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(Interlúdio) Testamento de Novos Tempos

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Mensagem por Sarx Sáb Jul 14 2012, 20:34

PASSAGENS IMPORTANTES:

Mês I e II:
Hector mantêm-se com a liga Haslanti. Foca-se na proteção de Stormgale e de seus habitantes como pode, enquanto que seu foco pessoal de desenvolvimento é para com as artes da demonologia. Depois de um tempo, começa a focar-se mais em aprender estratégia e táticas de combate massivo, diretamente de seu Unwoven Coadjuator.

Mês III:
Hector se desculpa, mas se retira. Com fome e doença a assolar sua cidade, Hector se vê em necessidade tremenda de voltar. Tem certeza que Stormgale está melhor que as outras cidades, graças as bênçãos criadas pelo consumo dos insetos que oferece, mas ainda assim, não pode deixar-lhes sozinhos.

Mês IV e V:
Hector, ainda que acompanhando a guerra e as notícias, está focando-se na evangelização de Stormgale e outros povoados ao redor, tal como no bem-estar de seu povo e uma pequena reestruturação da cidade, afim de que ela esteja melhor preparada para ataques.

Mês VI:
Hector deixa Stormgale com uma micro-guarnição composta de quinze soldados e cinco demônios, além de, obviamente, Charlie. Precisa mover-se me direção a Fortaleza Vermelha. Lá estando, utiliza-se de quaisquer meios necessários – Charms de comando inclusos – para forçar seu pai a cair de joelhos e beijar-lhe os pés, reconhecendo-o não só como herdeiro legítimo, mas como Rei Verdadeiro. O pai de Hector retira-se do título de Guardião do Norte “devido a idade”, mas mantém o posto de controle na Fortaleza Vermelha. Stormgale se torna a Fortaleza Principal, e recebe mais homens de armas. A Fortaleza Vermelha mantém seu exército a disposição do Norte, e Hector assume seu posto no Conselho formado pelo Tratado dos Pilares de Gelo.


Mês VII:
Hector discursa em Stormgale e envia corvos para as principais cidades do norte, condolecendo-se pela queda de Icehome, e avisando que começará a voltar seus próprios conhecimentos demonológicos para a criação de um exército de demônios a serviço do Norte. Como sempre, não dá muitos detalhes, afim de evitar problemas causados por espiões ou pelas aves sendo capturadas.


Mês VIII, IX, XI:
Hector desespera-se, em segredo, frente ao inferno que aquilo está se tornando. Vem conseguindo manter Stormgale e a fortaleza vermelha a salvo, mas é incapaz de manter todo o norte inteiro, tendo que se preocupar com tanta burocracia – aind amais ele, que odeia comportamentos diplomáticos.
Toma uma decisão drástica: Deixa seu exército de homens e demônios a postos para defender suas cidades e envia corvos para cada um dos centros populacionais e comerciais do Norte:

“Caríssimos,

Ao receberem estes corvos, já terei deixado Stormgale, rumo ao sul. Marcho com um exército de três mil homens e demônios, para tratar de diplomaciais e, talvez, conseguir uma trégua.

Ao considerar que sou o único dos reinantes que se mostrou até agora capaz de manter suas terras em condições saudáveis de habitação e de prover segurança ao Povo, aviso-lhes que tomo meu merecido posto como Rei do Norte.

Retornarei em duas semanas.

Aceitem este aviso em paz, e proverei o máximo de segurança e alimentação possível, durante estes tempos conturbados. Juntos, superaremos quaisquer desafios. Se há algo que devemos lembrar, é que no norte o Inverno é eterno – e não há nada mais forte que uma nevasca.

Qualquer ataque aos meus será visto como um ato de rebeldia, e qualquer recusa em comparecer as reuniões que serão marcadas, um ato de insubordinação. Ambos serão punidos como tais, sem restrições diante de seus possíveis cargos, e sem consideração a pedidos de piedade.

Atenciosamente,

Hector Hrothgar, Deus-Rei e Guardião do Norte, Aquele Que Reina Onde os Outros Não Sobrevivem.


Hector, na verdade, marcha para o oeste. Busca uma aliança. Há inimigos demais.
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Mensagem por Sarx Dom Jul 15 2012, 20:29

A HISTÓRIA

A Igreja Hektorana teve seu início em momento próximo a grande batalha de Whiteribs. Ao que se conta, antes de partir para a batalha, Hector Hrothgar, nosso Senhor e fundador da Igreja, teve um momento de clareza espiritual tremenda, durante o qual foi capaz de, utilizando de Sua graça iluminada, saciar a fome de seu povo de Stormgale, ao conjurar-lhes alimento, mesmo que a distância.

Conforme o tempo passava, com Hector preso a seus deveres como protetor do reino dos homens, a Sacra Cidade de Stormgale mais e mais dependia de sua intervenção divina para sobreviver durante o momento de Guerra, com as vias comerciais bloqueadas e a incerteza sobre o retorno, caso se decidisse deixar as muralhas para caçar – mas Hector continuava a oferecer-nos ajuda e, conforme as semanas se passavam, todos pudemos notar como os que mais depositavam sua fé em nosso Senhor eram abençoados com mais do que sua sobrevivência – Hector nos abençoava com mais resistência, com mais velocidade, com a capacidade de sobreviver em qualquer ambiente. Nos tornava mais sábios, mais fortes – oferecia-nos nossos sonhos.

Quando o Senhor retornou para sua casa e para nossas paredes, dois meses após a grande vitória em Whiteribs, a alegria foi imensa. Mais imensa que nossa alegria, entretanto, foi a sabedoria que nos foi ofertada quando o gigante convocou o povo da cidade à praça central.

Lá, Hector nos contou sobre sua vida. Nos contou sobre como era capaz, desde pequeno, de ouvir e ver os espíritos e Deuses que viviam além de nosso mundo, e como isso, no fim das contas, fora o que o afastara de sua família, de seus irmãos e pais, e o levou ao exílio e a solidão, ao ser expulso da Fortaleza Vermelha e jogado para viver conosco na Fortaleza da Solitude Branca, ou, como conhecemos, Stormgale.

O Montanha foi de extrema honestidade conosco ao nos dizer que não havia ficado feliz de ser mandado em direção a Stormgale, e que não havia nos achado um povo excepcionalmente interessante. Disse, entretanto, que conforme o tempo passava, tudo o que restou em seu coração por nós foi a mais profunda devoção .

Explicou-nos como se deram os eventos em Haafingar, explicou como havia descoberto – e despertado – para sua verdadeira natureza como reencarnação Divina de um exímio Rei-Deus que vivera a incontáveis anos atrás, e morrera pelas mãos dos Inimigos da Criação, ao sacrificar o próprio corpo e sangue, junto de um punhado de santos homens, em um último ato de combate.

Pediu-nos que não tivéssemos medo. Pediu-nos que fossemos corajosos, e que, acima de tudo, depositássemos nele nossa confiança, pois tinha algo para nos mostrar.

E nós o fizemos.

Apartir daí, tudo ocorreu com leveza e facilidade, ainda que, em alguns momentos, fosse necessária mais calma. Hector nos mostrou sua verdadeira forma – mostrou o símbolo que brilhava em seu rosto, mostrou-nos a sombra do Deus que era a erguer-se sobre ele, metros e metros acima do chão.

E então, bondoso como é, Hector sentou-se no chão, em nossa frente, e pediu que fizéssemos o mesmo. E deixou que perguntássemos. E que falessemos. E que pedíssemos. E a tudo que era perguntado, ele tinha uma resposta, ele tinha uma solução.

Nós estávamos desesperados. E Ele era a mais pura forma da esperança.

A FÉ

Acreditamos nas palavras do Pai e Deus-Vivo, e aceitamos seus ensinamentos.

A incontáveis séculos atrás, antes do mundo chamar-se mundo, a vida, e não só o norte, era coberta de neve. A terra era branca, e o ar mais gelado do que é frio o ar que nos cerca no inverno. Aquela era uma época de gigantes e monstros, durante a qual os homens sequer sonhavam em existir, seus espíritos soltos e infantes pelo universo primordial.

Numa época tão escura, surgiu uma luz: Hek’tarr, um gigante criado não por uma mãe, mas nascido do gelo e da neve, cuspido do coração da mais alta montanha. Hek’tarr era o mais alto dos gigantes, e a ele, todos se curvavam – nem mesmo ele sabia, entretanto, que não possuía apenas a alma de um dos seus: em seu corpo habitava, além do espírito da montanha e do gelo, um espírito de homem.

Hek’tarr viveu sua vida na terra fria, criando para si um Império de sangue, gelo e Irmandade... Mas sentia-se só, sem entender o por que. E, e em sua busca para descobrir o motivo de sua solidão, Hek’tarr caminhou até a montanha de onde havia nascido, subindo até seu topo, e, lá, meditou por sete dias e sete noites, até relembrar-se da verdade, e tomar conhecimento do espírito humano que habitava seu corpo de rocha e gelo. Lembrou-se da promessa que havia feito a seus irmãos e irmãs, para sempre impedidos de chegarem a terra – havia prometido trazê-los consigo.

E Hek’tarr levantou-se, em lágrimas, furioso consigo mesmo por ter esquecido de sua promessa, e com os próprios punhos e dentes rasgou o céu e a realidade, abrindo espaço para que os humanos viessem a terra.

O problema, entretanto, é que diante de tão tremendo esforço, depois de uma semana sem se alimentar ou beber, Hek’tarr morreu – mas, em seus últimos instantes de vida, sorriu como nunca antes havia sorrido, satisfeito por ter comprido sua divida de honra, e com a certeza que, um dia, voltaria.

Milênios depois, os homens já dominavam o mundo. A neve e o gelo se detinham apenas ao norte, mas os homens espalhavam-se por todo o mundo. Tinham famílias e filhos, e eram, também, felizes, ainda que na ignorância de seu verdadeiro potencial, de sua verdadeira força.

Esta foi a época em que um terrível mal caiu sobre o mundo. Invejoso dos homens que haviam sido libertos para o mundo, irmãos e crias de Hek’tarr, um antigo espírito sem nome – o chamamos de Sykora, mas não há nome ou título ao qual responda – havia passado os últimos séculos desde a libertação dos homens tramando um modo de passar, também, para a realidade. E ele descobriu. Explorando, do lado de lá, uma pequena fraqueza no tecido da própria Criação, Sykora descobriu que poderia passar para o mundo dos vivos – não fisicamente, mas poderia projetar nele sua própria essência. E foi isso que fez.

Começou, então, seu nefasto trabalho de corrupção e mentira, virando homens uns contra os outros, irmãos contra irmãos, provocando guerras e destruindo famílias – pois mesmo que na Terra estivesse, Sykora invejava os homens, e para eles queria apenas o mal.

E, como da última vez, foi em um período escuro em que a Luz brilhou: Hek’tarr retornou, desta vez no corpo de um homem, afim de combater a influência de Sykora sobre seus amados humanos. Por toda uma vida humana o homem de nome Hamburd lutou, mas não foi o suficiente: os homens, desconhecendo o mal que havia nas promessas sutis e nas influências desconhecidas, incapazes de perceberem que seus nefastos desejos não eram seus, mas de Sykora, não lhe deram atenção, e riram quando Hamburd contou-lhes sua história.

Hamburd morreu, aos oitenta e oito anos de cidade, em batalha espiritual contra a essência de Sykora, em um local onde ela era mais forte. Seu espírito, incapaz de ser realmente assassinado, foi aprisionado, e lá passou mais uma pequena eternidade.

E isso nos trás aos dias de hoje. Hek’tarr – ou Hamburd – conseguiu, finalmente, escapar da prisão astral que lhe havia sido imposta, e, ainda que muito debilitado por ter sua energia e essência constantemente sugada por Sykora, voltou para nós na forma de outro homem: Hector Hrothgar, o Montanha Negra.

Hector ainda está em processo de recuperação de suas energias e de todas suas memórias – afinal, romper o véu que separa os mundos em um estado debilitado custou-lhe muito de si, mas já deu provas mais do que suficientes de seu estado divino, e de seu desejo por nos ajudar.

DISCIPLINAS DA FÉ

A Igreja Hektariana tem sua base em uma tríplice de virtudes básicas que seus membros tem em alta consideração. Todas as outras coisas derivam-se destas três virtudes. Elas são:

- Fé: A Fé em Hek’tarr e suas encarnações, fé no Único Verdadeiro Rei, o Deus Vivos, é a base de nossa vida. É o combustível. Através dela somos capazes de nos sintonizar à Sua essência primordial e, através dela, relembrar e reviver os ensinamentos que antes já tivemos, assim como acessar as benção que podem ser a nós oferecidas nos dias de hoje.

- Força: O mundo é dos fortes, e não há dúvida sobre isso. O forte comanda o menos forte, e o menos forte comanda o fraco. “Força” não é apenas física, mas sim uma mistura completa de sentimentos, proeza em batalha, sabedoria, inteligência, capacidade de sobrevivência e etc.

- Sapiência: Sapiência, junto de Força e Fé, forma a tríplice primordial de nossa crença. Através da fé, temos a Força. Através da Força, somos poderosos, e através da Sapiência, sabemos como e onde aplicar nosso poder da melhor forma, assim vivendo como pessoas honradas e com excelência. Hek’tarr nos oferece os meios para realizar nossos sonhos e conquistar nossos inimigos, não nos diz como fazê-lo.



SITUAÇÃO ATUAL

- Dos Exaltados

Exaltados são, sem exceção, espíritos grandiosos e poderosos, aliados do Grande Hek’tarr, que fizeram seu caminho para a Terra pelo bem da humanidade. O que acontece, entretanto, é que a grande maioria deles falta a fibra moral e física para evitarem as influências profanas de Sykora, que são incapazes de perceber sobre eles... O que gera situações desagradáveis, como o que ocorre com Fal Grey, ou os Dragon Bloodeds do Reino, que viram-se contra o único e verdadeiro Deus-Vivo, Hector Hrothgar.


- Dos Demônios.

Demônios são espíritos antigos, um dia feitos homens, que tiveram sua essência corrompida em demasia por Sykora, e, ao morrerem, foram enviados para um local específico do mundo espiritual, onde, ao invés de serem punidos por seus crimes, tem a chance de formar uma nova sociedade para que, um dia, talvez, possam redimir-se aos olhos de Hek’tarr e voltar a terra para viver suas vidas como homens.

Em sua condição condenada, Demônios são aliados úteis de serem convocados, pois devem a Hek’tarr obediência e serviços. São perigosos de serem contados ou mexidos com, entretanto, justamente por sua essência corrompida.
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