A Lâmina do Céu
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Above and Beyond :: Play By Post: Storyteller System (White Wolf) :: Exalted: Deuses e Homens :: Per Ardua Ad Astra (Cenário) :: 1ª Temporada: O Céu Inconquistado
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Re: A Lâmina do Céu
Em silencio, de braços cruzados, Niume apenas ouviu as palavras do homem. Gostou dele, falou pouco, expos o que quis, não deu ordens. A limpeza nas palavras e a claridade de expor a opinião eram bastante agradáveis aos ouvidos dela. Mas pareceu, talvez, apenas mais uma opinião entre tantas que já tinham ali. Era uma ideia boa ao que parecia, simples e entre o desconhecido e o que imaginavam, todos precisavam de suplementos e um exercito precisa de organização, sem isso...Cedo ou tarde, ele teria de cometer um erro.
Depois dele, a montanha voltou a falar. Niume o olhou com atenção, ouvido dele também cada palavra. Se ele havia entendido mesmo que acontecia ali, ela era uma das primeiras a colocar-se a disposição para ouvir. Chegou a ficar até mesmo mais disposta com tamanha disposição vinda do homem. Tudo que ele dizia, aos poucos, parecia fazer sentido. Talvez ele tivesse razão em suas palavras e as coisas se encaixassem mesmo daquela forma.
-Ouvimos vozes nos chamando de tolos. Meyyer.
Ela repetiu, apenas quando Hector terminou. Ele parecia estar certo. Mas ela tinha visto descoberto coisas em seus sonhos. Syrus tinha explicado coisas a ela também. E com o que tinha visto, Rametheus não parecia a ela, tão bom ou, aliado de alguma forma. Ela podia estar errada, podia estar redondamente errada. Mas seria melhor se todos pudessem concluir com todas as informações juntas.
-Há muito mais tempo do que eu saberia dizer. Rametheus não era um aliado. Ele não era amigo.
A voz de Syrus soou em sua mente. Ela o ouviu, repetindo de novo todas as palavras de antes. E fez dele, as suas palavras.
“- Preste atenção em mim... você lutou na Guerra Primordial ... E à um mês, a Deliberativa Solar encontrou rastros do mesmo Primordial que me matou naquela noite, minha Senhora e nós estamos em meio à uma guerra.”
-Rametheus é um Primordial. Ele esteve na Guerra Primordial, e não foi uma aparição amigável. Lutavamos de lados opostos. A deliberativa solar... Dragon Bloodes... Lunares...
Ela ergueu os olhos para todos. Muitos termos ainda não eram exatamente claros para ela e talvez eles soubessem melhor do que ela.
-O Dragão que Devora os mundos... Ele controla o tempo. Ele reside entre o Eterno e o Agora.. ele se esconde entre os instantes. A deliberativa solar foi enfraquecida por seus seguidores... Ele não foi impedido, não até onde eu pude ver... Seu poder vai muito além.. capaz de unir a criação.. Solar, Lunar, Sideral, Dragon Bloodeds, Dragon Kings.. todos seriam unidos para novamente enfrenta-lo... e é aqui que o que eu sei termina. Posso estar errada, mas ele não me parece um amigo...
Depois dele, a montanha voltou a falar. Niume o olhou com atenção, ouvido dele também cada palavra. Se ele havia entendido mesmo que acontecia ali, ela era uma das primeiras a colocar-se a disposição para ouvir. Chegou a ficar até mesmo mais disposta com tamanha disposição vinda do homem. Tudo que ele dizia, aos poucos, parecia fazer sentido. Talvez ele tivesse razão em suas palavras e as coisas se encaixassem mesmo daquela forma.
-Ouvimos vozes nos chamando de tolos. Meyyer.
Ela repetiu, apenas quando Hector terminou. Ele parecia estar certo. Mas ela tinha visto descoberto coisas em seus sonhos. Syrus tinha explicado coisas a ela também. E com o que tinha visto, Rametheus não parecia a ela, tão bom ou, aliado de alguma forma. Ela podia estar errada, podia estar redondamente errada. Mas seria melhor se todos pudessem concluir com todas as informações juntas.
-Há muito mais tempo do que eu saberia dizer. Rametheus não era um aliado. Ele não era amigo.
A voz de Syrus soou em sua mente. Ela o ouviu, repetindo de novo todas as palavras de antes. E fez dele, as suas palavras.
“- Preste atenção em mim... você lutou na Guerra Primordial ... E à um mês, a Deliberativa Solar encontrou rastros do mesmo Primordial que me matou naquela noite, minha Senhora e nós estamos em meio à uma guerra.”
-Rametheus é um Primordial. Ele esteve na Guerra Primordial, e não foi uma aparição amigável. Lutavamos de lados opostos. A deliberativa solar... Dragon Bloodes... Lunares...
Ela ergueu os olhos para todos. Muitos termos ainda não eram exatamente claros para ela e talvez eles soubessem melhor do que ela.
-O Dragão que Devora os mundos... Ele controla o tempo. Ele reside entre o Eterno e o Agora.. ele se esconde entre os instantes. A deliberativa solar foi enfraquecida por seus seguidores... Ele não foi impedido, não até onde eu pude ver... Seu poder vai muito além.. capaz de unir a criação.. Solar, Lunar, Sideral, Dragon Bloodeds, Dragon Kings.. todos seriam unidos para novamente enfrenta-lo... e é aqui que o que eu sei termina. Posso estar errada, mas ele não me parece um amigo...
Niume- Usuário
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Re: A Lâmina do Céu
Alfadur ouviu o que cada um disse ali. Ele colocou fatos a todos, coisas que todos conheciam, nao querendo ser reduntante, mas para que o foco fosse mantido e que coisas novas viessem. Ele suspirou levemente quando Vaan decidiu seguir sozinha. Ele podia sentir, como poucos, seu Ser, sua Essência afastar-se de todos quando saltava para fora daquele veículo. Ela quis fazer sozinha, quis fazer o que julgou ser sua parte, mas aquilo não o agradava.
Mais uma vez o louco falava de um Arquiteto, Niume apenas observava, impaciente, e desejando seguir até a Lâmina do Céu, o que Alfadur também parecia desejar. Um outro se aproximava e dava sugestões de como fazer algo contra tantos inimigos de modo prático e funcional, um ato estratégico, Alfadur sabia bem. Ele sorriu um pouco ouvindo a sugestão inteligente do estranho (Beholder) e naquele instante, parecia avalia-lo além do que os olhos podem ver, pois Alfadur também podia ver se aquele homem também era como ele e os demais, tocado pelos deuses e portador de grande Poder.
A explicação de Hector era bem interessante, e melhor ainda por não estar carregada de suposta arrogância e soberba. Quando Alfadur o conheceu, ele parecia um homem simples que vivia pelos humildes, não um pretencioso e suposto tirano futuro. Alfadur sabia que Hector não queria perder o que mais amava afinal, por isso relevou uma suposta arrogância e mantinha-se atento ao que o homem grande falava, desta vez, sem apelos aparentemente individualistas. Palavras de um sonho, algum momento íntimo de Hector, como o próprio Alfadur tivera o dele. Em seguida ouviu Niume falando de nomes esquecidos que talvez Alfadur conhecesse de outras Lendas... Solares e Lunares, os antigos heróis da Criação, reis e seus consortes... Sangue de Dragão, um Legado em meio aos humanos, que se tornariam os futuros governantes do Mundo. Sidereais? Alfadur não sabia deles, provavelmente, por já estarem esquecidos, esquecidos pelo próprio Tempo.
Mas... o mais importante, era que todos, incluindo o que Hector supostamente viu ter sido algum dia, o que Niume parecia sugerir que já foi um dia, lutaram contra estes seres do Princípio do Tempo, e um destes, talvez o mais difícil de ser derrotado, tinha esta alcunha... Rametheus, o Devorador de Mundos.
- Nós lutamos, nós perdemos... por isso tanto ouvimos que iríamos falhar. - Disse Alfadur olhando uns e outros, mantendo aquele aspecto severo, não ofensivo aos companheiros, mas demonstrando concentração e introspecção.
- Rametheus pode ser qualquer coisa, até nós mesmos... pois o que devora o mundo pode ser qualquer um de nós. Nosso destino, nossas ações, o destino do mundo. Está tudo diante de nossas próprias Vontades. - Fitou Hector. - Acho que Voz dos Antigos já esperava por um encontro com... Rametheus... pois ele viria na Noite Infinda... e ele veio, e talvez seja parte do que nos tornamos. - Fitou então a Niume que, assim como Hector, afirmou ter sonhado com um confronto onde Rametheus se manifestava como um inimigo. - Em minhas visoes, eu sonhei com um passado onde o mundo se rendia à minha Vontade e pessoas não eram importantes, apenas parte do Todo, como seres que podem ser moldados para a conformidade de uma Realidade ordeira. Todos nós temos um passado dentro de nós escrito por outros e por nós ao mesmo tempo. Mas alguns de nós... - Fitou novamente a Hector com um meio sorriso, já que este poderia ver seus demônios - ... alguns de nós carregam um passageiro maldito que ora nos aconselha, ora nos amofina.
Afastou-se então daquela mesa e, ainda entre olhares, concluiu: - Somos tolos, porque escolhemos ser... fomos achados... e seremos tolos de novo por voltarmos aonde tudo começou... - Novamente sorriu olhando os demais e parecia concordar com a idéia de voltarem a Haafingar. Talvez a guerra pudesse esperar, talvez até mesmo os seus pudessem esperar, como o povo de Stormgale teria de esperar. Eles precisariam voltar à antiga Solidão dos Homens, rever seus passos desde o início, encontrar o famigerado Arquiteto, mudar a história do mundo e se prepararem para não falharem mais uma vez.
Mas antes de se retirar dali, Alfadur fitou Niume, e aquele olhar parecia quase um chamado, sério, mas não severo, para que ela o acompanhasse. Alfadur sabia que o Capitão daquele veículo dificilmente se negaria a aceitar a vontade deles, estava tranquilo e confiante que aqueles homens que eram apenas huamanos os obedeceriam.
Mais uma vez o louco falava de um Arquiteto, Niume apenas observava, impaciente, e desejando seguir até a Lâmina do Céu, o que Alfadur também parecia desejar. Um outro se aproximava e dava sugestões de como fazer algo contra tantos inimigos de modo prático e funcional, um ato estratégico, Alfadur sabia bem. Ele sorriu um pouco ouvindo a sugestão inteligente do estranho (Beholder) e naquele instante, parecia avalia-lo além do que os olhos podem ver, pois Alfadur também podia ver se aquele homem também era como ele e os demais, tocado pelos deuses e portador de grande Poder.
A explicação de Hector era bem interessante, e melhor ainda por não estar carregada de suposta arrogância e soberba. Quando Alfadur o conheceu, ele parecia um homem simples que vivia pelos humildes, não um pretencioso e suposto tirano futuro. Alfadur sabia que Hector não queria perder o que mais amava afinal, por isso relevou uma suposta arrogância e mantinha-se atento ao que o homem grande falava, desta vez, sem apelos aparentemente individualistas. Palavras de um sonho, algum momento íntimo de Hector, como o próprio Alfadur tivera o dele. Em seguida ouviu Niume falando de nomes esquecidos que talvez Alfadur conhecesse de outras Lendas... Solares e Lunares, os antigos heróis da Criação, reis e seus consortes... Sangue de Dragão, um Legado em meio aos humanos, que se tornariam os futuros governantes do Mundo. Sidereais? Alfadur não sabia deles, provavelmente, por já estarem esquecidos, esquecidos pelo próprio Tempo.
Mas... o mais importante, era que todos, incluindo o que Hector supostamente viu ter sido algum dia, o que Niume parecia sugerir que já foi um dia, lutaram contra estes seres do Princípio do Tempo, e um destes, talvez o mais difícil de ser derrotado, tinha esta alcunha... Rametheus, o Devorador de Mundos.
- Nós lutamos, nós perdemos... por isso tanto ouvimos que iríamos falhar. - Disse Alfadur olhando uns e outros, mantendo aquele aspecto severo, não ofensivo aos companheiros, mas demonstrando concentração e introspecção.
- Rametheus pode ser qualquer coisa, até nós mesmos... pois o que devora o mundo pode ser qualquer um de nós. Nosso destino, nossas ações, o destino do mundo. Está tudo diante de nossas próprias Vontades. - Fitou Hector. - Acho que Voz dos Antigos já esperava por um encontro com... Rametheus... pois ele viria na Noite Infinda... e ele veio, e talvez seja parte do que nos tornamos. - Fitou então a Niume que, assim como Hector, afirmou ter sonhado com um confronto onde Rametheus se manifestava como um inimigo. - Em minhas visoes, eu sonhei com um passado onde o mundo se rendia à minha Vontade e pessoas não eram importantes, apenas parte do Todo, como seres que podem ser moldados para a conformidade de uma Realidade ordeira. Todos nós temos um passado dentro de nós escrito por outros e por nós ao mesmo tempo. Mas alguns de nós... - Fitou novamente a Hector com um meio sorriso, já que este poderia ver seus demônios - ... alguns de nós carregam um passageiro maldito que ora nos aconselha, ora nos amofina.
Afastou-se então daquela mesa e, ainda entre olhares, concluiu: - Somos tolos, porque escolhemos ser... fomos achados... e seremos tolos de novo por voltarmos aonde tudo começou... - Novamente sorriu olhando os demais e parecia concordar com a idéia de voltarem a Haafingar. Talvez a guerra pudesse esperar, talvez até mesmo os seus pudessem esperar, como o povo de Stormgale teria de esperar. Eles precisariam voltar à antiga Solidão dos Homens, rever seus passos desde o início, encontrar o famigerado Arquiteto, mudar a história do mundo e se prepararem para não falharem mais uma vez.
Mas antes de se retirar dali, Alfadur fitou Niume, e aquele olhar parecia quase um chamado, sério, mas não severo, para que ela o acompanhasse. Alfadur sabia que o Capitão daquele veículo dificilmente se negaria a aceitar a vontade deles, estava tranquilo e confiante que aqueles homens que eram apenas huamanos os obedeceriam.
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Re: A Lâmina do Céu
Charlie pressionava a testa com frequência, suas dores de cabeça aumentando, mesmo que não encontrasse nenhuma razão coerente para o fato. Muita informação, talvez, muitas vozes. Sentia falta de silêncio, de ter com suas próprias ideias, de existir sozinho. Abaixou a mão por um momento, enquanto levantava o rosto, observando Spectre por um tempo longo, que até mesmo Charlie não notava passar, não achava que ele era louco, Spectre, para Charlie, era completamente sã, a sua maneira, no seu mundo e universo. Talvez houvesse, como ela tinha encontrado um dia, uma maneira de Spectre se comunicar com mais facilidade. Tentaria, mais tarde, com mais calma.
Respirou fundo, tentando voltar sua atenção para o que se passava, mesmo que já tivesse perdido o interesse total no assunto. E então as conversas, as disputas, os disses me disse, Charlie fechou os olhos por um instante, terrivelmente tentado a perguntar ao Capitão se pular ainda era um opção válida. Quando o sujeito foi chamado, a criatura andrógena observou, com ares de curiosidade, mas não se meteu nos estratagemas.
Aguardou que todos se calassem, sempre daquele jeito meio aéreo, pressionando as têmporas e a testa constantemente. Tentou se concentrar nas suposições disso ou daquilo, ainda que se perdesse numa coisa ou outra. Estava cansado.
– Então... – Disse. – Como você sugere que se faça esse ataque...? Ou ataques? Com isso? – E gesticulou para os demais. – Ou você tem uma carta na manga que não sabemos? E se os recursos vierem de outro lugar? Não é uma má ideia, mas... Não acha que é muito as cegas? Fal Grey não é um novato nisso... – Tinha os olhos sobre Verkünder, não considerava mesmo que retornar a Haafingar fosse uma solução.
Respirou fundo, tentando voltar sua atenção para o que se passava, mesmo que já tivesse perdido o interesse total no assunto. E então as conversas, as disputas, os disses me disse, Charlie fechou os olhos por um instante, terrivelmente tentado a perguntar ao Capitão se pular ainda era um opção válida. Quando o sujeito foi chamado, a criatura andrógena observou, com ares de curiosidade, mas não se meteu nos estratagemas.
Aguardou que todos se calassem, sempre daquele jeito meio aéreo, pressionando as têmporas e a testa constantemente. Tentou se concentrar nas suposições disso ou daquilo, ainda que se perdesse numa coisa ou outra. Estava cansado.
– Então... – Disse. – Como você sugere que se faça esse ataque...? Ou ataques? Com isso? – E gesticulou para os demais. – Ou você tem uma carta na manga que não sabemos? E se os recursos vierem de outro lugar? Não é uma má ideia, mas... Não acha que é muito as cegas? Fal Grey não é um novato nisso... – Tinha os olhos sobre Verkünder, não considerava mesmo que retornar a Haafingar fosse uma solução.
Rosenrot- Usuário
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Re: A Lâmina do Céu
Como em todos os momentos de sua vida, a situação era delicada.
Todos querendo sanar suas vontades, mas forçados a pensar em grupo.
Analisava as palavras de cada um e as informações que o mapa trazia.
O tempo parecia sempre curto demais, mas não conseguia evitar em sorrir com todo o desentendimento. Tentar um bem maior sem conseguir focar a própria vontade, ver isso nos outros dava a Alexander certo prazer.
- Eu entendo, Hector que o Norte sejam suas terras...
E eu não me importo. Terras não são nada pra mim, por isso deixei as minhas para trás, mas se o nosso inimigo te conhece tão bem, temos que levar isso em consideração. Além do mais, se ele quisesse Stormgale, já a teria derrubado, não acham? Se isso já não foi feito e ele conta com o apoio da cidade.
Sim... Deixe que seus homens cuidem do forte por enquanto, já que a sua localização não é secreta, mas ignorada. Se cair na ratoeira é uma tentativa em sermos bondosos e tentar poupar vidas, existem cidade em cerco agora. E, ainda mais, não podemos simplesmente ignorar cidades chave como Tukstad e até Cherak. O Império é uma bagunça, mas se eles se meterem vão querer estender o domínio no Norte.
Virou-se ao Capitão, e a Verkünder para entender melhor o que tinham em mãos.
- Todas as frentes devem seguir o Leão de Marfim. Sejam estacionados, vencendo ou perdendo, pois estão em guerra. Unidos por Fal Grey... Atacar suprimentos debilita moral, e um ataque rápido é sim a melhor saída, já que também vai gerar confusão. Mas Capitão, e quanto a nós? Com quantos homens preparados para combate a Liga Haslanti conta agora?
A mulher era claramente hábil em batalha, mas seria a única?
Saber os próximos passos do velho seria bom, mas apenas Hector poderia tentar prever isso, e mesmo assim, essa alteração que todos sofreram poderia trazer novos pensamentos e novos anseios, como o próprio Alexander sentia...
- Eu sozinho consigo derrubar grande parte, senão todos, os seus homens, Capitão, mas mal conseguiria ferir efetivamente Fal Grey antes de cair morto. E agora ele também sabe que estamos neste barco. Não podemos contar com previsões e possibilidades, devemos ousar no inesperado para vencer.
Ao ver o entusiasmo do Gigante em buscar as respostas e o auto-conhecimento, Alexander, assim como Alfadur, sorriu em acordo.
- A única força capaz de derrubar Fal Grey é a nossa. Apenas quando lutarmos como um vamos derrubar os nossos inimigos. Já ficou claro pra todos que todo mundo aqui é formidável, mas isso não é o bastante. Para derrotar a todos e trazer a justiça ao mundo precisamos de mais. O velho encontrou algo que o guiou desde Haafingar, e o Arquiteto é aquele quem nos guiaria a encontrar o nosso verdadeiro poder, mas esse caminho foi abandonado até agora...
Com todos os problemas em nossa volta e as feridas em nosso corpo, será que este é o melhor momento para nos ausentarmos?
Se ainda houvesse tempo, tentaria encontrar Vaan no barco.
- Ninguém precisa provar nada a ninguém. Eu sei das suas capacidades e seu plano pode ser colocado em prática, mas precisamos agir como um! Atitude é um dom aqui, mas não se for precipitada!
Todos querendo sanar suas vontades, mas forçados a pensar em grupo.
Analisava as palavras de cada um e as informações que o mapa trazia.
O tempo parecia sempre curto demais, mas não conseguia evitar em sorrir com todo o desentendimento. Tentar um bem maior sem conseguir focar a própria vontade, ver isso nos outros dava a Alexander certo prazer.
- Eu entendo, Hector que o Norte sejam suas terras...
E eu não me importo. Terras não são nada pra mim, por isso deixei as minhas para trás, mas se o nosso inimigo te conhece tão bem, temos que levar isso em consideração. Além do mais, se ele quisesse Stormgale, já a teria derrubado, não acham? Se isso já não foi feito e ele conta com o apoio da cidade.
Sim... Deixe que seus homens cuidem do forte por enquanto, já que a sua localização não é secreta, mas ignorada. Se cair na ratoeira é uma tentativa em sermos bondosos e tentar poupar vidas, existem cidade em cerco agora. E, ainda mais, não podemos simplesmente ignorar cidades chave como Tukstad e até Cherak. O Império é uma bagunça, mas se eles se meterem vão querer estender o domínio no Norte.
Virou-se ao Capitão, e a Verkünder para entender melhor o que tinham em mãos.
- Todas as frentes devem seguir o Leão de Marfim. Sejam estacionados, vencendo ou perdendo, pois estão em guerra. Unidos por Fal Grey... Atacar suprimentos debilita moral, e um ataque rápido é sim a melhor saída, já que também vai gerar confusão. Mas Capitão, e quanto a nós? Com quantos homens preparados para combate a Liga Haslanti conta agora?
A mulher era claramente hábil em batalha, mas seria a única?
Saber os próximos passos do velho seria bom, mas apenas Hector poderia tentar prever isso, e mesmo assim, essa alteração que todos sofreram poderia trazer novos pensamentos e novos anseios, como o próprio Alexander sentia...
- Eu sozinho consigo derrubar grande parte, senão todos, os seus homens, Capitão, mas mal conseguiria ferir efetivamente Fal Grey antes de cair morto. E agora ele também sabe que estamos neste barco. Não podemos contar com previsões e possibilidades, devemos ousar no inesperado para vencer.
Ao ver o entusiasmo do Gigante em buscar as respostas e o auto-conhecimento, Alexander, assim como Alfadur, sorriu em acordo.
- A única força capaz de derrubar Fal Grey é a nossa. Apenas quando lutarmos como um vamos derrubar os nossos inimigos. Já ficou claro pra todos que todo mundo aqui é formidável, mas isso não é o bastante. Para derrotar a todos e trazer a justiça ao mundo precisamos de mais. O velho encontrou algo que o guiou desde Haafingar, e o Arquiteto é aquele quem nos guiaria a encontrar o nosso verdadeiro poder, mas esse caminho foi abandonado até agora...
Com todos os problemas em nossa volta e as feridas em nosso corpo, será que este é o melhor momento para nos ausentarmos?
Se ainda houvesse tempo, tentaria encontrar Vaan no barco.
- Ninguém precisa provar nada a ninguém. Eu sei das suas capacidades e seu plano pode ser colocado em prática, mas precisamos agir como um! Atitude é um dom aqui, mas não se for precipitada!
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Re: A Lâmina do Céu
Hector ouviu Niume, e acenou-lhe com a cabeça. - Me pareceu um aliado, em minhas visões. - ele disse. - Me foi dito que, no que falhei.. No que imagino que tenhamos todos falhado, o fizemos por que assumimos o lugar de Rametheus quando ele desapareceu. - contou. - Se foi assim, talvez seja um aliado. Um aliado inconstante, mas um aliado, ainda assim. - explicou.
Sabia, agora, que as visões de Niume apontavam coisas diferentes da sua. Estaria errado? Talvez não estivessem todos juntos na batalha em que ele liderara, na batalha em que todos haviam morrido. Talvez estivessem em lados opostos. Se Rametheus era seu aliado, mas inimigo da menina...
Então ouviu Alfadur, e sorriu. O homem concordava com ele. Não havia o que discordar, ele pensava - era uma questão mais do que óbvia, para o Gigante. Iriam para Haafingar. Ele iria, pelo menos.
Ouviu Charlie, também - mas não deu muita atenção as opiniões de seu protegido, naquele instante. O ataque não era importante. A guerra continuaria com ou sem eles. Precisavam de Haafingar. Sentia-se perto da obssessão. Precisava voltar para lá. Por todos os motivos que citara, e por motivos que, ainda que desonhecesse, sentia existirem.
E então... Então veio Alexander. E Hector estava ouvindo - ele falava de Stormgale, afinal de contas.. E as palavras do guerreiro foram interrompidas, quando o caneco de madeira do qual Hector bebia sua cerveja foi esmagado, reduzido a farpas e lascas, e jogando o liquído alcoólico por todos os lados, diante da fúria - mais do que fácil de se sentir - do gigante.
Uma onda de frio gélido pesou no ar, condenssando respirações em forma de fumaça. Hector respirou, profundamente, enquanto deu um passo a frente, empurrando a mesa que os separava para longe, aproximando-se de Alexander. - Você me escute, garoto... - ele disse. Destaque para "garoto", em sua voz - Alexandre era uma criança. Um garoto com cheiro de fraldas. Não sabia do que falava. Não tinha idade para discutir aquelas coisas.
- E me escute muito, muito, muito bem. - ele disse. Respirava fundo constantemente, como se estivesse tentando manter a calma, impedir-se de alguma coisa. - Você não fala das minhas terras assim. Você não vira pra mim, cheirando a leitinho materno e merda por que alguém esqueceu de te limpar, e diz que Stormgale, que minha Stormgale está nas mãos de Fal Grey. Que eles estão o ajudando. Que eles estão aliados a ele. - e respirou fundo mais uma vez. A temperatura continuava a cair, drasticamente.
O homem esticou a mão, pousando-a sobre o ombro de Alexander. Apertou-o. Com força. Sem falsas delicadezas.
- Você não diz pra mim.;.. - ele repetiu. Respirou fundo, mordendo o lábio inferior com força, fechando os olhos por meio instante. Estava furioso. Parecia estar lutando com muita força para impedir-se de bater no menino ali mesmo. Estava ofendido. Chateado. Humilhado. Acusar Stormgale de traição? Aquilo era... - Traição. - ele repetiu, com ares de absurdo na voz.
- VOCÊ NÃO DIZ PARA MIM QUE AS VOZES DESESPERADAS DO MEU POVO, QUE EU ESCUTO EM MINHA CABEÇA, SUAS PRECES, SUAS DORES, SEUS MEDOS... VOCÊ NÃO DIZ P'RA MIM QUE ELES ESTÃO ALIADOS COM O FILHO DA PUTA DO FAL GREY, SEU PEDAÇO DE MERDA! VOCÊ NÃO É NADA! - gritou, a última parte, aparentemente incapaz de segurar por mais tempo, enquanto a mão no ombro de Alexander lhe dava... Bom.
Lhe dava um tapa na cara. Como você dá uma criança que falou besteira.
Sabia, agora, que as visões de Niume apontavam coisas diferentes da sua. Estaria errado? Talvez não estivessem todos juntos na batalha em que ele liderara, na batalha em que todos haviam morrido. Talvez estivessem em lados opostos. Se Rametheus era seu aliado, mas inimigo da menina...
Então ouviu Alfadur, e sorriu. O homem concordava com ele. Não havia o que discordar, ele pensava - era uma questão mais do que óbvia, para o Gigante. Iriam para Haafingar. Ele iria, pelo menos.
Ouviu Charlie, também - mas não deu muita atenção as opiniões de seu protegido, naquele instante. O ataque não era importante. A guerra continuaria com ou sem eles. Precisavam de Haafingar. Sentia-se perto da obssessão. Precisava voltar para lá. Por todos os motivos que citara, e por motivos que, ainda que desonhecesse, sentia existirem.
E então... Então veio Alexander. E Hector estava ouvindo - ele falava de Stormgale, afinal de contas.. E as palavras do guerreiro foram interrompidas, quando o caneco de madeira do qual Hector bebia sua cerveja foi esmagado, reduzido a farpas e lascas, e jogando o liquído alcoólico por todos os lados, diante da fúria - mais do que fácil de se sentir - do gigante.
Uma onda de frio gélido pesou no ar, condenssando respirações em forma de fumaça. Hector respirou, profundamente, enquanto deu um passo a frente, empurrando a mesa que os separava para longe, aproximando-se de Alexander. - Você me escute, garoto... - ele disse. Destaque para "garoto", em sua voz - Alexandre era uma criança. Um garoto com cheiro de fraldas. Não sabia do que falava. Não tinha idade para discutir aquelas coisas.
- E me escute muito, muito, muito bem. - ele disse. Respirava fundo constantemente, como se estivesse tentando manter a calma, impedir-se de alguma coisa. - Você não fala das minhas terras assim. Você não vira pra mim, cheirando a leitinho materno e merda por que alguém esqueceu de te limpar, e diz que Stormgale, que minha Stormgale está nas mãos de Fal Grey. Que eles estão o ajudando. Que eles estão aliados a ele. - e respirou fundo mais uma vez. A temperatura continuava a cair, drasticamente.
O homem esticou a mão, pousando-a sobre o ombro de Alexander. Apertou-o. Com força. Sem falsas delicadezas.
- Você não diz pra mim.;.. - ele repetiu. Respirou fundo, mordendo o lábio inferior com força, fechando os olhos por meio instante. Estava furioso. Parecia estar lutando com muita força para impedir-se de bater no menino ali mesmo. Estava ofendido. Chateado. Humilhado. Acusar Stormgale de traição? Aquilo era... - Traição. - ele repetiu, com ares de absurdo na voz.
- VOCÊ NÃO DIZ PARA MIM QUE AS VOZES DESESPERADAS DO MEU POVO, QUE EU ESCUTO EM MINHA CABEÇA, SUAS PRECES, SUAS DORES, SEUS MEDOS... VOCÊ NÃO DIZ P'RA MIM QUE ELES ESTÃO ALIADOS COM O FILHO DA PUTA DO FAL GREY, SEU PEDAÇO DE MERDA! VOCÊ NÃO É NADA! - gritou, a última parte, aparentemente incapaz de segurar por mais tempo, enquanto a mão no ombro de Alexander lhe dava... Bom.
Lhe dava um tapa na cara. Como você dá uma criança que falou besteira.
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Re: A Lâmina do Céu
Niume tornou a ouvi-los. Precisava de muito mais do que paciência para estar ali em silencio, precisava de clareza para entender o que todos falavam sobre Rametheus. Sobre o que ele era, o que ele havia sido. O que podia ter feito com eles. Se ele era parte deles, Niume não sabia. Ele não era parte de Ceres e não era aliado da Solar em seu sonho. Ceres e Niume eram a mesma, a mesma alma em um único corpo. Se ele não fazia parte dela antes, duvidava que fizesse parte dela agora. Inimigo como antes, ou aliado no presente, quanto a isso, ela também ainda não podia afirmar.
Os olhos dela cruzaram-se com os de Alfadur quando ele terminou de falar e descruzou os braços, preparando-se para segui-lo, mas Alexander a fez ficar. Ela não queria perder aquela conversa, não agora quando tantos rumos ainda abriam-se a frente deles. Não tinha mesmo paciência para ouvir tantas opiniões e imposições, mas aquilo era muito maior do que ela, ia muito além do que apenas ela queria e então obrigava-se a ouvir, a pensar, a continuar ali com eles, quando a hipótese de saltar do navio parecia levemente mais atrativa do que aquela bagunça.
Alexander começou a falar e Niume olhou Alfadur, talvez pedindo para que ele também ficasse um pouco mais. Não viu nada demais nas palavras dele, nada ofensivo e até mesmo gostou do que ouviu. Era bom saber que havia mais alguem ali além dela e de Alfadur que parecia pensar no grupo e não apenas em suas vontades próprias. Ela acentia com a cabeça, concordando com o que ele dizia. “Precisamos agir como um.”
Ela preparou-se para concordar em voz alta, mas Hector foi mais rápido e muito mais impulsivo. Arrogante para variar. Tudo que ela pode pensar, é que a opinião pacifica de antes tinha sido boa demais para ser verdade. A onde de frio gélido pesou no ar e Niume pode ver sua respiração levemente esfumaçada. Se fosse apenas uma cara feia, podia abster, como tinha tentado fazer ate aquele instante, mas grosseria, daquela forma.. Não.. Isso Niume não aceitaria em silencio.
-Escuta aqui grandão. Quem você pensa que é, para falar desse jeito? O norte não pertence a você! Ele é seu povo! Ele é meu povo! Eles são o nosso povo!
O tapa. Foi o tapa que fez seu sangue ferver e os cabelos balançarem levemente. Perto dela, o frio era menor, porque a essência dela era quente, embora não brilhasse e não afetasse a ninguém ali.
-Você não é melhor do que nós e eu estou cansada da sua arrogância. Nós todos saímos da mesma porcaria de buraco! Você não é ninguém para ofender alguém que você nem mesmo conhece dessa forma. Você não é ninguém, se consegue se sentir no direito de chamar os que lutaram ao seu lado de merda... E você é muito menos do que merda, se consegue se sentir no direito de dizer que o homem que atirou-se na sua frente para salvar a sua vida, é um nada.
Ela respirou, negando levemente com a cabeça, decepcionada, quase enojada.
-Se você é mais esperto que nós, então alguém lhe devia dar uma coroa de verdade. Porque até onde eu sei, ninguém aqui sabe do que Fal Grey é capaz. Ninguém aqui, acho eu, é capaz de dizer até que ponto esse idiota pode ser “influenciável” ao seu povo, ao meu povo.. a toda essa porcaria de norte. Ninguém pode garantir que ele não tenha feito algo para controlar todas as cidades e reinos abaixo de nós.
Os cabelos pararam de se mover e ela não desejou que a essência aflorasse ali. Não seria igual.
-Somos um grupo. Temos que agir como um grupo e não como o exercito de um homem só. É melhor você baixar a bola, para o bem de todos nós. Antes que você acabe sozinho.
Os olhos dela cruzaram-se com os de Alfadur quando ele terminou de falar e descruzou os braços, preparando-se para segui-lo, mas Alexander a fez ficar. Ela não queria perder aquela conversa, não agora quando tantos rumos ainda abriam-se a frente deles. Não tinha mesmo paciência para ouvir tantas opiniões e imposições, mas aquilo era muito maior do que ela, ia muito além do que apenas ela queria e então obrigava-se a ouvir, a pensar, a continuar ali com eles, quando a hipótese de saltar do navio parecia levemente mais atrativa do que aquela bagunça.
Alexander começou a falar e Niume olhou Alfadur, talvez pedindo para que ele também ficasse um pouco mais. Não viu nada demais nas palavras dele, nada ofensivo e até mesmo gostou do que ouviu. Era bom saber que havia mais alguem ali além dela e de Alfadur que parecia pensar no grupo e não apenas em suas vontades próprias. Ela acentia com a cabeça, concordando com o que ele dizia. “Precisamos agir como um.”
Ela preparou-se para concordar em voz alta, mas Hector foi mais rápido e muito mais impulsivo. Arrogante para variar. Tudo que ela pode pensar, é que a opinião pacifica de antes tinha sido boa demais para ser verdade. A onde de frio gélido pesou no ar e Niume pode ver sua respiração levemente esfumaçada. Se fosse apenas uma cara feia, podia abster, como tinha tentado fazer ate aquele instante, mas grosseria, daquela forma.. Não.. Isso Niume não aceitaria em silencio.
-Escuta aqui grandão. Quem você pensa que é, para falar desse jeito? O norte não pertence a você! Ele é seu povo! Ele é meu povo! Eles são o nosso povo!
O tapa. Foi o tapa que fez seu sangue ferver e os cabelos balançarem levemente. Perto dela, o frio era menor, porque a essência dela era quente, embora não brilhasse e não afetasse a ninguém ali.
-Você não é melhor do que nós e eu estou cansada da sua arrogância. Nós todos saímos da mesma porcaria de buraco! Você não é ninguém para ofender alguém que você nem mesmo conhece dessa forma. Você não é ninguém, se consegue se sentir no direito de chamar os que lutaram ao seu lado de merda... E você é muito menos do que merda, se consegue se sentir no direito de dizer que o homem que atirou-se na sua frente para salvar a sua vida, é um nada.
Ela respirou, negando levemente com a cabeça, decepcionada, quase enojada.
-Se você é mais esperto que nós, então alguém lhe devia dar uma coroa de verdade. Porque até onde eu sei, ninguém aqui sabe do que Fal Grey é capaz. Ninguém aqui, acho eu, é capaz de dizer até que ponto esse idiota pode ser “influenciável” ao seu povo, ao meu povo.. a toda essa porcaria de norte. Ninguém pode garantir que ele não tenha feito algo para controlar todas as cidades e reinos abaixo de nós.
Os cabelos pararam de se mover e ela não desejou que a essência aflorasse ali. Não seria igual.
-Somos um grupo. Temos que agir como um grupo e não como o exercito de um homem só. É melhor você baixar a bola, para o bem de todos nós. Antes que você acabe sozinho.
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Re: A Lâmina do Céu
Alfadur não tinha mais o que dizer, pois parecia certo que voltariam a Haafingar, resolveriam aquela questão antes de qualquer outra coisa. Era necessário, era a prioridade, precisariam concluir seu próprio aprendizado como escolhidos dos deuses para só depois encararem outros como eles melhores preparados e já munidos de grande número de seguidores.
Mas quando Alexander começou a falar, Alfadur cessou sua caminhada e virou-se para ouvi-lo. Notou que Niume também cessou seu impeto de segui-lo para ouvir ao homem com todas as suas explicações e suspeitas. Eram novas suspeitas, novas idéias que poderiam ser aproveitadas. Ele não estava de todo errado afinal, pois Stormgale poderia sim já ter sido dominada ou se aliado a Fal Grey. Por que não? A Moralidade humana não é párea para a vontade divina, e até onde sabiam, Fal Grey havia se tornado algo como um deus e poderia motivar qualquer mortal a segui-lo. Não era uma questão de "certo e errado" ou de serem ou não capazes de resistir. Era apenas uma possibilidade, algo que Alfadur nem chegaria a concordar muito, mas não descartaria por completo.
Porém os ânimos se exaltaram... catastroficamente... quando Hector se enfureceu lançando-se sobre Alex a fim de agredi-lo com palavras duras e até mesmo agressões físicas carregadas de humilhação. O que era aquilo afinal? O que houve com o homem que deveria ser tão inspirador a ponto de ousar aspirar posição de liderança em meio a desconhecidos? Niume se irritara, parecia mesmo furiosa com a atitude de Hector e esbravejou contra ele, palavras duras que Alfadur não poderia considerar como erradas, mesmo sabendo que Niume era por vezes impulsiva, incapaz de medir suas palavras para evitar grandes problemas. Não... ela tinha razão, pois Hector simplesmente foi muito além do tolerável naquele momento.
- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? ESTÁ LOUCO? - Gritou a Hector quando este desferia um tapa em Alexander e voltou a se aproximar enquanto o olhava com semblante cerrado e carregado de desaponetamento. - Este homem que chama de "merda" e de "nada" salvou sua vida. Você DEVE sua vida a ele, e, se chegar a salvar a vida do seu povo, será graças a ele que permitiu que você vivesse!"
Alfadur terminava seus passos estando ainda a alguns metros de Hector e Alexander. Não chegava a manifestar surpresa em seu olhar, mas era óbvio que tudo aquilo representava um tremendo e inesperado desconforto depois de já terem quase decidido os próximos passos.
- Recomponha sua dignidade e assuma seu erro, ou não terá outros a acompanharem-no em sua viagem. Respeite os que te apoiam para que possa apoiar os que te respeitam, pois um Reono não se constrói sobre bases tiranas e acessos de fúria contra inocentes!"
Dizia a Hector, e diferente do mesmo, não se exaltava mais do que o esperado de alguém como Alfadur, contido e centrado, buscando sempre manter a racionalidade, pois só assim poderia controlar o irracional. Pena que o Caos parecia muito mais próximo naquele momento do que ele via nas bordas do mundo antes mesmo de conhecer Haafingar. Hector teria de se redimir diante de todos ou acabaria se isolando do grupo e dando razão aos demônios que sempre os acusavam.
Mas quando Alexander começou a falar, Alfadur cessou sua caminhada e virou-se para ouvi-lo. Notou que Niume também cessou seu impeto de segui-lo para ouvir ao homem com todas as suas explicações e suspeitas. Eram novas suspeitas, novas idéias que poderiam ser aproveitadas. Ele não estava de todo errado afinal, pois Stormgale poderia sim já ter sido dominada ou se aliado a Fal Grey. Por que não? A Moralidade humana não é párea para a vontade divina, e até onde sabiam, Fal Grey havia se tornado algo como um deus e poderia motivar qualquer mortal a segui-lo. Não era uma questão de "certo e errado" ou de serem ou não capazes de resistir. Era apenas uma possibilidade, algo que Alfadur nem chegaria a concordar muito, mas não descartaria por completo.
Porém os ânimos se exaltaram... catastroficamente... quando Hector se enfureceu lançando-se sobre Alex a fim de agredi-lo com palavras duras e até mesmo agressões físicas carregadas de humilhação. O que era aquilo afinal? O que houve com o homem que deveria ser tão inspirador a ponto de ousar aspirar posição de liderança em meio a desconhecidos? Niume se irritara, parecia mesmo furiosa com a atitude de Hector e esbravejou contra ele, palavras duras que Alfadur não poderia considerar como erradas, mesmo sabendo que Niume era por vezes impulsiva, incapaz de medir suas palavras para evitar grandes problemas. Não... ela tinha razão, pois Hector simplesmente foi muito além do tolerável naquele momento.
- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? ESTÁ LOUCO? - Gritou a Hector quando este desferia um tapa em Alexander e voltou a se aproximar enquanto o olhava com semblante cerrado e carregado de desaponetamento. - Este homem que chama de "merda" e de "nada" salvou sua vida. Você DEVE sua vida a ele, e, se chegar a salvar a vida do seu povo, será graças a ele que permitiu que você vivesse!"
Alfadur terminava seus passos estando ainda a alguns metros de Hector e Alexander. Não chegava a manifestar surpresa em seu olhar, mas era óbvio que tudo aquilo representava um tremendo e inesperado desconforto depois de já terem quase decidido os próximos passos.
- Recomponha sua dignidade e assuma seu erro, ou não terá outros a acompanharem-no em sua viagem. Respeite os que te apoiam para que possa apoiar os que te respeitam, pois um Reono não se constrói sobre bases tiranas e acessos de fúria contra inocentes!"
Dizia a Hector, e diferente do mesmo, não se exaltava mais do que o esperado de alguém como Alfadur, contido e centrado, buscando sempre manter a racionalidade, pois só assim poderia controlar o irracional. Pena que o Caos parecia muito mais próximo naquele momento do que ele via nas bordas do mundo antes mesmo de conhecer Haafingar. Hector teria de se redimir diante de todos ou acabaria se isolando do grupo e dando razão aos demônios que sempre os acusavam.
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Re: A Lâmina do Céu
Charlie ficou ali,aguardando as respostas de Verkünder, enquanto os outros concordavam e discordavam disso e daquilo, ainda que não lhes tivesse dado tanta atenção, porém, Alexander, mudo até então resolver falar. Charlie passou a língua nos lábios, arqueando as sobrancelhas... Aquilo não ia acabar bem, definitivamente.
E a fúria do gigante veio. - Hector... - Charlie chamou. - HECTOR! - Aquele tipo de comportamento era suicidio, Charlie achava, ainda mais num lugar cheio de idiotas como aquele, Charlie se levantou, enquanto o casalzinho dava mais um show de seus falsos moralismo, coisa que Charlie também já estava ficando de saco cheio, vale dizer.
A criatura androgena se pôs entre Hector e Alexander, e virou-se na direção de Alexander. - Eu peço desculpas em nome do meu senhor. - E curvou-se brevemente, falava de modo sincero. - Não quero justificar o fato, mas deve compreender que suas raízes são muito importantes para ele, e claro, devo ressaltar que estamos em divida com você. Não me esqueci disso.
Virou-se para os demais, gesticulando, exibindo.que estava com eles, que os compreendia. Buscava ser aceito, com a facilitadade que possuía com as palavras,com os galanteios Charlie era um predador de emoções, ele apaixona e domina, sempre comcalma e sutileza, em seu pequeno teatro de palavras. - Acho que todos aqui defenderiam a honra de suas terras e seu povo, apontar dedos não vai resolver a situação. Acho que a maioria concorda sobre Haafingar, e se não há mais nada para se discutir, vou conduzir meu Lord até os aponsentos, ele claramente necessita de repouso. - E lançou um olhar de reprovação a Hector, gesticulando para que lhe seguisse. - Novamente, sir Alexander, peço que nos desculpe. - E se permitido conduziria Hector para fora dali.
E a fúria do gigante veio. - Hector... - Charlie chamou. - HECTOR! - Aquele tipo de comportamento era suicidio, Charlie achava, ainda mais num lugar cheio de idiotas como aquele, Charlie se levantou, enquanto o casalzinho dava mais um show de seus falsos moralismo, coisa que Charlie também já estava ficando de saco cheio, vale dizer.
A criatura androgena se pôs entre Hector e Alexander, e virou-se na direção de Alexander. - Eu peço desculpas em nome do meu senhor. - E curvou-se brevemente, falava de modo sincero. - Não quero justificar o fato, mas deve compreender que suas raízes são muito importantes para ele, e claro, devo ressaltar que estamos em divida com você. Não me esqueci disso.
Virou-se para os demais, gesticulando, exibindo.que estava com eles, que os compreendia. Buscava ser aceito, com a facilitadade que possuía com as palavras,com os galanteios Charlie era um predador de emoções, ele apaixona e domina, sempre comcalma e sutileza, em seu pequeno teatro de palavras. - Acho que todos aqui defenderiam a honra de suas terras e seu povo, apontar dedos não vai resolver a situação. Acho que a maioria concorda sobre Haafingar, e se não há mais nada para se discutir, vou conduzir meu Lord até os aponsentos, ele claramente necessita de repouso. - E lançou um olhar de reprovação a Hector, gesticulando para que lhe seguisse. - Novamente, sir Alexander, peço que nos desculpe. - E se permitido conduziria Hector para fora dali.
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Re: A Lâmina do Céu
O membro 'Desert Child' realizou a seguinte ação: Roll
'D10' : 10, 9, 8, 6, 7, 6, 5, 6, 9, 4, 9, 1
RESULTADO:
Rolagem Aprimorada com First Excellency
As palavras de de Charlie soaram como verdadeiras... estranhamente encantadoras, convincente. Seu aspecto fragilizado, pequeno, tornava tudo aquilo ainda mais forte, intenso.
TODOS são convencidos (resistência custa 1FdV), exceto Alfadur, que pode escolher, ou não, ser convencido.
'D10' : 10, 9, 8, 6, 7, 6, 5, 6, 9, 4, 9, 1
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As palavras de de Charlie soaram como verdadeiras... estranhamente encantadoras, convincente. Seu aspecto fragilizado, pequeno, tornava tudo aquilo ainda mais forte, intenso.
TODOS são convencidos (resistência custa 1FdV), exceto Alfadur, que pode escolher, ou não, ser convencido.
Re: A Lâmina do Céu
Alexander não esperava ser interrompido.
Apenas olhou para Hector e acompanhou seus movimentos, suas palavras.
O encarava um pouco desconcertado, pois achava pura tolice o homem se sentir tão ofendido por possibilidades, mas ao mesmo tempo achava bonito todo o apego pelos da sua terra. Um apego irracional, mesmo tudo estando fora de seu alcance.
O desrespeito inicial da interrução deu espaço para o prazer pelo descontrole e desespero nos olhos de Hector, mas quando sentiu a palma em seu rosto... Tudo mudou.
Aquele tolo gesto do Rei Ensanguentando, a sua tentativa vã em se mostrar superior, incendiou Alexander intensamente.
Enquanto as palavras de Alfadur e Niume explodiam no ar, a única reação de Alexander foi cerrar os punhos.
Hector bufava de puro ódio, enquanto Charlie vinha na direção deles. Mas o primeiro passo já havia sido dado para além das palavras.
Toda a arrogância e desrespeito de Hector visavam proteger suas próprias Vaidades.
Agora era apenas Ódio.
Então mantendo a base na perna esquerda, o Cavaleiro griou em seu próprio eixo, em torno do flanco direito de Hector. Seguindo o movimento, deferiu um chute poderoso na dobra de seus joelhos, forçando o Rei a se ajoelhar. Em seguida, agarrou o pescoço de Hector.
[First Eternal Punishment Excellency]
Sua mão brilhava verde enquanto apertava o pescoço do Gigante. O brilho tornando-se material, ácido. E a mão de Alexander apertava com mais força. Encarando o Rei da Coroa Ensanguentada no fundo de seus olhos.
[Green Sun Nimbus Flare]
- Me escute, Rei Sem Coroa. Se quer mesmo governar algo, é melhor parar de bancar o principezinho mimado e prestar mais atenção ao seu redor. Você apenas falhou até agora. Se quer conquistar seu desejo, pare de agir feito um imbecil, ou eu mesmo vou retirar sua coroa de sangue, junto com sua cabeça.
A mão de Alexander dilacerava a pele de Hector. Os olhos do Cavaleiro eram pura chama esverdeada.
Apesar de ignorar o movimento alheio ao embate, Alexander ouviu as palavras de Charlie e se atentou à elas.
Sem nenhuma palavra, soltaria Hector em seguida, sem tirar os olhos do Gigante, sabendo que sua soberba não permitiria jamais terminar aquela 'conversa' daquela forma.
[15 motes gastos]
Apenas olhou para Hector e acompanhou seus movimentos, suas palavras.
O encarava um pouco desconcertado, pois achava pura tolice o homem se sentir tão ofendido por possibilidades, mas ao mesmo tempo achava bonito todo o apego pelos da sua terra. Um apego irracional, mesmo tudo estando fora de seu alcance.
O desrespeito inicial da interrução deu espaço para o prazer pelo descontrole e desespero nos olhos de Hector, mas quando sentiu a palma em seu rosto... Tudo mudou.
Aquele tolo gesto do Rei Ensanguentando, a sua tentativa vã em se mostrar superior, incendiou Alexander intensamente.
Enquanto as palavras de Alfadur e Niume explodiam no ar, a única reação de Alexander foi cerrar os punhos.
Hector bufava de puro ódio, enquanto Charlie vinha na direção deles. Mas o primeiro passo já havia sido dado para além das palavras.
Toda a arrogância e desrespeito de Hector visavam proteger suas próprias Vaidades.
Agora era apenas Ódio.
Então mantendo a base na perna esquerda, o Cavaleiro griou em seu próprio eixo, em torno do flanco direito de Hector. Seguindo o movimento, deferiu um chute poderoso na dobra de seus joelhos, forçando o Rei a se ajoelhar. Em seguida, agarrou o pescoço de Hector.
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Sua mão brilhava verde enquanto apertava o pescoço do Gigante. O brilho tornando-se material, ácido. E a mão de Alexander apertava com mais força. Encarando o Rei da Coroa Ensanguentada no fundo de seus olhos.
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- Me escute, Rei Sem Coroa. Se quer mesmo governar algo, é melhor parar de bancar o principezinho mimado e prestar mais atenção ao seu redor. Você apenas falhou até agora. Se quer conquistar seu desejo, pare de agir feito um imbecil, ou eu mesmo vou retirar sua coroa de sangue, junto com sua cabeça.
A mão de Alexander dilacerava a pele de Hector. Os olhos do Cavaleiro eram pura chama esverdeada.
Apesar de ignorar o movimento alheio ao embate, Alexander ouviu as palavras de Charlie e se atentou à elas.
Sem nenhuma palavra, soltaria Hector em seguida, sem tirar os olhos do Gigante, sabendo que sua soberba não permitiria jamais terminar aquela 'conversa' daquela forma.
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Re: A Lâmina do Céu
1ª Rolagem: Unexpected Attack (Alexander)
2ª Rolagem: Awareness (Hector)
O membro '25Slash7' realizou a seguinte ação: Roll
#1 'D10' : 10, 3, 7, 3
--------------------------------
#2 'D10' : 5, 9, 7, 6
ATAQUE ALEXANDER
O membro 'MR, Léo' realizou a seguinte ação: Roll
#1 'D10' : 10, 8, 7, 2, 3, 2, 8, 5, 10, 7
--------------------------------
#2 'D10' : 1, 10, 9, 10, 9, 8, 10, 5, 7
__
HECTOR DEFESA
O membro 'Sarx' realizou a seguinte ação: Roll
'D10' : 4, 10, 5, 6, 2, 4, 7
ALEXANDER DANO
O membro 'MR, Léo' realizou a seguinte ação: Roll
'D10' : 5, 4, 3, 4, 8, 3, 2, 3, 8, 7, 5, 8
HECTOR SEGUNDA DEFESA
O membro 'Sarx' realizou a seguinte ação: Roll
'D10' : 4, 2, 1, 4, 2
DANO ALEXANDER
O membro 'MR, Léo' realizou a seguinte ação: Roll
'D10' : 8, 8, 10, 9, 5, 8, 6, 10, 7, 6, 3, 3, 7, 9
2ª Rolagem: Awareness (Hector)
O membro '25Slash7' realizou a seguinte ação: Roll
#1 'D10' : 10, 3, 7, 3
--------------------------------
#2 'D10' : 5, 9, 7, 6
ATAQUE ALEXANDER
O membro 'MR, Léo' realizou a seguinte ação: Roll
#1 'D10' : 10, 8, 7, 2, 3, 2, 8, 5, 10, 7
--------------------------------
#2 'D10' : 1, 10, 9, 10, 9, 8, 10, 5, 7
__
HECTOR DEFESA
O membro 'Sarx' realizou a seguinte ação: Roll
'D10' : 4, 10, 5, 6, 2, 4, 7
ALEXANDER DANO
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HECTOR SEGUNDA DEFESA
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DANO ALEXANDER
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Re: A Lâmina do Céu
Hector ouviu o que Niume e Alfadur falavam. "Ouviu", na verdade - as aspas são necessárias, por que estava um pouco ocupado, diante de tudo aquilo. Um pouco ocupado tendo que lidar com Alexander. Não havia sido inteligente atacar a criatura que era o infernal a sua frente - sabia que o homem era, ao menos fisicamente, ao menos nas proezas do combate, mais forte que ele. Mais hábil. Mais bem treinado.
Mas como poderia ter ficado parado? Como poderia ter ficado parado, como poderia ter permitido que ele ofendesse sua terra, seu povo, seus homens, daquela forma? Não era por orgulho, como poderia ter parecido - era por fé. Fé em suas pessoas, fé nas pessoas que tinham fé naquele, nas pessoas que ouvia rezar, e chorar. Como poderia ter ficado parado, frente a tamanha ofensa aos seus? Não poderia. E pagou as consequências.
Alexandre era... Mais rápido do que ele poderia ter imaginado. O rapaz girou, atingindo-lhe a dobra do joelho, e Hector deu um passo a frente, cambaleando - mas não caiu. Era a Montanha. Era o Rei. Não ia cair. Jamais. Não haveria um homem, em toda a existência, a qualquer dia, a qualquer momento, que teria o prazer de vê-lo de joelhos. Cambaleou, sim. Quase caiu. Mas jamais de joelhos.
Quando a mão veio em seu pescoço, o gigante, mais uma vez, foi incapaz de se defender. Manteve-se firme, duro, imóvel, os olhos fixos nos de Alexander. Suportou a dor. Suportou a dor com todas as suas forças - sentia a carne queimar e assar sob os dedos do homem a sua frente, mas não se moveu, ignorando suas palavras - precisava ignorá-las, ou acabaria suicidando-se em mais um ataque.
E então.. Charlie interveio. E as palavras de seu pequeno protegido se fizeram ouvir não apenas por ele, exigindo atenção, exigindo, de certa forma, obediência - e Hector, sem nem mesmo notar a ironia da situação, compreendeu e aceitou o que lhe era dito, empurrando o braço de Alexandre para longe de sua garganta ferida enquanto este o soltava.
Olhou-os por um momento. Todos eles. O Legado. Estavam perdidos.
E foi embora, movendo-se para sua cabine, conduzido pelo pequeno.
Mas como poderia ter ficado parado? Como poderia ter ficado parado, como poderia ter permitido que ele ofendesse sua terra, seu povo, seus homens, daquela forma? Não era por orgulho, como poderia ter parecido - era por fé. Fé em suas pessoas, fé nas pessoas que tinham fé naquele, nas pessoas que ouvia rezar, e chorar. Como poderia ter ficado parado, frente a tamanha ofensa aos seus? Não poderia. E pagou as consequências.
Alexandre era... Mais rápido do que ele poderia ter imaginado. O rapaz girou, atingindo-lhe a dobra do joelho, e Hector deu um passo a frente, cambaleando - mas não caiu. Era a Montanha. Era o Rei. Não ia cair. Jamais. Não haveria um homem, em toda a existência, a qualquer dia, a qualquer momento, que teria o prazer de vê-lo de joelhos. Cambaleou, sim. Quase caiu. Mas jamais de joelhos.
Quando a mão veio em seu pescoço, o gigante, mais uma vez, foi incapaz de se defender. Manteve-se firme, duro, imóvel, os olhos fixos nos de Alexander. Suportou a dor. Suportou a dor com todas as suas forças - sentia a carne queimar e assar sob os dedos do homem a sua frente, mas não se moveu, ignorando suas palavras - precisava ignorá-las, ou acabaria suicidando-se em mais um ataque.
E então.. Charlie interveio. E as palavras de seu pequeno protegido se fizeram ouvir não apenas por ele, exigindo atenção, exigindo, de certa forma, obediência - e Hector, sem nem mesmo notar a ironia da situação, compreendeu e aceitou o que lhe era dito, empurrando o braço de Alexandre para longe de sua garganta ferida enquanto este o soltava.
Olhou-os por um momento. Todos eles. O Legado. Estavam perdidos.
E foi embora, movendo-se para sua cabine, conduzido pelo pequeno.
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Re: A Lâmina do Céu
Alexander acompanhou os movimentos de Hector e Charlie, o verde esvaindo de sua mão e olhos.
Ficou surpreso com a resistência do Gigante, e mais ainda com a reação.
Realmente, ainda precisavam aprender mais sobre cada um.
Olhou os outros ao redor e se sentiu um pouco tolo.
Para que lutarmos entre nós enquanto haviam inimigos muito mais terríveis lá fora?
Questionou se teria feito isto antigamente, antes de mudar...
Quando mudei?
Foi humilhado, mas a atitude fora comedida?
Perguntava a si mesmo se isto havia sido a escolha correta de ambos.
Somos todos orgulhosos. É preciso medir mais cada passo...
- Desculpem-me... Acho que todos exageramos um pouco. Serei mais cauteloso com as palavras e atitudes. Precisamos continuar juntos e em nada essa cena ajudou.
Buscava com o olhar se Vaan já havia partido.
O Legado já era quebrado, não podiam romper a breve ligação que tinham.
Mesmo sentindo que Vaan e Niume eram diferentes, queria agora, mais do que nunca, que todos ficassem juntos.
Ficou surpreso com a resistência do Gigante, e mais ainda com a reação.
Realmente, ainda precisavam aprender mais sobre cada um.
Olhou os outros ao redor e se sentiu um pouco tolo.
Para que lutarmos entre nós enquanto haviam inimigos muito mais terríveis lá fora?
Questionou se teria feito isto antigamente, antes de mudar...
Quando mudei?
Foi humilhado, mas a atitude fora comedida?
Perguntava a si mesmo se isto havia sido a escolha correta de ambos.
Somos todos orgulhosos. É preciso medir mais cada passo...
- Desculpem-me... Acho que todos exageramos um pouco. Serei mais cauteloso com as palavras e atitudes. Precisamos continuar juntos e em nada essa cena ajudou.
Buscava com o olhar se Vaan já havia partido.
O Legado já era quebrado, não podiam romper a breve ligação que tinham.
Mesmo sentindo que Vaan e Niume eram diferentes, queria agora, mais do que nunca, que todos ficassem juntos.
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Re: A Lâmina do Céu
E quando as mãos de Alexander pressionaram o pescoço de Hector, este último sentiu que seu mundo desabaria.
A dor... era uma dor conhecida, uma dor familiar. Uma dor odiosa, profunda, sombria. O tipo de dor que se sentira apenas quando fosse possível mergulhar nas profundezas do Inferno.
Inferno...
__
- Você está errado!
E quando o homem gritou, sua voz era carregada pela mais profunda ordem celestial. O comando do próprio Sol Inconquistado.
- Nós e apenas NÓS, os Escolhidos do Sol Inconquistado, o Olhar Zeloso que acompanha nossos dias de fardo e governo sobre a Criação, apenas NÓS podemos liderar.
O homem já aparentava ter seus setenta anos, mas o vigor que exalava de sua postura, era assustador. Vestido em roupas impecavelmente brancas, como as de um líder religioso, o Hierofante empunhava o seu cajado dourado e o erguia ao céu e, quando ele fazia, o mundo parecia parar para ouvi-lo.
- NÓS atacaremos o Devorador! NÓS! E APENAS NÓS! Porque NÓS SOMOS OS ESCOLHIDOS DO MAIS ELEVADO SENHOR DOS CÉUS! E NOSSA VONTADE É A VONTADE DELE!
Silêncio. Seus olhos flamejavam com a ira divina.
Era um salão circular, onde ele, o Hierofante, permanecia no centro. Não havia teto, porque o Sol deveria brilhar livremente sobre aquele lugar de decisões e vontades do divino. Generais, políticos... todos eles.
- Excelência. - a voz era firme, calma. - Nós temos enfrentado os enviados do Devorador, dia após dia... ao menos duas vezes, ele atacou, pessoalmente as minhas tropas. E se não fosse o apoio do exército liderado por aqueles que juraram sua vida à minha, como eu jurei a deles, o Norte já teria sido tomado.
A imagem era a de um cavaleiro como daqueles em que se ouve falar em contos. A armadura dourada, tinha um brilho tão forte quanto os olhos do Hierofante. A Lança em sua mão, chamada de Penitência, era a representação dos estigmas que aquele homem carregava em sua alma.
- Excelência. - o outro que interrompia tinha a voz carregada por uma fria compaixão. As estrelas dos demônios trazem a imagem do Devorador e a sua vitória sobre a Criação. Mesmo Orabilis desconhece sua natureza. Sozinhos... não venceremos.
A pele do homem era de um tom acizentado, meio azulado, mas, ainda assim, seus olhos brilhavam com a mesma chama daqueles que carregavam a vontade divina. Ambos, tanto ele como aquele com a Lança, estavam lado a lado. Um era responsável pela primeira força ofensiva no norte. O outro, possuia a força de suporte mais versátil em todo o norte, composta, principalmente, por demônios e Meio-Demônios.
O Hierofante franziu o cenho.
(TODOS vêem a imagem)
__
- CHEGA DISSO, SEUS MERDINHAS MEGALOMANÍACOS!
TODOS os soldados na embarcação ficaram a postos. Todos com armas em punhos. Ninguém conseguiu sair dali, pois a movimentação era, a partir daquele momento restrita.
Hector não caiu de joelhos. A Convicção do Rei da Coroa Ensaguentada era mais forte do que a visível superioridade ofensiva de Alexander. Ashara avançou entre eles, como se estivesse disposta a derrubar os dois homens, se fosse necessário.
Ainda que nem de longe tivesse o poder deles.
- Imbecis...
Ela falou, em um tom cheio de desprezo. O capitão voltou a gritar.
- Vocês me perguntam se eu posso oferecer ajuda? Vocês sequer conseguem chegar em um consenso, seus filhos da puta! Todo esse poder, sem uma direção. Sem um líder! Ashara!
A mulher bufou, balançou a cabeça em negativo. Apontou na direção de Whiteribs e sua expressão raivosa misturou-se à uma de preocupação. Então apontou na direção do Refúgio de Hector.
- Cercados. Importante... menos.
E então apontou para Verkunder e fez um sinal de positivo com a cabeça. Olhou para Raz'Ashid.
- FALE!
E gritou. Um dos soldados, deu um chute na bunda do mercador.
- Mas o que Raz'Ashid deve falar, sua primata?!
Novo chute na bunda. E o homem fez uma expressão de dor. O capitão falou.
- As rotas clandestinas. Ela quer proteger Whiteribs e quer restabelecer as rotas de comércio para Stormgale.
- Stormgale... nós.... atacar!
Apontou para Whitewall.
Raz'Ashid olhou para Niume. Sabia que a mulher o forçaria a falar, já que aquilo era informação do interesse de todos. O homem deu de ombros, suspirou fundo e sorriu, aquele sorriso canastra.
- Pelas montanhas. A rota é demorada, mas Raz'Ashid tem certeza, tanta certeza quanto a que eu levarei outro chute até o final do dia, que esta rota não é protegida, ainda, pelos seus terriveis inimigos.
Ashara fez um sinal de positivo e apontou para Cherak. Rangeu os dentes.
- Esquecer.
E foi naquele instante que Vaan aproximou-se do parapeito e, como se estivesse disposta a morrer, saltou da embarcação voadora. Archer, próximo, balançou a cabeça em negativo.
- Maldição. - havia ouvido o plano de Ashara. Entendia a intenção da mulher. Talvez não fosse o melhor plano, mas era um plano, era uma decisão. Pessoas morreriam por causa da escolha dela...as o que poderia fazer. - Nós encontraremos a casa de Fal Grey e depois nos reuniremos a vocês em Stormgale.
O garoto também aproximou-se do beiral, respirou fundo e deu de ombros, conformado.
- REEVAHKIN - gritou.
E quando ele gritou, a essência do garoto permeou o seu corpo. Uma essÊncia azulada, envolta por pequenos pontos brilhantes que assemelhavam-se à estrelas.
- Suas estrelas... as estrelas do passado, ainda vivem neste céu turbulento. Lembrem-se delas. Está escrito que nos encontraremos logo... evoluam.
E saltou, atrás de Vaan.
Ashara observou a cena e, tão logo o homem havia terminado, ela caminhou em direção ao capitão. Fez um sinal de 2 com os dedos. Apontou para si mesma e, então, na direção de Stormgale. Depois apontou para Hector, Alexander, Niume, Charlie, Alfadur e Spectre.
- Whiteribs.
Olhou para o capitão. Parecia enervada com tudo aquilo. Odiava ter que tomar decisões como aquela, mas sabia que havia hora que a democracia era simplesmente um atraso.
O capitão interpretou.
- Ashara irá levar os seus homens para a rota de comércio e irá garantir a segurança dela. Vocês irão para Whiteribs e a libertarão. Libertando Whiteribs, teremos outros barcos voadores, além de acesso à recursos da Liga. De lá, iremos para Stormgale, juntaremos homens lá e avançaremos para Whitewall. Assim que os deixar eu retornarei para Icehome, capital da Liga, e buscarei informações e apoio. Por mais que eu deteste essa porra de política. - olhou para Verkunder - Você irá com eles. Caso o grandão resolva matar o outro, alguém tem de lembrá-los que há algo maior aqui.
Whitewall não poderia cair. Talvez não fossem, exatamentes, amigos do Norte. Mas se a Cidade Sagrada caísse nas mãos de um Solar... que tipo de poder ele não encontraria?
- Acho que não irão conhecer a Lâmina do Céu hoje. Mas se estiverem de acordo, a Liga Haslanti irá fazer o seu melhor para que haja um outro dia para conhecer.
A Tenente pegou um odre de vinho que estava próximo. Deu uma golada rápida, deixando com que o líquido escorresse pela sua boca. Limpou com o antebraço.
- Nós... não... temos... tempo.
Os soldados baixaram as armas. O som do vento no casco do navio. O capitão deixou o peso cair sobre os seus ombros. Estava cansado. Mas talvez... talvez aquela fosse a última viagem. Uma última batalha antes de voltar para Icehome e aproveitar a aposentadoria.
- Descansem, teremos um...
"Não haverá um novo dia, lacaios dos Reehvakiin. Não haverá, porque o Protetor do Norte trará a destruição. Não haverá, porque o Urso Ancião encontrará o seu caminho até as mecânicas da Criação. E quando ele o fizer..."
Quem falava era Spectre. Ou... ao menos, parecia Spectre. O homem máscarado aproximou-se de Alexander e Hector.
"Ah... vocês, adoráveis Armas dos Deuses Esquecidos. Adoráveis. Sim. Tantas teorias."
Caminhou para próximo de Charlie. Por trás da máscara, o garoto poderia ver que havia uma expressão de tristeza. Como se sentisse compaixão pelo sofrimento dele. Olhou para Niume.
"Você... apenas você... por que? Todos vocês guardavam, todos vocês se entregaram...e" - virou-se para Alfadur "Ah... belo, belo. O cheiro da tua convicção... ah, gosto disso.".
Spectre estendeu os dedos para tocar Alfadur mas... deteve-se. Recolheu a mão e a manteve próxima ao peito.
"Eu me lembro... vocês todos juntos... lembro... como se fosse.... ah, mas chega, chega. O Urso Ancião e Fal Grey. Quando encontrarem o que procuram, o Norte cairá. Um quer proteger. O outro destruir. Yu Shan observa, mas logo, os seus enviados cairão sobre vocês, exigindo que se submetam a vontade divina. Mas vocês... ah... vocês não possuem destino, não é?"
Parou de falar. Um som estranho pôde ser ouvido por trás da máscara, como se papel fosse amassado.
"E nunca se esqueçam... os Yozis. Eles também entrarão, assim que o perceberem. Heheh."
Mais um som estranho.
"A inércia os esmagará".
E então Spectre caiu de joelhos. Pelas frestas em sua máscara, gotas de um sangue enegrecido escorreram.
A dor... era uma dor conhecida, uma dor familiar. Uma dor odiosa, profunda, sombria. O tipo de dor que se sentira apenas quando fosse possível mergulhar nas profundezas do Inferno.
Inferno...
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- Você está errado!
E quando o homem gritou, sua voz era carregada pela mais profunda ordem celestial. O comando do próprio Sol Inconquistado.
- Nós e apenas NÓS, os Escolhidos do Sol Inconquistado, o Olhar Zeloso que acompanha nossos dias de fardo e governo sobre a Criação, apenas NÓS podemos liderar.
O homem já aparentava ter seus setenta anos, mas o vigor que exalava de sua postura, era assustador. Vestido em roupas impecavelmente brancas, como as de um líder religioso, o Hierofante empunhava o seu cajado dourado e o erguia ao céu e, quando ele fazia, o mundo parecia parar para ouvi-lo.
- NÓS atacaremos o Devorador! NÓS! E APENAS NÓS! Porque NÓS SOMOS OS ESCOLHIDOS DO MAIS ELEVADO SENHOR DOS CÉUS! E NOSSA VONTADE É A VONTADE DELE!
Silêncio. Seus olhos flamejavam com a ira divina.
Era um salão circular, onde ele, o Hierofante, permanecia no centro. Não havia teto, porque o Sol deveria brilhar livremente sobre aquele lugar de decisões e vontades do divino. Generais, políticos... todos eles.
- Excelência. - a voz era firme, calma. - Nós temos enfrentado os enviados do Devorador, dia após dia... ao menos duas vezes, ele atacou, pessoalmente as minhas tropas. E se não fosse o apoio do exército liderado por aqueles que juraram sua vida à minha, como eu jurei a deles, o Norte já teria sido tomado.
A imagem era a de um cavaleiro como daqueles em que se ouve falar em contos. A armadura dourada, tinha um brilho tão forte quanto os olhos do Hierofante. A Lança em sua mão, chamada de Penitência, era a representação dos estigmas que aquele homem carregava em sua alma.
- Excelência. - o outro que interrompia tinha a voz carregada por uma fria compaixão. As estrelas dos demônios trazem a imagem do Devorador e a sua vitória sobre a Criação. Mesmo Orabilis desconhece sua natureza. Sozinhos... não venceremos.
A pele do homem era de um tom acizentado, meio azulado, mas, ainda assim, seus olhos brilhavam com a mesma chama daqueles que carregavam a vontade divina. Ambos, tanto ele como aquele com a Lança, estavam lado a lado. Um era responsável pela primeira força ofensiva no norte. O outro, possuia a força de suporte mais versátil em todo o norte, composta, principalmente, por demônios e Meio-Demônios.
O Hierofante franziu o cenho.
(TODOS vêem a imagem)
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- CHEGA DISSO, SEUS MERDINHAS MEGALOMANÍACOS!
TODOS os soldados na embarcação ficaram a postos. Todos com armas em punhos. Ninguém conseguiu sair dali, pois a movimentação era, a partir daquele momento restrita.
Hector não caiu de joelhos. A Convicção do Rei da Coroa Ensaguentada era mais forte do que a visível superioridade ofensiva de Alexander. Ashara avançou entre eles, como se estivesse disposta a derrubar os dois homens, se fosse necessário.
Ainda que nem de longe tivesse o poder deles.
- Imbecis...
Ela falou, em um tom cheio de desprezo. O capitão voltou a gritar.
- Vocês me perguntam se eu posso oferecer ajuda? Vocês sequer conseguem chegar em um consenso, seus filhos da puta! Todo esse poder, sem uma direção. Sem um líder! Ashara!
A mulher bufou, balançou a cabeça em negativo. Apontou na direção de Whiteribs e sua expressão raivosa misturou-se à uma de preocupação. Então apontou na direção do Refúgio de Hector.
- Cercados. Importante... menos.
E então apontou para Verkunder e fez um sinal de positivo com a cabeça. Olhou para Raz'Ashid.
- FALE!
E gritou. Um dos soldados, deu um chute na bunda do mercador.
- Mas o que Raz'Ashid deve falar, sua primata?!
Novo chute na bunda. E o homem fez uma expressão de dor. O capitão falou.
- As rotas clandestinas. Ela quer proteger Whiteribs e quer restabelecer as rotas de comércio para Stormgale.
- Stormgale... nós.... atacar!
Apontou para Whitewall.
Raz'Ashid olhou para Niume. Sabia que a mulher o forçaria a falar, já que aquilo era informação do interesse de todos. O homem deu de ombros, suspirou fundo e sorriu, aquele sorriso canastra.
- Pelas montanhas. A rota é demorada, mas Raz'Ashid tem certeza, tanta certeza quanto a que eu levarei outro chute até o final do dia, que esta rota não é protegida, ainda, pelos seus terriveis inimigos.
Ashara fez um sinal de positivo e apontou para Cherak. Rangeu os dentes.
- Esquecer.
E foi naquele instante que Vaan aproximou-se do parapeito e, como se estivesse disposta a morrer, saltou da embarcação voadora. Archer, próximo, balançou a cabeça em negativo.
- Maldição. - havia ouvido o plano de Ashara. Entendia a intenção da mulher. Talvez não fosse o melhor plano, mas era um plano, era uma decisão. Pessoas morreriam por causa da escolha dela...as o que poderia fazer. - Nós encontraremos a casa de Fal Grey e depois nos reuniremos a vocês em Stormgale.
O garoto também aproximou-se do beiral, respirou fundo e deu de ombros, conformado.
- REEVAHKIN - gritou.
E quando ele gritou, a essência do garoto permeou o seu corpo. Uma essÊncia azulada, envolta por pequenos pontos brilhantes que assemelhavam-se à estrelas.
- Suas estrelas... as estrelas do passado, ainda vivem neste céu turbulento. Lembrem-se delas. Está escrito que nos encontraremos logo... evoluam.
E saltou, atrás de Vaan.
Ashara observou a cena e, tão logo o homem havia terminado, ela caminhou em direção ao capitão. Fez um sinal de 2 com os dedos. Apontou para si mesma e, então, na direção de Stormgale. Depois apontou para Hector, Alexander, Niume, Charlie, Alfadur e Spectre.
- Whiteribs.
Olhou para o capitão. Parecia enervada com tudo aquilo. Odiava ter que tomar decisões como aquela, mas sabia que havia hora que a democracia era simplesmente um atraso.
O capitão interpretou.
- Ashara irá levar os seus homens para a rota de comércio e irá garantir a segurança dela. Vocês irão para Whiteribs e a libertarão. Libertando Whiteribs, teremos outros barcos voadores, além de acesso à recursos da Liga. De lá, iremos para Stormgale, juntaremos homens lá e avançaremos para Whitewall. Assim que os deixar eu retornarei para Icehome, capital da Liga, e buscarei informações e apoio. Por mais que eu deteste essa porra de política. - olhou para Verkunder - Você irá com eles. Caso o grandão resolva matar o outro, alguém tem de lembrá-los que há algo maior aqui.
Whitewall não poderia cair. Talvez não fossem, exatamentes, amigos do Norte. Mas se a Cidade Sagrada caísse nas mãos de um Solar... que tipo de poder ele não encontraria?
- Acho que não irão conhecer a Lâmina do Céu hoje. Mas se estiverem de acordo, a Liga Haslanti irá fazer o seu melhor para que haja um outro dia para conhecer.
A Tenente pegou um odre de vinho que estava próximo. Deu uma golada rápida, deixando com que o líquido escorresse pela sua boca. Limpou com o antebraço.
- Nós... não... temos... tempo.
Os soldados baixaram as armas. O som do vento no casco do navio. O capitão deixou o peso cair sobre os seus ombros. Estava cansado. Mas talvez... talvez aquela fosse a última viagem. Uma última batalha antes de voltar para Icehome e aproveitar a aposentadoria.
- Descansem, teremos um...
"Não haverá um novo dia, lacaios dos Reehvakiin. Não haverá, porque o Protetor do Norte trará a destruição. Não haverá, porque o Urso Ancião encontrará o seu caminho até as mecânicas da Criação. E quando ele o fizer..."
Quem falava era Spectre. Ou... ao menos, parecia Spectre. O homem máscarado aproximou-se de Alexander e Hector.
"Ah... vocês, adoráveis Armas dos Deuses Esquecidos. Adoráveis. Sim. Tantas teorias."
Caminhou para próximo de Charlie. Por trás da máscara, o garoto poderia ver que havia uma expressão de tristeza. Como se sentisse compaixão pelo sofrimento dele. Olhou para Niume.
"Você... apenas você... por que? Todos vocês guardavam, todos vocês se entregaram...e" - virou-se para Alfadur "Ah... belo, belo. O cheiro da tua convicção... ah, gosto disso.".
Spectre estendeu os dedos para tocar Alfadur mas... deteve-se. Recolheu a mão e a manteve próxima ao peito.
"Eu me lembro... vocês todos juntos... lembro... como se fosse.... ah, mas chega, chega. O Urso Ancião e Fal Grey. Quando encontrarem o que procuram, o Norte cairá. Um quer proteger. O outro destruir. Yu Shan observa, mas logo, os seus enviados cairão sobre vocês, exigindo que se submetam a vontade divina. Mas vocês... ah... vocês não possuem destino, não é?"
Parou de falar. Um som estranho pôde ser ouvido por trás da máscara, como se papel fosse amassado.
"E nunca se esqueçam... os Yozis. Eles também entrarão, assim que o perceberem. Heheh."
Mais um som estranho.
"A inércia os esmagará".
E então Spectre caiu de joelhos. Pelas frestas em sua máscara, gotas de um sangue enegrecido escorreram.
25Slash7- Administrador
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Re: A Lâmina do Céu
Alfadur não esperava aquela atitude de Hector e já podia prever o pior vindo de Alexander... e veio, com sua Essência a transparecer em um ato de revide, ferindo e maltratando o homem que o agredia com palavras e gestos humilhantes. Alex se impunha sobre Hector, Hector resistia com a força que só os Escolhidos possuíam. Charlie intervia tentando apaziguar a todos e, ainda que as palavras do menino-gato parecessem um tanto falaciosas, Alfadur não as questionaria simplesmente porque já possuíam problemas demais para perderem tempo com uma discussão sobre conceitos de Moral e Honra.
- Que bom que pensa assim! Sei que Hector não fez por mal, mas é bom que ele se controle... para não fazer de inimigos os poucos que talvez possa considerar amigos. - Disse a Alexander que, após oprimir Hector com seus dons divinos, demonstrava algum arrependimento, um gesto nobre por sinal, de alguém que reconhecia não ter tomado a melhor atitude. Naquele instante, Alfadur aproximou-se de Niume e a tocou no ombro para que ela não fizesse nada, afinal, a indelicadeza de Hector teve a justa contra-partida por parte do ofendido. Era melhor que aquela briga se encerrasse.
Paz...? Talvez... mas ao olhar melhor à sua volta, via homens com armas em mãos prontos para defenderem seu "navio"... e aquela cena chegou a fazer Alfadur rir um pouco... rir, porque não fazia sentido aqueles homens atacarem quem eles mesmos resgataram. Não fazia sentido também aqueles homens atacarem pessoas que podiam mata-los com um simples gesto. Ouviu as sugestões do capitão, já irritado, depois as palavras da tenente Haslanti de aspecto selvagem, as interpretações, eles queriam ir para Whiteribs onde estavam os Leões Vermelhos, queriam liberar as rotas de comércio a Stormgale e depois rumarem até Whitewall. Cherak? Que se danem os Imperiais... Alfadur novamente sorriu um pouco. Isso já era previsto. Muitas opções, pouco contingente, alguém teria de padecer... acabaria sendo os que possuíam menos afinidade com aquele grupo de andarilhos dos céus.
- Estrategicamente é um bom plano, ao menos, ajudarão o povo de Stormgale além de libertarmos uma cidade importante. Se em WhiteRibs há suporte Haslanti para outras investidas, melhor... porém... - Fitou então os outros que estavam ali que pareciam concordar com Haafingar e o Arquiteto antes da confusão entre Hector e Alexander. - ... Haviamos escolhido um destino... Haafingar... - Olhou Espectre que começava a "sofrer novos delírios", falando coisas sobre cada um deles, por fim citando Yozis, algo que Alfadur não sabia quem eram, mas talvez... lá no fundo, brotasse uma breve noção do que ou quem seriam... novas forças querendo se mostrar naquele jogo. Mal sabiam que muitos já serviam a estas forças estranhas.
- Temos que ir a Haafingar, resolver esta questão pessoal, e evitar a outra guerra, a que exclui meros soldados mortais, a guerra entre deuses. Podemos ir a WhiteRibs, mas depois... temos de fazer isto, por todos nós... - E fitou novamente o Legado, depois a Espectre, fazia um aceno positivo com a cabeça, afinal, havia algum padrão ali, havia mais do que simples loucura. Alfadur conhecia a Loucura, melhor do que ninguém, ele sabia que Espectre não era apenas um doente possuído por mil e um demônios. Havia algo nele que devia ser aceito, talvez, a possibilidade de que ele fosse um guia para aquele Legado partido.
As visões? Guardaria para si mesmo, ao menos por enquanto, em meio a tantas questões e tantas respostas incompletas, o que ele sentiu e viu no meio de toda aquela confusão, o que remetia a tempos passados, Eras passadas, parecia apenas mais uma peça daquele quebra-cabeça infinito.
- Que bom que pensa assim! Sei que Hector não fez por mal, mas é bom que ele se controle... para não fazer de inimigos os poucos que talvez possa considerar amigos. - Disse a Alexander que, após oprimir Hector com seus dons divinos, demonstrava algum arrependimento, um gesto nobre por sinal, de alguém que reconhecia não ter tomado a melhor atitude. Naquele instante, Alfadur aproximou-se de Niume e a tocou no ombro para que ela não fizesse nada, afinal, a indelicadeza de Hector teve a justa contra-partida por parte do ofendido. Era melhor que aquela briga se encerrasse.
Paz...? Talvez... mas ao olhar melhor à sua volta, via homens com armas em mãos prontos para defenderem seu "navio"... e aquela cena chegou a fazer Alfadur rir um pouco... rir, porque não fazia sentido aqueles homens atacarem quem eles mesmos resgataram. Não fazia sentido também aqueles homens atacarem pessoas que podiam mata-los com um simples gesto. Ouviu as sugestões do capitão, já irritado, depois as palavras da tenente Haslanti de aspecto selvagem, as interpretações, eles queriam ir para Whiteribs onde estavam os Leões Vermelhos, queriam liberar as rotas de comércio a Stormgale e depois rumarem até Whitewall. Cherak? Que se danem os Imperiais... Alfadur novamente sorriu um pouco. Isso já era previsto. Muitas opções, pouco contingente, alguém teria de padecer... acabaria sendo os que possuíam menos afinidade com aquele grupo de andarilhos dos céus.
- Estrategicamente é um bom plano, ao menos, ajudarão o povo de Stormgale além de libertarmos uma cidade importante. Se em WhiteRibs há suporte Haslanti para outras investidas, melhor... porém... - Fitou então os outros que estavam ali que pareciam concordar com Haafingar e o Arquiteto antes da confusão entre Hector e Alexander. - ... Haviamos escolhido um destino... Haafingar... - Olhou Espectre que começava a "sofrer novos delírios", falando coisas sobre cada um deles, por fim citando Yozis, algo que Alfadur não sabia quem eram, mas talvez... lá no fundo, brotasse uma breve noção do que ou quem seriam... novas forças querendo se mostrar naquele jogo. Mal sabiam que muitos já serviam a estas forças estranhas.
- Temos que ir a Haafingar, resolver esta questão pessoal, e evitar a outra guerra, a que exclui meros soldados mortais, a guerra entre deuses. Podemos ir a WhiteRibs, mas depois... temos de fazer isto, por todos nós... - E fitou novamente o Legado, depois a Espectre, fazia um aceno positivo com a cabeça, afinal, havia algum padrão ali, havia mais do que simples loucura. Alfadur conhecia a Loucura, melhor do que ninguém, ele sabia que Espectre não era apenas um doente possuído por mil e um demônios. Havia algo nele que devia ser aceito, talvez, a possibilidade de que ele fosse um guia para aquele Legado partido.
As visões? Guardaria para si mesmo, ao menos por enquanto, em meio a tantas questões e tantas respostas incompletas, o que ele sentiu e viu no meio de toda aquela confusão, o que remetia a tempos passados, Eras passadas, parecia apenas mais uma peça daquele quebra-cabeça infinito.
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Re: A Lâmina do Céu
Enquanto a visão se esvaia, Alexander contemplava Hector de uma maneira ainda mais diferente... mais... Respeitosa?
Alexander virou os olhos para a sua própria lança...
? ... !
O Cavaleiro assentiu com a cabeça às palavras de Alfadur, enquanto se aproximava de Spectre para oferecer auxílio.
Prostrou-se ao seu lado e ajudou-o a levantar.
Maldito... Proteger e Destruir? Yu Shan? Destino? Yozis?
Olhou para Niume primeiro, como se tentasse entender melhor as palavras do Mascarado com o olhar.
Então passou os olhos pelos outros... Por fim, voltou-se a Alfadur.
- Ashara diz a verdade, Alfadur. Não temos tempo.
Alexander ficava ainda mais incerto sobre as decisões, devido ao maldito salto de Vaan e Archer.
Até parecia que, no fim das contas, todas as respostas estavam ao alcance deles.
Só faltou um pouco mais de união, de tempo.
Nada completamente sólido se constrói ao dividir apenas um campo de batalha.
Mas as relações são mais fortes pelo sangue que derramam juntos...
- Posso estar sendo meloso demais... mas não acho que será o mesmo sem Vaan. Sei que ela não é como nós. Mas ela fez parte, faz parte... Não vai adiantar voltar sem ela. Acho que de uma forma ou de outra, teremos que cair nessa guerra.
Alexander virou os olhos para a sua própria lança...
? ... !
O Cavaleiro assentiu com a cabeça às palavras de Alfadur, enquanto se aproximava de Spectre para oferecer auxílio.
Prostrou-se ao seu lado e ajudou-o a levantar.
Maldito... Proteger e Destruir? Yu Shan? Destino? Yozis?
Olhou para Niume primeiro, como se tentasse entender melhor as palavras do Mascarado com o olhar.
Então passou os olhos pelos outros... Por fim, voltou-se a Alfadur.
- Ashara diz a verdade, Alfadur. Não temos tempo.
Alexander ficava ainda mais incerto sobre as decisões, devido ao maldito salto de Vaan e Archer.
Até parecia que, no fim das contas, todas as respostas estavam ao alcance deles.
Só faltou um pouco mais de união, de tempo.
Nada completamente sólido se constrói ao dividir apenas um campo de batalha.
Mas as relações são mais fortes pelo sangue que derramam juntos...
- Posso estar sendo meloso demais... mas não acho que será o mesmo sem Vaan. Sei que ela não é como nós. Mas ela fez parte, faz parte... Não vai adiantar voltar sem ela. Acho que de uma forma ou de outra, teremos que cair nessa guerra.
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Re: A Lâmina do Céu
- Nunca tivemos... olha o tamanho disso! - Apontou o mapa enquanto respondia a Alexander sobre terem pouco ou nenhum tempo. - Já definimos uma ação primeira... libertar esta cidade! Mas nunca teríamos tempo para fazer em alguns dias o que fizeram em um mês... - Claro, refería-se ao inimigo que em 1 mes conseguiu mobilizar enorme contingente para sua guerra. - Nem todos serão salvos, só não podemos perder as batalhas que enfrentarmos. E ainda precisamos de outras respostas que não estão neste front. - Ainda insistia na necessidade de valorizarem as palavras estranhas daquele homem estranho que por vezes parecia ter várias vozes em si mesmo, discutindo consigo mesmo.
- E... não sofra por ela, pois ela fez sua escolha. Ela decidiu seguir sozinha. Nós temos que ir pelo outro caminho. - Referindo-se a Vaan que abandonou o grupo para por seu plano em prática mesmo sem o consentimento dos outros.
- E... não sofra por ela, pois ela fez sua escolha. Ela decidiu seguir sozinha. Nós temos que ir pelo outro caminho. - Referindo-se a Vaan que abandonou o grupo para por seu plano em prática mesmo sem o consentimento dos outros.
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Re: A Lâmina do Céu
Durante os breves momentos durante os quais a mão de Alexander agarrou-lhe o pescoço, Hector lutou contra a dor, contra a dor lancinante, contra a dificuldade de respirar - e, enquanto lutava, sentiu sua visão torcer-se e turvar-se, levada para outro lugar, para outra época... Para o passado.
E lá, lá ele viu. Viu o homem - o velho que gritava e urrava, falando sobre como eram os escolhidos do Sol Incoquistado. Viu o cavaleiro dourado, como o das antigas histórias e contos de fada, e reconheceu, com facilidade, a essência que o permeava - era Alexander. Era o homem em sua frente, era o homem que lhe esmagava o pescoço entre os dedos. O homem que havia salvo sua vida, e que havia, recentemente, atacado verbalmente seu povo. Por que via aquilo..?
E então, uma nova voz. Uma nova pessoa. Uma nova carga de informações - quem eram, o que faziam, quais eram suas funções... E reconheceu ali a própria essência e, pasmificado, viu que estava certo.
Haviam estado juntos, muito tempo atrás. Haviam estado unidos sob a mesma bandeira...
E então o grito, que lhe roubou a continuação do delírio, das visões. Franziu o cenho, fuzilando Ashara com os olhos. Quem ela pensava que era, interpondo-se a eles daquela forma? Uma mera... Uma mera humana, uma coisinha insignificante, uma mosca na parede da criação, colocando-se entre as vontades de Deuses. Ela não tinha direito, tinha? Se Hector e Alexander desejassem lutar e se esquartejar até o maldito barco voador fosse ao chão, isso cabia apenas a eles e ao resto do Legado contestar. Não a ela. Ela não era nada.
Abriu e fechou um dos punhos, desconfortavelmente, mantendo a calma, congelando, como podia, a irritação. Deixou que a mulher falasse, deixou que os macacos dançassem, que as galinhas carcarejassem - deixou que apreciassem a ilusão de controle, de poder, de liderança, enquanto diziam o que fariam, e como fariam... Enquanto repetiam os detalhes de um plano que ele havia criado, fazendo alterações menores.
Virou-se brevemente para Alfadur, ouvindo o que ele falava. Coçou a barba com os dedos duros, pensativo... E então, Spectre. Virou os olhos para o pequeno lunático de estimação do grupo, ouvindo-o em seus delírios - ele era útil, sim, mas nunca sabia que parte era insanidade, e que parte, que parte era verdade. Quando ele caiu de joelhos, Hector respirou fundo, abaixando-se. Agarrou-o pelo ombro, erguendo-o no ar como uma boneca de pano. - Alguém leve ele para a enfermaria. - pediu, e o entregaria para quem se aproximasse.
E então atentou-se, novamente, a Alfadur e Alexander. Respirou fundo, de modo ruidoso. - O tempo para discussões já é passado. - disse. - Iremos para Whiteribs, e depois, para Stormgale. Haafingar terá de esperar. - e virou a cabeça para o capitão, acenando com a cabeça.
- Deem-me pergaminho e uma pena. Vão precisar de livre-passagem, se desejam abrigo em Stormgale. Mas, se é para lá que vão, que pensem muito. Poucos sobrevivem a eterna tempestade que ronda o pico da montanha onde se localiza minha fortaleza.
E lá, lá ele viu. Viu o homem - o velho que gritava e urrava, falando sobre como eram os escolhidos do Sol Incoquistado. Viu o cavaleiro dourado, como o das antigas histórias e contos de fada, e reconheceu, com facilidade, a essência que o permeava - era Alexander. Era o homem em sua frente, era o homem que lhe esmagava o pescoço entre os dedos. O homem que havia salvo sua vida, e que havia, recentemente, atacado verbalmente seu povo. Por que via aquilo..?
E então, uma nova voz. Uma nova pessoa. Uma nova carga de informações - quem eram, o que faziam, quais eram suas funções... E reconheceu ali a própria essência e, pasmificado, viu que estava certo.
Haviam estado juntos, muito tempo atrás. Haviam estado unidos sob a mesma bandeira...
E então o grito, que lhe roubou a continuação do delírio, das visões. Franziu o cenho, fuzilando Ashara com os olhos. Quem ela pensava que era, interpondo-se a eles daquela forma? Uma mera... Uma mera humana, uma coisinha insignificante, uma mosca na parede da criação, colocando-se entre as vontades de Deuses. Ela não tinha direito, tinha? Se Hector e Alexander desejassem lutar e se esquartejar até o maldito barco voador fosse ao chão, isso cabia apenas a eles e ao resto do Legado contestar. Não a ela. Ela não era nada.
Abriu e fechou um dos punhos, desconfortavelmente, mantendo a calma, congelando, como podia, a irritação. Deixou que a mulher falasse, deixou que os macacos dançassem, que as galinhas carcarejassem - deixou que apreciassem a ilusão de controle, de poder, de liderança, enquanto diziam o que fariam, e como fariam... Enquanto repetiam os detalhes de um plano que ele havia criado, fazendo alterações menores.
Virou-se brevemente para Alfadur, ouvindo o que ele falava. Coçou a barba com os dedos duros, pensativo... E então, Spectre. Virou os olhos para o pequeno lunático de estimação do grupo, ouvindo-o em seus delírios - ele era útil, sim, mas nunca sabia que parte era insanidade, e que parte, que parte era verdade. Quando ele caiu de joelhos, Hector respirou fundo, abaixando-se. Agarrou-o pelo ombro, erguendo-o no ar como uma boneca de pano. - Alguém leve ele para a enfermaria. - pediu, e o entregaria para quem se aproximasse.
E então atentou-se, novamente, a Alfadur e Alexander. Respirou fundo, de modo ruidoso. - O tempo para discussões já é passado. - disse. - Iremos para Whiteribs, e depois, para Stormgale. Haafingar terá de esperar. - e virou a cabeça para o capitão, acenando com a cabeça.
- Deem-me pergaminho e uma pena. Vão precisar de livre-passagem, se desejam abrigo em Stormgale. Mas, se é para lá que vão, que pensem muito. Poucos sobrevivem a eterna tempestade que ronda o pico da montanha onde se localiza minha fortaleza.
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Re: A Lâmina do Céu
Silêncio. Era o que fazia agora, observando, o olhar atento, de um lado para o outro. Cauteloso, arquivou, guardou e analisou, cada pequena reação. Charlie não disse nada, enquanto Alexander tentava, sem sucesso, submeter Hector a qualquer tipo de submissão tola. Passou a língua pelos lábios, e quando acabaram com seu pequeno show, ele se virou, para ir embora.
E de novo, mais exaltações, quando notou os soldados, arqueou uma das sobrancelhas, e o grito lhe fez ter picos elevados de dores de cabeça incômodos. Trincou os dentes por um segundo, antes de voltar-se de novo aos que estavam reunidos no centro da embarcação. Decisões tomadas, tudo acertado. Não existia muito mais o que se falar. Pressionou os olhos diante da visão e só. Respirou fundo, as dores das costelas lhe incomodando.
Contudo, gostava de observar o modo como todos lidavam com as coisas, como a vida fluía praticamente livre, em várias direções, a reação de Alexander, a de Hector e as dos demais. Gostava de presenciar cada pequeno detalhe. Eles eram importantes, às vezes. Arqueou brevemente as sobrancelhas, quando o sujeito mascarado começou mais uma vez com suas palavras. Respirou fundo, sentindo uma vontade fundida de chutar-lhe as bolas para ver se o cérebro voltava para o lugar. Mas apenas o ignorou. Detestava aquele tipo de ladainha enigmática, ainda que achasse necessário conhecer Spectre melhor.
Mas não agora, precisava ainda por todas as ideias em ordem. Aquilo ia exigir tempo, e tato. Voltou os olhos para aqueles que confabulavam, sempre em silêncio, observadora como era.
E de novo, mais exaltações, quando notou os soldados, arqueou uma das sobrancelhas, e o grito lhe fez ter picos elevados de dores de cabeça incômodos. Trincou os dentes por um segundo, antes de voltar-se de novo aos que estavam reunidos no centro da embarcação. Decisões tomadas, tudo acertado. Não existia muito mais o que se falar. Pressionou os olhos diante da visão e só. Respirou fundo, as dores das costelas lhe incomodando.
Contudo, gostava de observar o modo como todos lidavam com as coisas, como a vida fluía praticamente livre, em várias direções, a reação de Alexander, a de Hector e as dos demais. Gostava de presenciar cada pequeno detalhe. Eles eram importantes, às vezes. Arqueou brevemente as sobrancelhas, quando o sujeito mascarado começou mais uma vez com suas palavras. Respirou fundo, sentindo uma vontade fundida de chutar-lhe as bolas para ver se o cérebro voltava para o lugar. Mas apenas o ignorou. Detestava aquele tipo de ladainha enigmática, ainda que achasse necessário conhecer Spectre melhor.
Mas não agora, precisava ainda por todas as ideias em ordem. Aquilo ia exigir tempo, e tato. Voltou os olhos para aqueles que confabulavam, sempre em silêncio, observadora como era.
Rosenrot- Usuário
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Re: A Lâmina do Céu
Finalmente, ao que parecia, tinham chegado ao consenso, confuso, mas ainda assim, um consenso. Por bem, ou por mal, alguém tinha que botar uma ordem entre tantas personalidades em choque e positivamente surpreendente, era aquilo partir de uma simples humana. A mesma simples humana que tinha tido mais garra do que todos eles juntos, para estraçalhar homens com suas mãos nuas e sem poderes. A mesma humana que erguia-se corajosa diante dos deuses, sabendo exatamente quem era e do que era capaz, mais do que eles. Um exemplo e não um nada.
Alfadur não precisou toca-la, mas ela assentiu ao toque. Ficaria em silencio, antes que falasse qualquer coisa que não devia. Não precisava disso. Sabia exatamente quem era e no momento, era tudo do que ela precisava.
Os gritos lhe causaram um leve incomodo e a visão lhe trouxe apenas algumas novas perguntas, embora agora, tivesse uma base melhor para suposições. O que havia a dizer sobre o que via? Nada, nada sem antes pensar e colocar as novas ideias em ordem. Niume apenas olhou, em silencio, absorvendo e os passos começaram a guia-la na direção de se afastar, mas dessa vez, Spectre foi quem a segurou.
"Você... apenas você... por que? Todos vocês guardavam, todos vocês se entregaram...e"
Se tinham antes, estado em uma mesma guerra, Niume tinha certeza, de que não tinham antes lutado do mesmo lado. Dificilmente Spectre falava algo que ela entendia, mas ele merecia muito mais atenção do que ela andava proporcionando e fazia tempo que isso era bastante obvio. Um leve olhar na direção do homem rispidamente entregue aos soldados e depois ela se afastou.
Podia ter sempre mais perguntas do que respostas. Mas confusões serviam para muito mais do que extravasar a raiva, servia para abrir os olhos. Não importava quantas perguntas pudesse ter a mais no fim do dia, a cada segundo, tinha mais certeza de quem era quem.
Ela olhou Alfadur por sobre o ombro e depois seguiu na direção do quarto para descansar e tentar se preparar psicologicamente, para o que teriam de fazer quando fosse a hora de desembarcar.
Alfadur não precisou toca-la, mas ela assentiu ao toque. Ficaria em silencio, antes que falasse qualquer coisa que não devia. Não precisava disso. Sabia exatamente quem era e no momento, era tudo do que ela precisava.
Os gritos lhe causaram um leve incomodo e a visão lhe trouxe apenas algumas novas perguntas, embora agora, tivesse uma base melhor para suposições. O que havia a dizer sobre o que via? Nada, nada sem antes pensar e colocar as novas ideias em ordem. Niume apenas olhou, em silencio, absorvendo e os passos começaram a guia-la na direção de se afastar, mas dessa vez, Spectre foi quem a segurou.
"Você... apenas você... por que? Todos vocês guardavam, todos vocês se entregaram...e"
Se tinham antes, estado em uma mesma guerra, Niume tinha certeza, de que não tinham antes lutado do mesmo lado. Dificilmente Spectre falava algo que ela entendia, mas ele merecia muito mais atenção do que ela andava proporcionando e fazia tempo que isso era bastante obvio. Um leve olhar na direção do homem rispidamente entregue aos soldados e depois ela se afastou.
Podia ter sempre mais perguntas do que respostas. Mas confusões serviam para muito mais do que extravasar a raiva, servia para abrir os olhos. Não importava quantas perguntas pudesse ter a mais no fim do dia, a cada segundo, tinha mais certeza de quem era quem.
Ela olhou Alfadur por sobre o ombro e depois seguiu na direção do quarto para descansar e tentar se preparar psicologicamente, para o que teriam de fazer quando fosse a hora de desembarcar.
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Re: A Lâmina do Céu
Ao menos haviam chegado a um consenso, iriam àquela cidade citiada e depois para Stormgale. Não falaria mais de Haafingar nem das supostas loucuras de Spectre. O tempo agora já não lhe parecia um inimigo. Se não tinham tempo de resolver seus problemas pessoais em meio à guerra teriam tempo de resolver a guerra e os problemas pessoais quando possível. Ao notar o olhar de Niume a Spectre, observou-a mais intensamente. Não sabia o que ela pensava de tudo, não sabia porque Spectre a considerou "diferente" do resto... mas havia algo mais e que talvez ela pudesse responde-lo. Assim que Niume se afastou e o olhou Alfadur a seguiu abandonando assim aquele recinto.
Agora, bastava apenas que o veículo voador os levassem à sua próxima parada, Whiteribs
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Re: A Lâmina do Céu
FINALMENTE,houve um consenso. Um consenso quase forçado, mas, pelo menos, desta vez eles saberiam para onde ir. Cansado daquela discussão toda, o capitão suspirou pesadamente e sussurrou ao seu primeiro imediato.
- Estou exausto. Mude o curso para Whiteribs me avisem quando estivermos nos aproximando.
Então voltou-se para os tripulantes e sua voz, mais uma vez, ergueu-se acima da dos demais:
- Estamos indo para WhiteRibs! Todos preparem-se, pois estaremos entrando em uma zona de guerra. Tripulação, mantenham a altura e velocidade. Quero chegar lá antes do amanhecer. Visitantes... - e agora falava ao Legado - Temos algum equipamento que pode ser utilizado por vocês. Não é nada excepcional, mas servirá de algo. Sintam-se à vontade... nossa previsão de viagem é de 6 horas.
E então, sem mais nada dizer, retirou-se para sua cabine.
(Todos podem fazer apenas MAIS UMA ação neste post, explicando qualquer preparação que tenham feito.
Aqueles que estiverem sem equipamento, podem adquirir, aqui, uma armadura e uma arma, não podendo o custo delas (somado) ser superior à 3.
INDIFERENTE a quem postar, o tópico será fechado hoje e a nova cena será reaberta em tópico diferente. (supondo que eu chegue em casa e esteja disposto para tanto)).
- Estou exausto. Mude o curso para Whiteribs me avisem quando estivermos nos aproximando.
Então voltou-se para os tripulantes e sua voz, mais uma vez, ergueu-se acima da dos demais:
- Estamos indo para WhiteRibs! Todos preparem-se, pois estaremos entrando em uma zona de guerra. Tripulação, mantenham a altura e velocidade. Quero chegar lá antes do amanhecer. Visitantes... - e agora falava ao Legado - Temos algum equipamento que pode ser utilizado por vocês. Não é nada excepcional, mas servirá de algo. Sintam-se à vontade... nossa previsão de viagem é de 6 horas.
E então, sem mais nada dizer, retirou-se para sua cabine.
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Aqueles que estiverem sem equipamento, podem adquirir, aqui, uma armadura e uma arma, não podendo o custo delas (somado) ser superior à 3.
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Re: A Lâmina do Céu
Hector não se preocupou muito em conseguir novas roupas ou equipamentos. Sabia que a chance de existir algo ali que coubesse nele era praticamente inexistente - tanto que vestia, naquele instante, roupas feitas de retalhos, e não queria realmente se preocupar com aqueles detalhes da existência, também.
Despediu-se do legado com um aceno da cabeça, e poucas palavras, dizendo que deviam descansar. Queria tirar mais tempo para conversar com eles - conhecê-los, desvendá-los... Mas não havia tempo para fazer aquilo uma prioridade. Agradeceu ao Capitão com um aperto de mãos, antes de guiar Charlie de volta para seus aposentos. A pequena estava ferida, cansada, e tinha que aproveitar aquelas seis horas para descansar.
Depois de convencê-lo a ficar na enfermaria, e convencer alguém a sedá-la - por que não achava que o menino fosse aceitar ficar deitado e parado por seis horas inteiras sem aquele tipo de tratamento, Hector saiu novamente, afim de procurar pelo barco o garoto que havia chamado sua atenção no início da reunião.
[Continua em Sidequest]
Despediu-se do legado com um aceno da cabeça, e poucas palavras, dizendo que deviam descansar. Queria tirar mais tempo para conversar com eles - conhecê-los, desvendá-los... Mas não havia tempo para fazer aquilo uma prioridade. Agradeceu ao Capitão com um aperto de mãos, antes de guiar Charlie de volta para seus aposentos. A pequena estava ferida, cansada, e tinha que aproveitar aquelas seis horas para descansar.
Depois de convencê-lo a ficar na enfermaria, e convencer alguém a sedá-la - por que não achava que o menino fosse aceitar ficar deitado e parado por seis horas inteiras sem aquele tipo de tratamento, Hector saiu novamente, afim de procurar pelo barco o garoto que havia chamado sua atenção no início da reunião.
[Continua em Sidequest]
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Re: A Lâmina do Céu
Após a conversa com Niume (Sidequest), Alfadur iria preparar-se para o provável confronto que teriam com as hordas inimigas. Ele preferiu tomar para si uma boa armadura, pois não pretendia engajar-se em combates diretos. Não haveria tal necessidade, ao menos, assim ele pensava.
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Lamellar (Armadura: pg 375 - corebook)
Soak / Mobility / Fatigue / Cost / Tags
+6L/8B / -2 / 1 / ••• / May be concealed under heavy jacket or cloak.
(tentei formatar os stats como no livro, mas não consegui... )
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Re: A Lâmina do Céu
Após a conversa com Alfadur, Niume seguiu as orientações do capitão e foi atras do que ele havia oferecido. Não ia dessa vez entrar em uma batalha de mãos e corpo nu. Foi atras de uma espada e uma armadura.
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Lamellar:
Lamellar armor is a breastplate composed of a series of interlocking horizontal bands. Lamellar is lighter and more
fl exible than a standard breastplate and allows better air circulation. Lamellar armor is assumed to include greaves to
protect the wearer’s lower legs, a skirt to protect his upper legs and bracer’s to protect his wrists and arms.
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