CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
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CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
Quando não se tem nada agradável a dizer, a melhor coisa a fazer era se calar. Foi isso que Niume fez, foi o que julgou ser a melhor atitude para si mesma, antes que falasse o que não devia ser dito e apenas piorasse as coisas com o Legado. Não precisavam de mais problemas naquele momento, muito pelo contrario. E mesmo que nem todos pensassem como ela, ela queria o bem do grupo, acima por enquanto, do que pudesse querer para si mesma.
Os passos firmes seguiram de volta para o andar inferior, onde voltou para o mesmo quarto onde estava antes. Ela encostou a porta, para não ter olhos alheios sobre o que quer que passasse por sua mente, mas não conseguiu se sentar, tão pouco fechar os olhos e relaxar como antes. Alfadur a conhecia bem demais. Bem o suficiente para saber que quando a raiva não lhe saia pelos lábios, ela transbordava por cada poro, era inquietava cada musculo e derramava-se sobre os olhos acinzentados, como a lamina fria da espada.
Calava-se e os passos inquietos faziam o resto do serviço. Andava de um lado para o outro, enquanto respirava fundo. Queria pensar, queria colocar os pensamentos em ordem sobre o que tinha visto e ouvido, durante a briga, depois dela, as palavras de Espectre, a sensação de manipulação, suas visões. Coisas demais, para poucas horas de viagem que deviam ter sido agradáveis e relaxantes.
-Isso parece uma grande piada dos Deuses... É o que somos, não é? Peças em um tabuleiro...
O destino movia suas peças com crueldade e rapidez. O tempo não parava e não diminuía seu ritmo para espera-los. O tempo os atropelava como uma avalanche e no joguete dos deuses, eram apenas brinquedos.
Os passos firmes seguiram de volta para o andar inferior, onde voltou para o mesmo quarto onde estava antes. Ela encostou a porta, para não ter olhos alheios sobre o que quer que passasse por sua mente, mas não conseguiu se sentar, tão pouco fechar os olhos e relaxar como antes. Alfadur a conhecia bem demais. Bem o suficiente para saber que quando a raiva não lhe saia pelos lábios, ela transbordava por cada poro, era inquietava cada musculo e derramava-se sobre os olhos acinzentados, como a lamina fria da espada.
Calava-se e os passos inquietos faziam o resto do serviço. Andava de um lado para o outro, enquanto respirava fundo. Queria pensar, queria colocar os pensamentos em ordem sobre o que tinha visto e ouvido, durante a briga, depois dela, as palavras de Espectre, a sensação de manipulação, suas visões. Coisas demais, para poucas horas de viagem que deviam ter sido agradáveis e relaxantes.
-Isso parece uma grande piada dos Deuses... É o que somos, não é? Peças em um tabuleiro...
O destino movia suas peças com crueldade e rapidez. O tempo não parava e não diminuía seu ritmo para espera-los. O tempo os atropelava como uma avalanche e no joguete dos deuses, eram apenas brinquedos.
Niume- Usuário
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
- Ou jogadores... - Murmurou Alfadur que vinha seguindo-a, notou a porta apenas encostada e achou que poderia entrar sem pedir permissão. Ele nunca afrontou a privacidade de Niume, mas tinha lá sua intimidade com aquela que sempre foi sua estimada protegida. Alfadur abriu a porta o suficiente para que pudesse entrar e aguardou que Niume dissesse para ele ficar ou sair. Caso ela preferisse ficar só, ele não a atrapalharia.
Dønø_da_Wyrm- Usuário
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
-Joga...
Falou, como se a frase tivesse saído de seus próprios pensamentos e a cessou, quando notou que a voz obviamente não era sua. Ela o olhou e respirou fundo, depois ofereceu um leve sorriso, que não escondia totalmente os pensamentos que ele já tinha visto nos olhos dela.
-Sou capaz de arriscar que vamos acabar nos matando, um a um.
Abaixou os ombros e forçou-se a ficar parada no mesmo lugar. O olhar era um claro sinal de que ele podia entrar.
-Feche bem a porta...
Falou, como se a frase tivesse saído de seus próprios pensamentos e a cessou, quando notou que a voz obviamente não era sua. Ela o olhou e respirou fundo, depois ofereceu um leve sorriso, que não escondia totalmente os pensamentos que ele já tinha visto nos olhos dela.
-Sou capaz de arriscar que vamos acabar nos matando, um a um.
Abaixou os ombros e forçou-se a ficar parada no mesmo lugar. O olhar era um claro sinal de que ele podia entrar.
-Feche bem a porta...
Niume- Usuário
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
Alfadur sorriu um pouco enquanto fechava a porta como ela havia pedido, e ele também pediria por aquilo no lugar dela, afinal, não queria que outros ouvissem sua conversa afinal... Alfadur entrou e após faze-lo caminhou até a cama onde se sentou a fim de poder ouvi-la e, quem sabe, acalma-la também com seu próprio jeito sempre mais calmo.
- Não vamos nos matar... desde que nossos objetivos individuais não se cruzem. - Respondeu-a enquanto suspirou levemente, buscando memórias e pedaços de memórias em sua mente, tentava dar forma a todas aquelas informações, tentava contextualizar tudo que haviam ouvido e vivido até então.
- Sinceramente, não sei muito o que dizer sobre tudo, mas sei que não podemos apenas esperar que aconteça, esperar que o Destino aconteça... pois temos que determinar nosso próprio destino. - Disse a ela com um semblante mais... sério... por assim dizer, como quem tivesse ouvido e visto a si mesmo determinar coisas, ou ouvido dizerem o tempo inteiro que falhavam, que eram incapazes por não serem donos de seus destinos.
- Não vamos nos matar... desde que nossos objetivos individuais não se cruzem. - Respondeu-a enquanto suspirou levemente, buscando memórias e pedaços de memórias em sua mente, tentava dar forma a todas aquelas informações, tentava contextualizar tudo que haviam ouvido e vivido até então.
- Sinceramente, não sei muito o que dizer sobre tudo, mas sei que não podemos apenas esperar que aconteça, esperar que o Destino aconteça... pois temos que determinar nosso próprio destino. - Disse a ela com um semblante mais... sério... por assim dizer, como quem tivesse ouvido e visto a si mesmo determinar coisas, ou ouvido dizerem o tempo inteiro que falhavam, que eram incapazes por não serem donos de seus destinos.
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
-Eles se cruzam. Se cruzam a cada passo. Não vê? Cada passo que damos em direção ao que somos, caminhamos na direção onde tudo que há em nós, cruza-se!
Ela tornou a olha-lo, agora que ele havia se sentado. O que ele era, ela não sabia dizer. Sabia que ele, Hector e Charlie, eram iguais. Sabia que Vaan era diferente deles, que Alexander e Spectre, eram diferentes. Via a natureza diferente em cada essência, viu as estatuas de onde haviam saído. E agora tinham as palavras de Spectre, apenas confirmavam a sua suspeita.
-Eu não sei o que vocês são. Se são infernais, siderais, abissais... Realmente eu não sei. Sei que eu sou um Solar. Sei que aqueles que carregam a lua em suas testas, são os lunares, mas vocês, saídos das estatuas... Isso eu não sei.
Ela suspirou, aproximando-se um pouco dele. Ela o olhou e coçou levemente a cabeça antes de tornar a falar.
-Quando Rametheus apareceu pela primeira vez... Hector e eu tivemos impressões diferentes sobre os lados da batalha. Ele era meu inimigo.. e era aliado de Hector. É muito obvio para mim, que independente de qual seja o lado em que eu ou ele lutamos, eram lados opostos. O que quer que eu.. ou você, tenhamos nos tornado, nossas naturezas são opostas...
Ela tornou a olha-lo, agora que ele havia se sentado. O que ele era, ela não sabia dizer. Sabia que ele, Hector e Charlie, eram iguais. Sabia que Vaan era diferente deles, que Alexander e Spectre, eram diferentes. Via a natureza diferente em cada essência, viu as estatuas de onde haviam saído. E agora tinham as palavras de Spectre, apenas confirmavam a sua suspeita.
-Eu não sei o que vocês são. Se são infernais, siderais, abissais... Realmente eu não sei. Sei que eu sou um Solar. Sei que aqueles que carregam a lua em suas testas, são os lunares, mas vocês, saídos das estatuas... Isso eu não sei.
Ela suspirou, aproximando-se um pouco dele. Ela o olhou e coçou levemente a cabeça antes de tornar a falar.
-Quando Rametheus apareceu pela primeira vez... Hector e eu tivemos impressões diferentes sobre os lados da batalha. Ele era meu inimigo.. e era aliado de Hector. É muito obvio para mim, que independente de qual seja o lado em que eu ou ele lutamos, eram lados opostos. O que quer que eu.. ou você, tenhamos nos tornado, nossas naturezas são opostas...
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
- Talvez... - Murmurou baixo ainda pensativo, afinal, ele também teve suas visões, embora em suas visões ele não parecia enfrentar nada em batalha alguma, e sim, fazer o que desejava fazer, pura e simplesmente, como se a batalha não o importasse, como se Governos não o importasse. Talvez fosse esta sua real natureza... enquanto muitos lutavam pela governança, ele apenas cuidava do mundo, ao seu modo...
- Talvez, Rametheus seja apenas um... Momento... no "antes", era inimigo, no "depois" se tornou... Senhor... - Fitou-a em seguida esboçando um sorriso. - Os Heróis e Reis da Criação... é isto que se tornou, Niume? Já ouvi Lendas sobre estes tempos... talvez nós recebemos este... legado... como dizem... de um passado distante, quando éramos senhores deste mundo. Mas, não me sinto tão puro como você deve se sentir sabendo de fato quem é... - Concluiu ainda fitando-a com um olhar calmo e um tanto resignado.
- Talvez, Rametheus seja apenas um... Momento... no "antes", era inimigo, no "depois" se tornou... Senhor... - Fitou-a em seguida esboçando um sorriso. - Os Heróis e Reis da Criação... é isto que se tornou, Niume? Já ouvi Lendas sobre estes tempos... talvez nós recebemos este... legado... como dizem... de um passado distante, quando éramos senhores deste mundo. Mas, não me sinto tão puro como você deve se sentir sabendo de fato quem é... - Concluiu ainda fitando-a com um olhar calmo e um tanto resignado.
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
-É o que fui. O mundo que eu vi .... Nunca vi nada parecido. Nunca senti tamanha gloria brotando da terra. O mundo como ele era... como nas historias em que você me contava. Os Dragon Bloodeds serviam a mim. Eles me chamavam de Imperatriz que Protege os Mundos. Era como uma Rainha... mas não é a gloria que me importa. É a historia. Nossas almas são eternas Alfadur... eu vi a mim mesma... centenas... incontáveis anos antes de hoje. Nossas almas são eternas.
Ela era cheia daquela confusão quase entusiástica. Atropelava as palavras, com a raiva ainda bloqueando qualquer ordem descente de pensamentos.
-Sei o que eu sou... Sei quem eu fui... Mas, quem eu sou hoje, ainda é uma coisa que preciso continuar descobrindo..
Ela era cheia daquela confusão quase entusiástica. Atropelava as palavras, com a raiva ainda bloqueando qualquer ordem descente de pensamentos.
-Sei o que eu sou... Sei quem eu fui... Mas, quem eu sou hoje, ainda é uma coisa que preciso continuar descobrindo..
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
- Não posso ve-la diferente do que eu sempre vi, Niume... seja quem foi no passado, quem é agora... - sorriu novamente, ainda um tanto comedido para então levantar-se calmamente daquela cama e dar alguns passos. Afastou-se um pouco dela para depois virar e fita-la de frente.
- Eu vi pessoas... pessoas que profanavam um mundo que era meu, e eu as matei, como se não tivessem nenhum valor. Porque eu vi nelas a mesma coisa que vejo em tudo, a Essência que molda o mundo e que nos permite criar maravilhas além das fronteiras do mundo, como faziam os tiranos que confrontei antes de conhece-la... eram como coisas, imperfeitas e que podiam ser descartadas.
Então caminhou novamente na direção dela, ainda mantendo alguma distância. - Meus olhos mundanos veem coisas e pessoas, mas a centelha divina vê apenas uma única coisa... Essência e Possibilidades. Sinto que caminho na direção do orgulho e da indiferença, porque não consigo sentir amor algum por um mundo imperfeito... por isso não posso me esquecer da Niume que era a humana travessa que sempre pregava peças em meus servos... - Virou um pouco de lado e cruzou os braços observando o "nada" dentro daquele quarto. Realmente, Alfadur não era como ela, ou se foi um dia, deixou de ser... como se algo mudasse naquela alma divina que era parte de seu Ser e que, talvez, tenha estado no mesmo lugar que Niume quando esta era a Imperatriz que Protege os Mundos. Agora, lhe restava lembrar das coisas boas e pequenas de uma vida mundana, como seu lar, seus protegidos, sua protegida.
- Eu vi pessoas... pessoas que profanavam um mundo que era meu, e eu as matei, como se não tivessem nenhum valor. Porque eu vi nelas a mesma coisa que vejo em tudo, a Essência que molda o mundo e que nos permite criar maravilhas além das fronteiras do mundo, como faziam os tiranos que confrontei antes de conhece-la... eram como coisas, imperfeitas e que podiam ser descartadas.
Então caminhou novamente na direção dela, ainda mantendo alguma distância. - Meus olhos mundanos veem coisas e pessoas, mas a centelha divina vê apenas uma única coisa... Essência e Possibilidades. Sinto que caminho na direção do orgulho e da indiferença, porque não consigo sentir amor algum por um mundo imperfeito... por isso não posso me esquecer da Niume que era a humana travessa que sempre pregava peças em meus servos... - Virou um pouco de lado e cruzou os braços observando o "nada" dentro daquele quarto. Realmente, Alfadur não era como ela, ou se foi um dia, deixou de ser... como se algo mudasse naquela alma divina que era parte de seu Ser e que, talvez, tenha estado no mesmo lugar que Niume quando esta era a Imperatriz que Protege os Mundos. Agora, lhe restava lembrar das coisas boas e pequenas de uma vida mundana, como seu lar, seus protegidos, sua protegida.
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
-Não sou mais a mesma. Desde que acordamos em Haafingar, o mundo é diferente para mim. O mundou mudou. Eu.. mudei. Você mudou. Todos nós mudamos. As historias que você me contava, tornaram-se reais. Agora elas caminham, se estapeiam.. elas vivem, em cada um de nós.
O tom era firme. Nele, não havia a garota que adorava caçar e enlouquece-lo ao sumir por dias. Naquele tom, não haviam as inseguranças de uma garota e mesmo que as duvidas ainda fossem muitas e que fossem visíveis, aquela era a voz de uma mulher. Os olhos sérios acompanharam os movimentos dele ao ser colocar de pé, mas ela em particular continuou onde estava, modificando-se apenas no suspiro profundo. Em silencio, ela o ouviu. As palavras do mundo que ele havia vivido, eram totalmente diferente do homem que ela sabia que ele era. O Alfadur que ela conhecia, não matava pessoas, para ele, elas tinham mais valor do que sua própria vida. Para o Alfadur que ela conhecia, as pessoas não eram descartáveis. Algo dentro dela apertou-se, congelou-se como a neve fria da casa de onde tanto sentia falta. Algo dentro dela fez seus olhos lacrimejarem. Medo? Talvez. Ou fosse apenas, finalmente apenas, a compreensão que de fato, ela nunca tinha tido sobre as coisas que ele dizia quando se algemava a cama e que ela simplesmente ignorava, como se ele estivesse delirando. Talvez apenas agora, ela pudesse de fato sentir a natureza perversa que ele da qual ele havia fugido e para a qual sua mente agora, seguia novamente. Talvez apenas agora, ela percebesse o sentido das palavras “Não posso me esquecer da Niume que era a humana travessa que sempre pregava peças em meus servos...”. Ela não era mais essa humana, sentia-se diferente. Sentia-se seria demais para ser capaz de pregar peças, mas a simples lembrança dele, gritando o nome dela pelo castelo fingindo por um instante, ser capaz de coloca-la de castigo, a fez sorrir. Ela abaixou o rosto, tornou a respirar fundo e mais uma vez, ergueu os olhos.
-Desde aquele dia, eu sonho com ela. E a cada sonho, cada vez que eu abro os olhos, eu sou alguém diferente, como se parte dela viesse comigo. Da ultima vez, a mudança foi maior. Talvez porque eu tenha entendido que a alma não morre, que ela reencarna. Que eu e ela, somos a mesma pessoa, em anos diferentes. Que você.. e o .. o homem que foi antes.. possuem a mesma alma.
Outro suspiro e os olhos ainda olhavam os dele. Contidos, sérios, imersos em um mundo cheio de perguntas.
-Sera que lutávamos de lados assim tão diferentes? Eramos tão.. destrutivos?
Por um instante, ela pensou no sonho que teve antes de ser consumida pela mulher tatuada. A visão onde Alfadur era seu algoz, onde ela morria pela lamina de sua espada. Talvez, não fosse um sonho, uma previsão do futuro. Talvez, pudesse ser uma visão do passado. Onde tudo o que eram, caçava o outro. Onde tudo que ela era, caçava o que enegrecia a criação por fios negros e destrutivos.
O tom era firme. Nele, não havia a garota que adorava caçar e enlouquece-lo ao sumir por dias. Naquele tom, não haviam as inseguranças de uma garota e mesmo que as duvidas ainda fossem muitas e que fossem visíveis, aquela era a voz de uma mulher. Os olhos sérios acompanharam os movimentos dele ao ser colocar de pé, mas ela em particular continuou onde estava, modificando-se apenas no suspiro profundo. Em silencio, ela o ouviu. As palavras do mundo que ele havia vivido, eram totalmente diferente do homem que ela sabia que ele era. O Alfadur que ela conhecia, não matava pessoas, para ele, elas tinham mais valor do que sua própria vida. Para o Alfadur que ela conhecia, as pessoas não eram descartáveis. Algo dentro dela apertou-se, congelou-se como a neve fria da casa de onde tanto sentia falta. Algo dentro dela fez seus olhos lacrimejarem. Medo? Talvez. Ou fosse apenas, finalmente apenas, a compreensão que de fato, ela nunca tinha tido sobre as coisas que ele dizia quando se algemava a cama e que ela simplesmente ignorava, como se ele estivesse delirando. Talvez apenas agora, ela pudesse de fato sentir a natureza perversa que ele da qual ele havia fugido e para a qual sua mente agora, seguia novamente. Talvez apenas agora, ela percebesse o sentido das palavras “Não posso me esquecer da Niume que era a humana travessa que sempre pregava peças em meus servos...”. Ela não era mais essa humana, sentia-se diferente. Sentia-se seria demais para ser capaz de pregar peças, mas a simples lembrança dele, gritando o nome dela pelo castelo fingindo por um instante, ser capaz de coloca-la de castigo, a fez sorrir. Ela abaixou o rosto, tornou a respirar fundo e mais uma vez, ergueu os olhos.
-Desde aquele dia, eu sonho com ela. E a cada sonho, cada vez que eu abro os olhos, eu sou alguém diferente, como se parte dela viesse comigo. Da ultima vez, a mudança foi maior. Talvez porque eu tenha entendido que a alma não morre, que ela reencarna. Que eu e ela, somos a mesma pessoa, em anos diferentes. Que você.. e o .. o homem que foi antes.. possuem a mesma alma.
Outro suspiro e os olhos ainda olhavam os dele. Contidos, sérios, imersos em um mundo cheio de perguntas.
-Sera que lutávamos de lados assim tão diferentes? Eramos tão.. destrutivos?
Por um instante, ela pensou no sonho que teve antes de ser consumida pela mulher tatuada. A visão onde Alfadur era seu algoz, onde ela morria pela lamina de sua espada. Talvez, não fosse um sonho, uma previsão do futuro. Talvez, pudesse ser uma visão do passado. Onde tudo o que eram, caçava o outro. Onde tudo que ela era, caçava o que enegrecia a criação por fios negros e destrutivos.
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
Alfadur a ouviu enquanto Niume contava sobre seu passado estranho e épico. Ele sorriu notando o quanto Niume parecia adorar ser o que era, parecia mais confiante e decidida, como quem aceitasse sua condição e buscasse o que perdeu. Ser a Rainha que Protege os Mundos devia ter muitas vantagens, inclusive, vantagens morais consideravelmente dignas. Alfadur não podia negar seu proprio contentamento em saber que sua pequena criança havia crescido e tinha a chance de almejar um grande destino.
- Parece contente... fico feliz por você, Niume. O que voce se tornou é, sem dúvida alguma, maravilhoso... mais ainda se esta for de fato você mesma, no Antes e no Depois, como devia de ser no Eterno.
Naquele momento Alfadur não divagaria sobre sua visão em Haafingar, não faria sentido naquele momento querer saber se eles foram inimigos no passado ou se o seriam no futuro. O que ela dizia sobre lados não podia ter razão, não no Mundo em que Alfadur acreditava ser um mundo ideal. Ele caminhou na direção dela e a abraçou, com o carinho e zelo que ela tão bem conhecia.
- O passado... importa apenas como aprendizado, mesmo este passado estranho e distorcido que carregamos dentro de nós. O que realmente importa é o Agora, pois à partir do Agora poderemos escolher um futuro melhor...
E novamente sorriu aproveitando daquele momento terno, como se por algum motivo Niume o acalmasse e afastasse dele aqueles pensamentos ligeiramente tiranos que surgiam em sua mente. Se antes Niume era capaz de conte-lo em sua loucura oriunda da Wyld, agora, Alfadur ao menos se dava ao luxo de manter sua idoneidade e moral apegando-se a ela, afinal, talvez ele não tivesse mais vontade de lutar contra o que de fato era, talvez ele até desejasse ser o poderoso Algoz cheio de caprichos, mas Niume... talvez fosse o maior de seus caprichos, como a única capaz de lembra-lo do que era ser de fato bom e justo.
- Parece contente... fico feliz por você, Niume. O que voce se tornou é, sem dúvida alguma, maravilhoso... mais ainda se esta for de fato você mesma, no Antes e no Depois, como devia de ser no Eterno.
Naquele momento Alfadur não divagaria sobre sua visão em Haafingar, não faria sentido naquele momento querer saber se eles foram inimigos no passado ou se o seriam no futuro. O que ela dizia sobre lados não podia ter razão, não no Mundo em que Alfadur acreditava ser um mundo ideal. Ele caminhou na direção dela e a abraçou, com o carinho e zelo que ela tão bem conhecia.
- O passado... importa apenas como aprendizado, mesmo este passado estranho e distorcido que carregamos dentro de nós. O que realmente importa é o Agora, pois à partir do Agora poderemos escolher um futuro melhor...
E novamente sorriu aproveitando daquele momento terno, como se por algum motivo Niume o acalmasse e afastasse dele aqueles pensamentos ligeiramente tiranos que surgiam em sua mente. Se antes Niume era capaz de conte-lo em sua loucura oriunda da Wyld, agora, Alfadur ao menos se dava ao luxo de manter sua idoneidade e moral apegando-se a ela, afinal, talvez ele não tivesse mais vontade de lutar contra o que de fato era, talvez ele até desejasse ser o poderoso Algoz cheio de caprichos, mas Niume... talvez fosse o maior de seus caprichos, como a única capaz de lembra-lo do que era ser de fato bom e justo.
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
Se ela adorava seu passado, Niume não sabia. Talvez ela gostasse de saber que tinha tido antes, toda a força que desejava ter agora. Gostava de saber que tinha sido alguém de quem seu povo se orgulharia. Mas não era daí que vinha a confiança e a decisão. A mistura do que era antes e do que era agora, era algo que ela não conseguia evitar e que até mesmo a deixava confusa. Eram diferentes, personalidades diferentes, atitudes diferentes e Niume sabia que aquilo, mais cedo ou mais tarde seria um conflito dentro dela.
Niume o observou e por um instante a fragilidade daquela confusão passou por ela. A morena abaixou os ombros, suspirando e correspondeu ao abraço carinhosamente, era o abraço zeloso do qual ela andava precisando.
-É.. Voce tem razão. O que importa é que a partir de agora podemos escolher um futuro melhor..
Ela sorriu, apertando levemente os olhos enquanto o abraçava. Por fim, ela tornou a suspirar e soltou-se dele. Eram o que sempre foram, o único a quem agora, ela confiaria a própria vida e desejava que aquilo não mudasse, que nada entre eles mudasse.
-Descobriu alguma coisa?
Tinha um palpite de que ele sabia coisas, assim como ela também tinha tido as suas descobertas.
Niume o observou e por um instante a fragilidade daquela confusão passou por ela. A morena abaixou os ombros, suspirando e correspondeu ao abraço carinhosamente, era o abraço zeloso do qual ela andava precisando.
-É.. Voce tem razão. O que importa é que a partir de agora podemos escolher um futuro melhor..
Ela sorriu, apertando levemente os olhos enquanto o abraçava. Por fim, ela tornou a suspirar e soltou-se dele. Eram o que sempre foram, o único a quem agora, ela confiaria a própria vida e desejava que aquilo não mudasse, que nada entre eles mudasse.
-Descobriu alguma coisa?
Tinha um palpite de que ele sabia coisas, assim como ela também tinha tido as suas descobertas.
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
- Descobri que em mim reside um demônio que deseja que eu morra, mas era ele quem guardava esta essência que flui em mim. É ele quem às vezes aconselha, mas na maioria das vezes amofina, mas... eu aprendi a calá-lo, pois não é bom ouvir alguém nos perturbando o tempo todo...
Respondeu à pergunta de Niume em meio a leves risos enquanto aproveitava mais daquele momento reconfortante. Alfadur se afastou um pouco para poder fita-la e tocou o rosto de Niume com uma das mãos, fazendo assim um suave afago.
- Você se acostumou com alguém que era meio louco... não vai ser difícil para você desta vez... não acha? - E riu de novo aproximando o rosto dela e dando-lhe um suave beijo na fronte para depois se afastar um pouco dela e ter uma visão mais completa da mulher enquanto se encostava em uma das paredes do quarto, cruzava os braços em um semblante mais sereno.
- O importante agora é não esquecermos que temos de encontrar um objetivo comum... não será Rametheus ou Voz dos Antigos, muito menos Fal Grey que nos tornará inimigos, mas... nós mesmos... com nosso próprio orgulho, podemos nos matar. Mas unidos, quem sabe, não possamos tornar real este mundo melhor...?
Fitou-a em seguida ainda com aquele semblante calmo e sereno, típico de quem aprendera a ser paciente e sufocar seus próprios desejos estranhos vindos de sua origem, afinal, ele teria de aprender também a lidar com novos desejos egocentricos e megalomaniacos, maiores que qualquer simples loucura da Wyld.
Respondeu à pergunta de Niume em meio a leves risos enquanto aproveitava mais daquele momento reconfortante. Alfadur se afastou um pouco para poder fita-la e tocou o rosto de Niume com uma das mãos, fazendo assim um suave afago.
- Você se acostumou com alguém que era meio louco... não vai ser difícil para você desta vez... não acha? - E riu de novo aproximando o rosto dela e dando-lhe um suave beijo na fronte para depois se afastar um pouco dela e ter uma visão mais completa da mulher enquanto se encostava em uma das paredes do quarto, cruzava os braços em um semblante mais sereno.
- O importante agora é não esquecermos que temos de encontrar um objetivo comum... não será Rametheus ou Voz dos Antigos, muito menos Fal Grey que nos tornará inimigos, mas... nós mesmos... com nosso próprio orgulho, podemos nos matar. Mas unidos, quem sabe, não possamos tornar real este mundo melhor...?
Fitou-a em seguida ainda com aquele semblante calmo e sereno, típico de quem aprendera a ser paciente e sufocar seus próprios desejos estranhos vindos de sua origem, afinal, ele teria de aprender também a lidar com novos desejos egocentricos e megalomaniacos, maiores que qualquer simples loucura da Wyld.
Dønø_da_Wyrm- Usuário
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
-Parece que tem sempre algo vivendo dentro de você.... algo sempre tentando influenciar o que você é...
Niume afrouxou os braços e olhou enquanto ele se afastava um pouco, tocando o rosto dela com uma das mãos, afagando-a suavemente.
-Voce ainda parece o mesmo para mim, acho que não vou precisar me acostumar com nada...
Ela ainda sorrindo, apenas sentiu o beijo suave sobre o rosto e voltou a olha-lo enquanto ele tornava a se afastar. Niume colocou os cabelos negros de lado e os dedos coçaram levemente os pequenos arranhões do lado esquerdo do rosto. Lentamente, ela voltou para perto da cama e sentou-se ali, apoiando os cotovelos sobre os joelhos e respirando fundo.
-Unir este grupo é muito mais difícil do que derrotar Fal Grey de mãos nuas. Vamos nos aturar... suportar.... Mas unir? É o que precisamos fazer, mas o que eu duvido muito que aconteça. Estão todos ocupados demais com seus próprios umbigos...
Ela resmungou, levemente irritada, mas os olhos demonstravam quase um pouco de desprezo, coisa muito rara de se encontrar nos olhos da antiga Niume, mas que parecia natural no rosto menos travesso da menina que ele havia conhecido.
-Voce ainda parece o mesmo para mim, acho que não vou precisar me acostumar com nada...
Ela ainda sorrindo, apenas sentiu o beijo suave sobre o rosto e voltou a olha-lo enquanto ele tornava a se afastar. Niume colocou os cabelos negros de lado e os dedos coçaram levemente os pequenos arranhões do lado esquerdo do rosto. Lentamente, ela voltou para perto da cama e sentou-se ali, apoiando os cotovelos sobre os joelhos e respirando fundo.
-Unir este grupo é muito mais difícil do que derrotar Fal Grey de mãos nuas. Vamos nos aturar... suportar.... Mas unir? É o que precisamos fazer, mas o que eu duvido muito que aconteça. Estão todos ocupados demais com seus próprios umbigos...
Ela resmungou, levemente irritada, mas os olhos demonstravam quase um pouco de desprezo, coisa muito rara de se encontrar nos olhos da antiga Niume, mas que parecia natural no rosto menos travesso da menina que ele havia conhecido.
Niume- Usuário
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Re: CONCLUÍDO (NIUME/ALFADUR) Dilemas Éticos. (Sem narrador.)
- Sim... sempre... quando pensei estar livre dos demonios além do mundo, me vi preso a um outro "eu"... agora há um outro dentro de mim querendo que eu morra, mas... se eu posso conte-lo, o problema nao é tão grande assim... - Um leve sorriso enquanto voltava a caminhar na direção de Niume.
- Vamos unir o que mais nos aproxima, pois o que nos torna loucos é o que temos de novo em nós. Controlando isto não nos esqueceremos do que somos, no Agora... - Cerrou os olhos fitando-a em seguida, um olhar mais sério, mas que demonstrava um certo... zelo... - Não quero nem pensar na possibilidade de que aquela história seja real... não admitirei a possibilidade de ser a pessoa que a fere... se eu estiver próximo disso lutarei contra mim mesmo... - Disse a ela referindo-se à visão de Haafingar onde Alfadur atacava Niume mortalmente, uma visão que ele prometia negar como verdade, com todas as suas forças. Por fim acabou por rir daquele semblante mais sério em Niume, algo que realmente não era muito seu normal, a nao ser em breves e momentaneas irritações.
- Você mudou mesmo, mas ainda continua a me inspirar, como algo bom a ser preservado... tentarei sempre me lembrar disso cada vez que for tentado para o mal... - Disse a ela em um leve suspiro e naquele instante Niume veria bem o velho Alfadur que tanto a respeitava em uma breve saudação, como alguem que depositava esperanças nela, que se inspirava na pequena humana entre as mutações. Eram as melhores lembranças de Alfadur, ela sabia, lembranças que ele jamais esqueceria e as usaria para manter-se integro naquela dificil jornada. Após aquele gesto que aspirou uma despedida, Alfadur ainda esperaria por alguma outra palavra de Niume antes de deixar o quarto.
- Vamos unir o que mais nos aproxima, pois o que nos torna loucos é o que temos de novo em nós. Controlando isto não nos esqueceremos do que somos, no Agora... - Cerrou os olhos fitando-a em seguida, um olhar mais sério, mas que demonstrava um certo... zelo... - Não quero nem pensar na possibilidade de que aquela história seja real... não admitirei a possibilidade de ser a pessoa que a fere... se eu estiver próximo disso lutarei contra mim mesmo... - Disse a ela referindo-se à visão de Haafingar onde Alfadur atacava Niume mortalmente, uma visão que ele prometia negar como verdade, com todas as suas forças. Por fim acabou por rir daquele semblante mais sério em Niume, algo que realmente não era muito seu normal, a nao ser em breves e momentaneas irritações.
- Você mudou mesmo, mas ainda continua a me inspirar, como algo bom a ser preservado... tentarei sempre me lembrar disso cada vez que for tentado para o mal... - Disse a ela em um leve suspiro e naquele instante Niume veria bem o velho Alfadur que tanto a respeitava em uma breve saudação, como alguem que depositava esperanças nela, que se inspirava na pequena humana entre as mutações. Eram as melhores lembranças de Alfadur, ela sabia, lembranças que ele jamais esqueceria e as usaria para manter-se integro naquela dificil jornada. Após aquele gesto que aspirou uma despedida, Alfadur ainda esperaria por alguma outra palavra de Niume antes de deixar o quarto.
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