece. Asera sentiu-se estranha. Ela não sabia bem o que era. Talvez fosse o vinho, talvez alguma corrente de vento noturna ou....Ou Antenor estava certo. Não era do costume de Asera imergir-se em costumes. Achava-os perda de tempo Aliás, achava que as coisas sociais eram perda de tempo.

Porém, aquele arrepio, aquela sensação. Ela sentia que havia uma fina barreira. Algo que estava a ponto de se quebrar, e ela poderia então, ver o que estava oculto. Ver os mortos, senti-los, fazer parte de seu mundo. Aquilo percorreu seu corpo e fez sua cabeça doer. Tanto que ela se encolheu.

Quando voltou a si, percebeu os olhos do homem. Asera logo se endireitou.

-Não sei. Porque sou curiosa.

E desviou os olhos.

-Meu copo está vazio.

Suspirou, enquanto ouvia o que Antenor dizia. Ela franziu a testa e, quando ele terminou de falar, ela olhou para ele, com uma expressão irritada.

-Como..?! – Como ele sabia o que ela havia pensado? O que ela havia pedido? E como ele sabia as respostas? Sentiu-se despida. – Como você soube?!

Asera distanciou seu corpo. Aquilo era possível? Ela pensou por alguns momentos, tentando entender o que estava se passando ali. Queria ir embora. Não gostava daquela sensação, de alguém poder lê-la como um livro.

Ficou parada um tempo e pensou no que ele havia dito. “Eles estarão com você quando puxar as rédeas da nação”.

Por fim, Asera respirou fundo e, sem sorrir, calmou-se e disse, por fim.

-Sim, não custa nada honrá-los.... – Asera olhou novamente para frente.

-Vamos honrá-los....

Asera não sabia muito bem como fazê-lo.

-Devo acender algo? Devo só...rezar?

Não sabia. Na dúvida e até falta de lamparina, ela rezou. Pediu a proteção deles e mostrou seu desejo de fazê-los orgulhosos. Pensando no que Antenor disse, dirigiu também uma prece para sua mãe. A partida para ela também deve ter sido dolorosa.

Lembrou-se da sensação que sentira. Foi...estranho.
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Mensagem por 25Slash7 Qua Jan 20 2016, 14:20

Normalmente os homens se deliciam ao ver a perplexidade na expressão de seus interlocutores. Antenor, contudo, não esboçou nenhuma reação, nenhuma demonstração que viesse a apresentar qualquer espécie de prazer que ele teria em ver a garota ser "desnudada", daquela forma. Logo ela, que desde o começo tentou manter oculto, sob um pesado véu, toda e qualquer informação sobre si.

- Não se supreenda. Como eu disse... sou só o mensageiro. Não posso ler sua mente, não sei o que existe ou se passa pela sua cabeça (exceto essa decepção em ver a garrafa vazia - mas, se serve de consolo, também me sinto decepcionado). Você também poderia ouvir o que eles tem a dizer... se parar por um instante, se focar seus sentidos nos pequenos sons que os mortos fazem e preenchem com vida um festival que celebra a decadência.

Sorriu, com compaixão diante da dúvida dela.

Afastou-se da amurada e caminhou por alguns metros a frente, ficando no centro de onde o portão estava.

- A mais forte oferenda aos mortos é o sangue dos vivos. É a nossa essência vital, que nos mantém vivos. É, para aqueles que já se foram, como ambrosia, como um nectar doce que os lembra de sua mortalidade. Eles ficam satisfeitos, mais fortes. E quando fortalecemos a nossa linhagem, fortalecemos a nós mesmos. Vamos, eu vou lhe ajudar...

Os guardas ergueram o olhar em direção a Antenor ao vê-lo sacar um punhal. Um deles endireitou a postura. Como se houvesse percebido a desconfiança, o mascarado virou-se para seus observadores e apontou em direção as lamparinas, que pairavam no céu cheio de estrelas de Thorns. Indicava tratar-se apenas de uma oferenda aos ancestrais, um costume normal.

Os guardas não relaxaram completamente, mas pareceram divergir sua atenção por um momento.

Apoiou a lâmina sobre a palma da mão direita e murmurou, enquanto um líquido vermelho e viscoso escorria de sua carne marcada:

"Abençoado pai, eu peço pela sua direção. Abençoa minha espada e vigie meu caminho. Abençoada mãe, me embale nas noites de trevas. Eu os honro e viverei sob a dignidade que me ensinaram. Todo o mais, é sombra e poeira"

O fluir do sangue em uma noite de finados, como aquela, era algo poderoso e Asera sentiu isso. Ouvia, agora, sons distantes que até então não estavam ali. Como se entre ela e um novo mundo houvesse apenas uma fina camada de vidro.
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Mensagem por Beholder Qua Jan 20 2016, 14:44

Sabia que a guerreira não seria facilmente subjugada, mas não imaginava que ela destroçaria seu escudo. Aquela força era incompativel com o corpo dela, era incrivel que permanecesse na linha.

Os reflexos do guerreiro estavam todos exaltados, não havia um segundo a perder. Precisava forçar a linha deles se queria ter alguma chance, então aproveitou o vão do escudo se rachando e atacou com a lança por ali, enquanto a mão que soltava o escudo já procurava o cabo da espada larga na cintura. (no caso a espada é como uma espada longa, de uma mão mas ela é mais larga, não é uma espada de duas mãos, talvez possa ser usada com as duas como uma bastarda)

A espada saiu da bainha já descrevendo um arco ascendente contra o guerreiro que estava à esquerda da mulher de Lookshy, foi nesse momento que reparou os olhos de preocupação do cavaleiro.

Oq poderia ter acontecido? A batalha parecia favorável. Procurou perceber os sons da luta e as imagens que se formavam na sua visão periférica… oq seria?

Gritou novamente para os soldados esperando mantê-los focados.

_ MANTENHAM A LINHA! ATAQUEM OS FLANCOS!
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Mensagem por 25Slash7 Qua Jan 20 2016, 15:17

Sengann War
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Mensagem por O Zelador Qua Jan 20 2016, 15:17

O membro '25Slash7' realizou a seguinte ação: Roll

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Mensagem por 25Slash7 Qua Jan 20 2016, 15:30

A preocupação dos cavaleiros era não qualquer coisa se não com a possibilidade de rompimento do centro da parede de escudos. Sengann era, afinal, um desconhecido e eles não acreditavam que um mercenário qualquer fosse capaz de fazer frente a um soldado treinado de Lookshy.

Um praticante habilidoso da Sétima Legião, ainda que não possuísse o sangue dos Dragões Imaculados, poderia canalizar essência como se fosse um e isto seria mais do que o suficiente para mudar a direção de qualquer batalha.

O mercenário gritou e os homens ouviram.

Neste interim, investiu com a lança, fazendo um movimento que fora repentino (ainda que um tanto imprático, já que a lança não era uma arma de curta distância e de espaço estreito e limitado, como era a frente de uma parede de escudos) o suficiente para pegar a guerreira desprevenida. A lança rasgou parte da linha da cintura dela, levando algumas amarras da armadura e revelando uma linha de sangue que abriu sobre o ferimento superficial. A parte inferior do peitoral ficou levemente solta.

Contudo, a resposta da guerreira veio de forma quase imediata. Com coragem, segurou o cabo da lança e antes que o mercenário pudesse fazer qualquer coisa, bateu com a empunhadura da espada contra a testa do homem, fazendo com que ele sentisse um baque surdo e recuasse um passo...

Recuo o suficiente para que o homem do Sul, que acompanhara a luta por todo o tempo atrás da primeira linha, conseguisse espaço o suficiente para pegar impulso sobre os ombros da mulher e saltasse por sobre as duas fileiras de homens que mantinham a parede de escudos palestrina.

Sangue jorrou. E Sengann teve a impressão que o ataque não foi meramente uma "diversão", uma encenação. Em meio ao silêncio da pancada que havia levado, ouviu a agonia de um, dois homens que caíram diante da lâmina curvada do sulista.

De qualquer forma, apesar da linha de escudos ter ficado mais fina no centro (já que dois homens atrás de Sengann haviam caído), os soldados que estavam na ponta começaram a deslizar pelos flancos e o mercenário teve tempo de ver quando ambas pontas de seu adversário, perderam um soldado cada, de modo que a parede inimiga começava a arquear para trás, tentando evitar ser circundada. Se isso acontecesse, seria, de fato, sua derrota.

Contudo, se os verdes possuíam a experiência de Sengann. Os vermelhos possuíam a participação de individuos notáveis.

Diante da possibilidade de ver a parede de escudos partida ao meio, os 4 cavaleiros adversários esporearam seus cavalos e se dividiram. Dois de cada lado. Iriam tentar flanquear os seus agressores.
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Mensagem por Beholder Qua Jan 20 2016, 16:06

Havia se esquecido do sulista, malditas eram aquelas laminas curvas!

Os dois combatentes eram perigosos mas só poderia cuidar de um por vez, e a linha tinha q ser mantida.

Sua cabeça doía com a pancada, mas havia levado piores, no mesmo movimento que foi para trás voltou em frente, soltou a lança e com a mão agarrou a mão da guerreira que portava a espada e virou-a para trás por cima da cabeça abraçando-a num abraço de urso, sua ideia era que as presas de javali do seu cinturão explorassem a área que ficou desprotegida da armadura da mulher cravando em sua carne enquanto o abraço tirava-lhe o folego.

Durante o abraço. (ou caso não haja sucesso logo após tentar) percebeu os cavaleiros vindo.

- AGORA, DERRUBEM AQUELES CAVALEIROS!!!

Onde diabos estavam os cavaleiros do lado verde que ainda não tinham explorado os flancos da linha adversária que começava a ceder?!
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Mensagem por Valkyrja Qui Jan 21 2016, 01:02

E Asera odiava aquela sensação. Ela olhava o rosto de Antenor e ficou agradecida por não ver a expressão de alegria. Ele tivera a decência de não mostrar o encantamento que deveria ser descobrir algo sobre alguém que lutava para se esconder. Asera ergueu seu queixo, em um sinal solitário de desafio. Seus olhos se fecharam um pouco quando ouviu o homem prosseguir.

- Um bom mensageiro entre nós então...

Ela não retribuiu o sorriso.

-Mas não gosto de intermediários. Podemos começar logo então?

Asera tentou se concentrar, embora não quisesse mostrar isso a Antenor. Ela olhou em volta e olhou para o céu. Onde estavam seus ancestrais agora? Por que se mostravam para um homem que ela achava não conhecer e não para ela?

Sentiu o vento agora quente da noite. Sentia uma certa quantidade de algo que não sabia o que era no ar. Algo que a deixava pesada, com o coração martelando e a cabeça em redemoinhos. Não olhou Antenor se afastar, estava imersa demais em seus pensamentos. Será que aquilo tudo não era apenas uma brincadeira? Apenas efeito do vinho?

Entrentanto, algo a fez virar. Não sabia se algum tom de voz diferente, ou até mesmo algum sussurro imperceptível em seus ouvidos. Ela virou e franziu a testa em confusão. O que ele dizia, Asera sabia que fazia sentido, mas nunca havia visto. Ela começou a se aproximar, até ver o punhal. Parou e olhou os guardas. Quando viu que parecia estar tudo mais tranquilo, ela se aproximou de Antenor. Olhou seu rosto e depois, sua mão.

De repente, o ar começou a ficar mais pesado. Asera podia sentir que algo tentava alcança-la, mas não sabia o que. Sem dizer nada, ela pegou a lâmina da mão do homem e ela mesma cortou sua própria mão.

Não sabia se fizera correto, mas pronunciou, em voz baixa, as mesmas palavras de Antenor.

Se eles estavam com ela, que aparecessem.
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Mensagem por 25Slash7 Qui Jan 21 2016, 10:05

Sengann War/Brawl
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Mensagem por O Zelador Qui Jan 21 2016, 10:05

O membro '25Slash7' realizou a seguinte ação: Roll

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Mensagem por 25Slash7 Qui Jan 21 2016, 10:29

A resposta do mercenário foi rápida, feita mais como um instinto defensivo do que algo planejado. Era, afinal, um rufião e enquanto em uma paree de escudos não se esperava, jamais, que seu líder abandonasse as armas e agarrasse o líder adversário, foi exatamente isto o que Sengann fez.

Desprevinida, ela não teve tempo de reação. Viu sua arma cair no chão enquanto os braços do mercenário lhe apertavam. Forçou, forçou, debateu-se, desferiu socos com a manopla contra a cabeça do homem, mas nada disso foi suficiente. Quando suas costelas se quebraram, a mulher cedeu em gemido de dor, momento em que foi solta pelo seu agressor, tombando no chão. Tentou levantar-se, mas faltou força.

Sengann gritou, preocupou-se com os cavaleiros e, nessa sua preocupação, não viu a tempo quando outros 3, totalizando cinco homens, morreram nas mãos do sulista.

Com a linha mais fina, seja pelas mortes, seja pelos reservas que tentavam flanquear, as baixas começaram a ocorrer entre os soldados do time verde e a tentativa de flanquear foi, instintivamente, abortada.

- Abram caminho!!!

O grito veio de trás das linhas inimigas e um dos cavaleiros avançara contra Sengann com a espada em punho, pronto para desferir um corte.

Os cavaleiros do time verde, por sua vez, dispararam para tentar interceptar as incursões contra os flancos dos 3 restantes, acompanhandos, cada qual, por um homem com boleadeira.


(Lucas, a linha da frente, do seu time, está com 6 homens (incluindo Sengann). A linha de trás está com 1 homem apenas (morreram 5. Os 2 da boleadeiras sairam com os cavaleiros).

No time inimigo, eles tem 8 homens na linha da frente e 6 na linha de trás (os dois que morreram nas pontas foram substituídos.)
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Mensagem por 25Slash7 Qui Jan 21 2016, 11:22

Asera sabia da força que o mais sagrado dos líquidos possuía. Era, afinal, a força motriz dos homens. Era por ele que a essência fluía em sua mais divina forma, ao passo que dava e soprava vida.

As vozes tornaram-se mais intensas, um amontoado de palavras e sentimentos começaram a envolver a garota, como se estivesse em meio à uma multidão.

Antenor, naquele momento, olhava para ela, como se acompanhando suas reações, sua experiência dentro de tudo aquilo. Era, afinal, algo bem indivudal, único, que ela apenas viveria por si mesma.

"Asera"

O sussurro feminino, cristalino e audível veio seguido de uma súbita sensação que levou a mulher a olhar para o céu e ver que uma das lamparinas começava a cair. A chama, até então, vermelha, passou a ficar azulada, deixando um quase imperceptível rastro de essência pelo trajeto de declínio que fazia. Ao cair, caiu do lado de fora da cidade, próximo aos portões. Ainda ardia, mas, estranhamente, a chama não se alastrava. Era, afinal, fogo fátuo.

- Acho que eles querem que vamos até lá...

A única maneira de descer até a lamparina seria pelos portões principais. Não poderiam pular, nem escalar pelo muro (já que isto, provavelmente, implicaria em uma queda e pernas quebradas). As travas que mantinham as portas, contudo, eram guardadas por dois homens e poderiam ser levantadas com algum esforço por duas pessoas.
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Mensagem por Beholder Qui Jan 21 2016, 16:36

Não havia nenhum momento para titubeios, o sangue estava quente correndo em suas veias com o coração acelerado.

Queria dar atenção ao guerreiro sulista, mas não podia abandonar a linha e nem dar as costas ao cavaleiro, os outros soldados tinham que aguentar um pouco mais.

Procurou com sua visão periférica ver se enxergava onde estavam os cavaleiros aliados e os outros inimigos.

Quando viu o cavaleiro investindo não pensou duas vezes, ajoelhou-se com um joelho apenas, pegando sua lança que havia largado e a preparou para levanta-la no momento certo e pegar o cavaleiro antes que ele pudesse freiar ou mudar de trajetória. Iria levantar junto com a lança gritando como um animal na esperança que a visão do cavaleiro caido, a guerreira pudesse acabar com a moral dos adversários.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!


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Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas - Página 2 Empty Re: Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas

Mensagem por 25Slash7 Sex Jan 22 2016, 09:37

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Mensagem por O Zelador Sex Jan 22 2016, 09:37

O membro '25Slash7' realizou a seguinte ação: Roll

#1 'D10' : 10, 3, 10, 6, 9, 4

--------------------------------

#2 'D10' : 4, 8, 1, 10, 4, 6, 10, 3
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Mensagem por 25Slash7 Sex Jan 22 2016, 09:45

A criação era um mundo de heróis. Poucos heróis. E cada vez que alguém cuja vocação atende ao chamado, os mortais se dobram diante da vontade dos poucos. CUrvam-se frente a lâmina. Morrem. Vivem sob seu julgo.

Em uma parede de escudos, não era diferente.

Ao liderar um ataque como aquele, fazer frente à uma soldado treinada de Lookshy e, ainda assim, resistir. Sengann mostrava que não estava no mesmo patamar que os mortais que se ajoelham.

Contudo, o homem que havia se colocado atrás das linhas do mercenário, igualava-se a este último.

Sengann permitiu que o homem atacasse a sua linha pela retaguarda. Mais do que isto, o que deveria ser apenas um torneio de "submissão", tornou-se uma verdadeira matança. A torcida, a plebe, urrava de alegria, é verdade. Mas era possível ver o transtorno dos monarcas diante do açougue que havia se tornado o campo de batalha.

A guerra estava perdida. Toda a retaguarda havia sido morta pelo cavaleiro do Sul. Enquanto que a linha de frente, agora, restava apenas Sengann e mais dois homens (que ficavam lado a lado do mercenário).

Do outro lado, alguns homens estavam caídos, mas Sengann não conseguia discernir o que havia os derrubado. Talvez alguns dos seus houvesse penetrado a barreira??

De qualquer forma, o instinto do mercenário era um de sobrevivência. E mesmo frente as adversidades, sua coragem e resiliência inspirava os dois sobreviventes ao seu lado que, agora, seguravam o escudo com mais força. Sengann sentiu que eles haviam depositados sua vida ao homem que estava ali no centro. E, tal confiança, pesava sobre os ombros do mercenário.

O cavaleiro avançou. Seus homens abriram caminho e a espada em punho preparou-se para um corte limpo, diagonal e descendente. Houve um instante de silêncio e, então, finalmente, o impacto.

E sengann foi ao chão.
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Mensagem por 25Slash7 Sex Jan 22 2016, 09:49

Quando Sengann acordou, segundos depois, viu que um dos homens que havia sobrado, estava ajoelhado ao seu lado, implorando, em nome de todos os deuses, que ele levantasse.

Atordoado, o mercenário tentou se erguer, mas sentiu que seu ombro havia sido deslocado. Olhou ao redor, tentou sentir o campo de batalha e viu, caído no chão, esmagado pelo próprio cavalo, o cavaleiro que havia investido contra ele. A lança do mercenário, presa no peito do animal, havia se partido.

- Você quase levantou um cavalo com a lança, agora levante-se! Por todos os meus ancestrais, levante-se!!!

Gritava o soldado.

Do campo adversário, também havia uma gritaria, talvez os cavaleiros de seu time houvesse conseguido penetrar pelos flancos adversários e causado desordem, de modo que a linha da frente inimiga, estava quase que inteiramente olhando para trás, enquanto que os demais pareciam indecisos sobre o que fazer. Se matavam os três restantes da linha de defesa ou se recuavam.
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Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas - Página 2 Empty Re: Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas

Mensagem por 25Slash7 Sex Jan 22 2016, 12:35

Um raio cai na cabeça de asera e parte ela ao meio.
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Mensagem por Valkyrja Sex Jan 22 2016, 13:10

Ela não soube muito bem o que fazer com aquele monte de sentimentos, então, permitiu-se senti-los. Lembrou-se de algo há muito esquecido, o abraço de sua mãe. Não sabia ao certo, mas sentiu sua tristeza quando ela fora tirada de seus braços. Sentiu o nojo de sua avó e sentiu compaixão de pessoas que julgava serem seus antepassados. Tudo isso acompanhado das vozes que pareciam corroer seus ouvidos. Não conseguia distingui-las. Segurou a cabeça com uma das mãos, enquanto fechava os olhos e tentava encontrar significado naquilo tudo.

Ao virar o rosto para as lamparinas, ela arregalou os olhos. Ouviu seu nome de forma cristalina. Parecia que a pessoa que o dissera estava a seu lado. Ela olhou a lamparina e depois olhou para Antenor, confusa.

Demorou alguns minutos para conseguir pensar de novo. Formar as frases parecia um pouco mais difícil que o normal. Ela fechou os olhos e respirou pausadamente, para conseguir formular a frase.

-Ótimo. Por que não cair aqui dentro e nos facilitar a vida, não? – falava mais para ela do que para Antenor.

Seus olhos estavam cheios de urgência. Passou por Antenor e foi na direção do portão principal. Parou um pouco afastada e olhou os guardas. Franziu a testa e se aproximou de um deles.

Pensou em simplesmente mandar abrir aquele portão, mas pensou que talvez não fosse possível com só isso. Ela olhou em volta e seguiu até uma garrafa de vinho. Depois, aproximou-se dos jovens, com um largo sorriso no rosto.

- Oh, trabalhando neste dia tão feliz. Pobres! – ela deu um gole e se aproximou deles, oferecendo a garrafa.
-Uma bebida para quem nos guarda com tanto afinco.

Ainda sorria, esperando a resposta dos homens.
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Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas - Página 2 Empty Re: Introdução: Sob um Céu Sem Estrelas

Mensagem por Beholder Sex Jan 22 2016, 14:09

Era como se tivesse feito uma pausa para descansar por um instante.

Uma voz trouxe o mundo para seus sentidos novamente, abriu os olhos de uma vez só, percebeu que seu braço direito já era. Olhou o homem à sua frente e deu o comando:

- Eu estou bem, RETORNE À LUTA, HOMEM, E DESTRUA SEUS INIMIGOS COM A FÚRIA DOS DEUSES!

Seus olhos brilhavam com fúria e determinação, algo havia acontecido ali, estava ferido mas sabia que podia lutar mais. Levantou-se e tentou colocar o braço no lugar, não seria tão fácil, a lança estava partida, a espada perdida no chão, o machado… ele era pesado para usar somente com a mão esquerda, mas, era sua única arma no momento.

Sacou o machado encarando o sulista, analisava o o homem que havia destruído suas fileira, sem dúvida um lutador destemido e rápido.

- Desista ou encontrará seus demônios das areias no aço do meu machado, guerreiro.

Lançou a intimidação ao homem encarando-o com determinação, sabia que provavelmente ele não desistiria, não depois de acabar com metade dos soldados ali. Então se preparou para a ofensiva do homem. (Ação de full defense pra analisar os movimentos do adversário)
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