Prólogo
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Prólogo
STATUS:
ISHIDA
Força de Vontade: 6/6
Essência Pessoal: 8/8
Essência Periférica: 14/20
Níveis de Vitalidade: 4/7
Defense Value para esta ação: 4/6 (-2, flurry)
Accuracy para esta ação (Martial Arts): 8-8/10
ARUMI
Força de Vontade: 7/7
Essência Pessoal: 14/20
Essência Periférica: -/-
Níveis de Vitalidade: 3/7
Defense Value para esta ação: 5/6 (-1, Ataque)
KEN
Força de Vontade: 7/7
Essência Pessoal: 20/20
Essência Periférica: -/-
Níveis de Vitalidade: 6/7
Defense Value para esta ação: 2/5 (-3, Flurry Action)
Accuracy para esta ação (Martial Arts): 7/10 (-3, Flurry Action)
AKODO
Força de Vontade: 6/6
Essência Pessoal: 9/9
Essência Periférica: 22/22
Níveis de Vitalidade: 7/7
Defense Value para esta ação: 4/5 (-1, ataque)
Accuracy para esta ação (Martial Arts): 10/10
ISHIDA
Força de Vontade: 6/6
Essência Pessoal: 8/8
Essência Periférica: 14/20
Níveis de Vitalidade: 4/7
Defense Value para esta ação: 4/6 (-2, flurry)
Accuracy para esta ação (Martial Arts): 8-8/10
ARUMI
Força de Vontade: 7/7
Essência Pessoal: 14/20
Essência Periférica: -/-
Níveis de Vitalidade: 3/7
Defense Value para esta ação: 5/6 (-1, Ataque)
KEN
Força de Vontade: 7/7
Essência Pessoal: 20/20
Essência Periférica: -/-
Níveis de Vitalidade: 6/7
Defense Value para esta ação: 2/5 (-3, Flurry Action)
Accuracy para esta ação (Martial Arts): 7/10 (-3, Flurry Action)
AKODO
Força de Vontade: 6/6
Essência Pessoal: 9/9
Essência Periférica: 22/22
Níveis de Vitalidade: 7/7
Defense Value para esta ação: 4/5 (-1, ataque)
Accuracy para esta ação (Martial Arts): 10/10
1 pt de EXP concedido à Ken Hakamatsu em 12/06
Motivação: Combate estratégico
E Ken transformou-se na criatura lobo enquanto passava pelo lanceiro.
Seu adversário era um guerreiro endurecido pelos combates que travara ao longo da vida e ver um homem transforma-se em lobo a sua frente não fora, exatamente, a coisa mais extraordinária que já havia visto.
Isto, no entanto, não impediu que ele permitisse que o homem-lobo passasse em um rasante sob a ponta de sua lança e deixasse-o para trás. Ken sequer tomou notícia do lanceiro, que precisou "forçar" uma brecada, deixando um rastro de seus pés sobre a terra, e virou-se na direção do ninja.
Este último, por sua vez, avançou contra o arqueiro que, ao contrário do lanceiro, desesperou-se ao ver aquela imagem furiosa avançar em sua direção e deixou que seus dedos escapassem enquanto as presas do animal rasgavam o seu pescoço em um único tranco.
Ken virou-se na direção do lanceiro e deu um curto salto para o alto, desviando, quase que totalmente de reflexos, de uma estocada do adversário. Na segunda, no entanto, não houve tanta sorte. A lança fez um corte no lombo do animal, fazendo-o sentir a dor de ter a pele rasgada.
- Classe S...!
Havia uma estranh movimentação no comunicador. Raison, aparentemente, estaria preparada para descer a qualquer instante. Akodo, entre uma morte e outra que causava, olhava para o alto a tempo de ver o Skyship sobrevoando a zona de combate.
Mortes.
Rasgava aqueles soldados como se fossem pouco mais do que bonecos de treino. Nada daquilo o intimidava, nada, daquilo, era realmente novo para Akodo. Esbanjava uma exímia habilidade com a espada, perfeita compreensão de espaço. Tinha um estilo um tanto "bruto", é verdade, mas, ainda assim, parecia fazer cada movimento como se fossem coisas simples de serem executadas.
- Classe S... são seres que poderiam, sozinhos, aniquilar um exército. Que poderiam matar todos vocês aí embaixo e ainda conseguir tempo para nos buscar aqui em cima. Estes são os Classe S.
Um soldado surgiu a frente de Akodo e antes que este pudesse fazer qualquer coisa, Arumi já havia se adiantado e cravado uma lãmina na cabeça do homem. Não, nem de longe ela lembrava aquela mulher frágil a qual haviam se acostumado.
Caminho livre. Atravessavam pelas paralelas da rua principal e podiam sentir a energia de Udarr e de Hallbjorn. Ambos lutando, deixando suas essências brilharem. A essência bestial de Udarr. A essência gélida de Hallbjorn. Por alguns instantes, tudo havia se tornado tão frio e caótico.
Atravessavam paredes, cortavam caminhos. Viram o centro da cidade, atrás a prefeitura. Um pequeno exército havia feito uma parede de escudos ao redor do centro da cidade. Uma parede de escudos composta por duas fileiras de homens.
Lá atrás, Ishida e Ken seguravam os inimigos que tentavam avançar pelo mesmo caminho que eles.
Ambos não possuiam sintonia. Claro que não. Mal se conheciam. Mas compensavam aquilo com a habilidade que os combates constantes haviam lhes trazidos. Ken havia protegido Ishida. E Ishida, agora, a salvo, estava ocupado demais com outros soldados, tanto do exército invasor, quanto do exército defensor, que o atacavam.
Precisava recuar também. Seguir Akodo ou simplesmente sair de lá, antes que a fuga se tornasse impossível.
Movia-se com velocidade, cada passo, cada gesto, conduzido pela essência que fervilhava em sua alma e abastecia seu espírito. Ah, era como se sentir invencível.
Talvez... talvez fosse.
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Re: Prólogo
KEN AKAMATSU
Tudo perfeitamente conforme planejado. Ou quase, não fosse o ferimento, mas aquilo era apenas um pequeno setback, nada demais.
Avançar contra o lanceiro fez-o acreditar piamente que seria o alvo do ataque, e assim ele não esperava quando o lobo simplesmente passou correndo por ele e saltou na direção do arqueiro, dilacerando seu pescoço com suas presas. Ao cair no chão, já podia sentir o sabor do sangue em sua boca, junto de pequenos pedaços da carne do pescoço do infeliz - agora sem vida - entre suas presas. Pessoas "comuns" achariam aquele gosto de sangue horrível e se colocariam de imediato a cuspi-lo. Mas para Ken... Era diferente. Era o sabor da vitória, da justiça. A justiça vitoriosa se sobressaindo diante de um oponente que escolheu o lado errado para lutar. O instinto assassino acendia dentro do wolfman... E, ao mesmo tempo que odiava aquela sensação, ela era quase inebriante, algo sem o qual ele não conseguia viver sem.
Logo após voltar-se novamente para o lanceiro, conseguiu evitar um de seus ataques ao saltar para o lado, mas o segundo acertou-o raspando em sua lombar. Apesar da dor, Ken não gemeu, não emitiu aquele ganido de dor que um lobo emitiria naquele instante. Ao invés disso, ele apenas abriu ainda mais os olhos furiosos e forçou as presas salientes.
Qual a forma de atacar agora? Um ataque direto? Péssima idéia contra alguém que usa uma arma perfurante. Tentar a mesma estratégia de antes, de passar batido e tentar um ataque surpresa? Não, se aquele lanceiro fosse inteligente, já iria esperar por aquilo. Tinha que tentar algo diferente...
E então, uma idéia lhe surgiu à mente. Era arriscado, mas Ken sempre foi confiante de si mesmo.
O lobo disparou na direção do lanceiro, rapidamente, e desta vez parecia que realmente iria avançar em sua jugular. Porém, ao aproximar-se do soldado, quase chegando no alcance de sua lança, o lobo derrapa e, naquele instante incrivelmente curto no qual as patas do lobo iam freiando sua corrida, seu corpo volta a crescer e ganhar as feições humanas e suas vestes e equipamentos, até que logo era novamente o Ken de antes. Era provável que o lanceiro, tentando se prevenir contra o ataque do lobo, já tivesse tentado se defender das presas do animal, mas provavelmente não iria esperar que ele voltasse a ser o ninja de antes, o que mais uma vez daria a Ken o elemento surpresa. Tudo acontecem em uma fração de segundo, e Ken não perdeu tempo: com a Blade empunhada na mão esquerda, desferiu um potente e rápido golpe contra o pescoço do homem, na intenção de decepar sua cabeça.
Tudo perfeitamente conforme planejado. Ou quase, não fosse o ferimento, mas aquilo era apenas um pequeno setback, nada demais.
Avançar contra o lanceiro fez-o acreditar piamente que seria o alvo do ataque, e assim ele não esperava quando o lobo simplesmente passou correndo por ele e saltou na direção do arqueiro, dilacerando seu pescoço com suas presas. Ao cair no chão, já podia sentir o sabor do sangue em sua boca, junto de pequenos pedaços da carne do pescoço do infeliz - agora sem vida - entre suas presas. Pessoas "comuns" achariam aquele gosto de sangue horrível e se colocariam de imediato a cuspi-lo. Mas para Ken... Era diferente. Era o sabor da vitória, da justiça. A justiça vitoriosa se sobressaindo diante de um oponente que escolheu o lado errado para lutar. O instinto assassino acendia dentro do wolfman... E, ao mesmo tempo que odiava aquela sensação, ela era quase inebriante, algo sem o qual ele não conseguia viver sem.
Logo após voltar-se novamente para o lanceiro, conseguiu evitar um de seus ataques ao saltar para o lado, mas o segundo acertou-o raspando em sua lombar. Apesar da dor, Ken não gemeu, não emitiu aquele ganido de dor que um lobo emitiria naquele instante. Ao invés disso, ele apenas abriu ainda mais os olhos furiosos e forçou as presas salientes.
Qual a forma de atacar agora? Um ataque direto? Péssima idéia contra alguém que usa uma arma perfurante. Tentar a mesma estratégia de antes, de passar batido e tentar um ataque surpresa? Não, se aquele lanceiro fosse inteligente, já iria esperar por aquilo. Tinha que tentar algo diferente...
E então, uma idéia lhe surgiu à mente. Era arriscado, mas Ken sempre foi confiante de si mesmo.
O lobo disparou na direção do lanceiro, rapidamente, e desta vez parecia que realmente iria avançar em sua jugular. Porém, ao aproximar-se do soldado, quase chegando no alcance de sua lança, o lobo derrapa e, naquele instante incrivelmente curto no qual as patas do lobo iam freiando sua corrida, seu corpo volta a crescer e ganhar as feições humanas e suas vestes e equipamentos, até que logo era novamente o Ken de antes. Era provável que o lanceiro, tentando se prevenir contra o ataque do lobo, já tivesse tentado se defender das presas do animal, mas provavelmente não iria esperar que ele voltasse a ser o ninja de antes, o que mais uma vez daria a Ken o elemento surpresa. Tudo acontecem em uma fração de segundo, e Ken não perdeu tempo: com a Blade empunhada na mão esquerda, desferiu um potente e rápido golpe contra o pescoço do homem, na intenção de decepar sua cabeça.
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Re: Prólogo
Energias de diversos tipos se espalhavam e colidiam naquele pequeno ponto do mundo. Como placas tectônicas se movimentando e batendo umas contra outras formando terremotos, rios desembocando uns contra os outros. Era o caos, o caos da batalha...
A roda do destino girava sem controle ali, ninguém poderia saber quem ela iria favorecer, mas Akodo sabia. Ela favorecerá quem tiver a coragem e capacidade de tomar controle dela, não quem apenas observa-a gira, e girar.
Os sons caóticos foram ficando para trás, seus ouvidos treinados para aqueles momentos começavam a filtrar o barulho. A mente do samurai só assimilava o que importava ali. Podia sentir as essências se movendo... era como se visse o mundo um milésimo de segundo antes dos seus olhos registrarem, lembrava de seu mestre...
“Não veja com os olhos Akodo, não escute com os ouvidos, não cheire com o nariz! Esses sentidos são para os que querem ser enganados! Sinta o mundo! Entenda o que ele quer te dizer em cada momento! Não é o ataque que acha a falha na defesa, é a falha na defesa que chama o ataque! Ela provoca-o!...”
Os punhos fechando em volta da espada dedo por dedos, firmando sua ligação com a arma de seus ancestrais. Seus passos ritmados em direção ao centro agora. Seja lá de quem fosse aquela energia “Classe S” deveria ser contida ali. Não podia virar uma vantagem nas mãos do inimigo, Akodo estava pronto para aquele combate.
A parede de escudos se aproximava a cada novo passo, encarava os soldados pelas brechas dos escudos, via rostos nervosos, enquanto a máscara impassível que cobria o rosto do samurai avançava para eles, o demônio sorria como se tivesse sede de sangue, o sangue deles.
(André, não sei se compete alguma rolagem para intimidar, se sim, por favor.)
Agora já era tarde demais para eles, os últimos passos do samurai foram como numa passe de mágica, um teleporte que se concluiu numa dança de laminas enquanto soldados eram pegos desprevenidos e multilados, mas para Akodo tudo passou numa câmera lenta.
(Death Between Hearthbeat)
Em dois passos longos percorreu a distancia que faltava até aquela parede de escudos, sua wakisashi percorreu um largo arco contra os escudos dos soldados, chocando contra eles, empurrando-os para trás enquanto faíscas como de fogos de artifício de mil festas formavam a cada batida da espada num novo escudo. (Blinding Spark Distraction) Então esses soldados empurrados para trás chocaram-se contra a segunda fileira que tossia incontrolavelmente tentando espelir água de seus pulmões (Dragon Graced Weapon) esse era o cenário que o samurai precisava para romper sua formação.
“Dividir para conquistar... – Dizia seu mestre.”
Então la estava com o caos formado, a katana rasgava escudos, armaduras e carne. Tudo que havia pela frente, não eram movimentos delicados, mas eram precisos, encontrando os inimigos, um a um sendo abatido, enquanto as laminas descreviam arcos em todas as direções, até que encontrou outra lamina. Nada menos que a lamina de Arumi Akodo não sabia como ela havia chegado daquele lado mas não importava, como um corpo só em sintonia os orientais se entenderam. Akodo virou para o lado se inclinando para frente estocando um soldado enquanto chutava outro com a perna para trás, montando assim um caminho para que Arumi passasse rolando por cima do samurai descrevendo um belo chute em arco e continuando a batalha na outra direção.
O pé que chutou o soldado voltou para o chão trançado com a outra perna, dando o impulso necessário para girar num ataque de 360º com as espadas, ataque que passou rente a geisha que acabara de se abaixar preparando-se para um ataque ascendente.
Então os dois finalizaram batendo costas-a-costas vendo que a parede de soldados fora derrubada às ruínas e poucos restavam de pé em condição de continuar o combate, o demônio encarava estes com o mesmo sorriso sarcástico, sem demonstrar cansaço ou abalo, apenas respingos de sangue havia mudado naquela mascara.
(Bom, como é meio óbvio a ação da Carol vai completar e casar com a minha. E o de sempre, tenho sérias dificuldades de calcular os motes, só vou aprender isso o dia q jogar em mesa esse sistema mesmo.)
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Re: Prólogo
E novamente como um corpo só, uma única célula, Arumi e Akodo lutavam juntos, com movimentos perfeitos, contra aquela imensa falange de guerreiros assustados, que viam, sem perceber a geisha, o Demônio Samurai se aproximar e cortar a todos. Ela ouvia os gritos de dor e até o som do metal contra a carne dos soldados que caíam pelas mãos do samurai, muitos ficando cegos graças ao fogo do dragão e outros morrendo sem entender porque, graças à Água Sagrada de Akodo. Arumi sentia o solo contra seus pés pulsantes. Seus olhos estavam bem abertos e novamente a Essência escapou deles como fumaça. Não ria, não tinha uma expressão séria. Era apenas...indiferente àquelas mortes, indiferente a tudo. Faria apenas o que era necessário fazer, o que era esperado.
Como Akodo, faria as rodas do Destino girarem a seu favor. Fortuna andava com aqueles poderosos Imperadores.
Ao olharem apenas para Akodo, eles não perceberam a bela figura fosca a suas visões que surgia, como uma águia, acima da cabeça do samurai. Enquanto Akodo cortava horizontalmente, o primeiro ataque de Arumi veio de cima. Ela saltou por cima do samurai, alto, com sua lâmina em mãos e, por cima do escudo, cravou a sua wakisashi no topo da cabeça do primeiro homem a sua frente, enquanto ela apoiava ambos os pés de seu escudo. O homem caía para trás com o peso do corpo da geisha, que logo após o ataque, usou o escudo como impulso para lançar seu corpo para cima e para trás, girando o corpo e caindo de pé ao lado de Akodo.
Quando o samurai estocou o guerreiro a sua frente, Arumi jogou seu corpo na direção dele, fazendo com que suas costas encontrassem a do jovem guerreiro. Usando as costas de apoio para ela, a mulher “deitou” em suas costas e pegou impulso com as pernas para o lado. A primeira perna encontrou o solo, mas a segunda foi mais além. Arumi a descia esticada e fez com que seu pé encontrasse mais uma cabeça desprotegida no meio da confusão. A geisha sorriu ao sentir o sangue do homem em seu pé.
Ela logo parou de pé, ao lado de Akodo, atacando os soldados que tentavam atacar o samurai pelo flanco em que estava.
Um deles avançou contra Arumi, que girou para o lado enquanto levantava sua perna reta, até a altura de seu rosto, descendo na nuca do soldado que passava por ela, indo em direção a Akodo.
Sangue no chão.
Ao ver que mais soldados se aproximavam, Arumi agachou, sentindo a lâmina de Akodo, que girava a 360°, passar rente a sua cabeça, cortando os invasores mais próximos. Assim que a lâmina passou pela cabeça da geisha, Arumi levantou-se como um raio e sua mão foi na direção do pescoço de uns dos soldados próximos.
A lâmina de sua wakisashi encontrou a parte debaixo do queixo do rapaz,perfurando-o e depois Arumi puxou a lâmina, cortando o pescoço do homem, que ainda lutava por sua vida. O Sangue corria pela arma da mulher. Outro soldado tentou atacá-la, mas Arumi puxou o corpo do soldado que segurava e colocou-o a sua frente, usando-o como escudo.
A lâmina do mesmo perfurou o corpo do soldado morto e Arumi soltou-o, dando primeiramente dois socos na face de seu oponente e depois segurar sua cabeça pela têmpora direita com a mão direita, sem perfurá-lo com a lâmina, jogando a cabeça do homem contra seu joelho, que subia de lado com ajuda da força do quadril.
O kimono de Arumi e suas mãos estavam sujas. Ela soltou o homem que acabara de matar e, empunhando sua wakisashi, ela cortou a bochecha do soldado que atacava Akodo por trás, puxando a lâmina e abrindo toda a maçã do rosto do homem, que gritava. Para calá-lo, Arumi enfiou sua mão livre em sua garganta, perfurando-a.
Ao final dos ataques, que não durara alguns segundos, Arumi terminou de costas para Akodo. Seu braço enfaixado fora esquecido graças à adrenalina do momento, que fazia um leve sorriso nos lábios vermelhos da geisha. Um sorriso de diversão.
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Re: Prólogo
Não estava certo. Eram fortes mas não deveriam se arriscar tanto. Eram invencíveis, acreditavam nos seus poderes mas era uma guerra, e em guerras a simples mudança dos ventos podem queimar o lado errado da fronteira.
Poderia acabar queimando as últimas fagulhas de suas vidas. Até as últimas cinzas.
Seus olhos perscrutavam os campos. Haviam inimigos e logo haveriam mais. O grupo se dividia e o perigo se acumulava. Ouvira que havia um classe S e isso parecia bem perigoso. Se eles iriam enfrentar um desses não saberia dizer, mas separados nunca iriam sair vivos.
Estava se movimentando rápido tentando ferir os soldados. Não iria matá-los. Mais fácil unir um grupo deles envolta de um ferido do que chamar toda a atenção para si. Atirava para ferir.
- Ken, precisamos ir.
Encostou um dos dedos de sua mão esquerda na tiara enquanto locomovia-se atirando com sua outra mão.
- Hm ... precisamos nos unir.
Dois saltos. Pé ante pé. Quatro tiros.
- Você ae de cima, pra qual lado está a energia poderosa? Não era uma missão de conhecimento e ficar longe do grande perigo ... por enquanto?
Abaixou-se, impulso, salto. Dois disparos em pleno ar.
- Ken, estamos com pressa! Abra caminho enquanto eu tento segurar o que for vindo! Vamos lá, amigo ninja.
Sentiu o ar passando pelo seu corpo enquanto girava para cair no chão absorvendo o impacto da queda usando sua mão esquerda como apoio. Um barulho de dentro. Uma engranagem girando. A sinfonia para sua vitória.
Assim acreditava.
Carregar.
[Transitory Augmentation of Dexterity and Perception]
Girou em seu próprio eixo tentando acertar braços e pernas de quem estivesse passando. O fulgor de sua espécie transparecia em seus olhos, corpo e em seus tiros.
Tiros contínuos. Velocidade em 80%. Precisão 120%.
Olhou para um grupo de soldados. Seus olhos acenderam por um rápido instante. A luz do intenso azul escuro passou por seu corpo como uma corrente de digital indo e vindo. Fizeram seu caminho por cinco vezes e pararam em seus olhos deixando um rastro de neon ao caminhar e saltar pelo campo de combate.
Carregar.
Um salto - '180 graus - Cinco tiros - Alvo - Pernas'. Dedo da mão esquerda na tiara. Arrepio.
- Estamos indo.
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Re: Prólogo
Arumi e Akodo rasgavam os soldados inimigos com facilidade. Como um balé sangrento e sincronizado, conforme avançavam na direção da parede de escudos, deixavam um rastro de cadáveres para trás.
Mas isto só poderia acontecer enquanto testavam seu aço contra aqueles soldados dos batalhões de Sesus. Não contra a espinha dorsal, liderada por Orabilis.
Antes que fossem capazes de alcançar a parede de escudos, o outro Dragon-Blooded sentiu a presença deles. Era ligado, intimamente, à terra. E a hostilidade que os dois orientais emanavam, principalmente a sangrenta Arumi, atrairam a sua atenção. Aqueles soldados eram a elite, a alta classe das legiões. E ainda que fossem humanos, com exceção de seu líder e talvez alguns capitães, eles eram mais do que um desafio para Exaltados.
- Preparem-se!!
Gritou Orabilis ao ver a aproximação deles e os soldados fixaram suas posições, juntaram os escudos e aguardaram aquele ataque suicida de duas pessoas apenas. Em um piscar de olhos, o samurai estava colado a formação, desferindo um violento corte que foi aparado por um dos escudos, fazendo com que o choque das armas criasse uma enorme quantidade de fagulhas que se espalharam sobre a área, na forma de um cone, à frente de Akodo. E ao mesmo tempo que ele empurrava, era óbvio que a primeira fileira chocaria-se com a de trás, afinal, era justamente este o propósito dela. Os soldados da retaguarda forçaram seu corpo para frente, de modo que os da frente não cedessem, ao mesmo tempo que desferiam estocadas com as lanças na direção do samurai, rasgando a sua pele.
E Arumi também avançou, saltando entre aqueles soldados e ampliando o momento de distração. O soldado imediatamente a frente de Akodo passou a tossir água e aquele foi o momento de fraqueza que criou um pequeno momento de fracionamento na parede de escudos, mas em poucos segundos, um outro soldado já tomava a sua posição e encarava Akodo. E foi neste cenário, que aconteceu...
Orabilis ordenou que seus homens se virassem na direção da criatura que havia surgido, enquanto que dez deles, ainda encaravam Arumi e Akodo. O general sabia que havia algo mais acontecendo ali.
Classe S...
Aquela era uma criatura Classe S.
Do outro lado, Ishida avançava. Parecia mais familiar com os seus poderes, com as suas capacidades. A essência fluia pelo seu corpo e ele saltava, disparava e era eficaz em derrubar seus adversário. Ken, ao contrário, enfrentava inimigos no combate corpo a corpo. Mas, aparentemente, não demonstrava a mesma facilidade que Ishida.
O Gunslinger chamou seu companheiro. Mas antes que este pudesse responder-lhe, viu soldados sairem de dentro das casas e o cercarem, suas lanças rasgaram a pele canina, e perfuraram, estocaram, até que estivesse morto no chão. Do outro lado, Arumi e Akodo eram surpreendidos por aquela enorme mão que surgiu no centro da cidade.
Ishida estava entre a cruz e a espada.
Os soldados que mataram Ken, agora avançavam contra ele. E eram muitos.
Mas isto só poderia acontecer enquanto testavam seu aço contra aqueles soldados dos batalhões de Sesus. Não contra a espinha dorsal, liderada por Orabilis.
Antes que fossem capazes de alcançar a parede de escudos, o outro Dragon-Blooded sentiu a presença deles. Era ligado, intimamente, à terra. E a hostilidade que os dois orientais emanavam, principalmente a sangrenta Arumi, atrairam a sua atenção. Aqueles soldados eram a elite, a alta classe das legiões. E ainda que fossem humanos, com exceção de seu líder e talvez alguns capitães, eles eram mais do que um desafio para Exaltados.
- Preparem-se!!
Gritou Orabilis ao ver a aproximação deles e os soldados fixaram suas posições, juntaram os escudos e aguardaram aquele ataque suicida de duas pessoas apenas. Em um piscar de olhos, o samurai estava colado a formação, desferindo um violento corte que foi aparado por um dos escudos, fazendo com que o choque das armas criasse uma enorme quantidade de fagulhas que se espalharam sobre a área, na forma de um cone, à frente de Akodo. E ao mesmo tempo que ele empurrava, era óbvio que a primeira fileira chocaria-se com a de trás, afinal, era justamente este o propósito dela. Os soldados da retaguarda forçaram seu corpo para frente, de modo que os da frente não cedessem, ao mesmo tempo que desferiam estocadas com as lanças na direção do samurai, rasgando a sua pele.
E Arumi também avançou, saltando entre aqueles soldados e ampliando o momento de distração. O soldado imediatamente a frente de Akodo passou a tossir água e aquele foi o momento de fraqueza que criou um pequeno momento de fracionamento na parede de escudos, mas em poucos segundos, um outro soldado já tomava a sua posição e encarava Akodo. E foi neste cenário, que aconteceu...
- Precisamos descobrir se há alguma espécie de arma ou fonte secreta de energia.
As palavras de Raison ecoaram na mente de cada um dos enviados da SERAPH, ao mesmo tempo que sentiam que, talvez, os temores da Dragon-Blooded fossem confirmados. A energia que desde que chegaram vinha se tornando mais e mais presente. Inicialmente, era como se ela viesse do subsolo e absorvesse cada agonia que pingava sobre a terra do combate. Como se cada grito de desespero e dor alimentasse o que quer que estivesse vindo de lá de baixo. Ou de qualquer outro lugar.
Um olhar para o alto, mostrava Eberron, o Skyship, sobrevoando a cidade, como se estivesse se posicionando para uma incursão em massa de seus tripulantes.
Ou, quem sabe, por uma retirada em massa.
O exército invasor avançava pelo portão, junto dos mercenários, homens iam caindo, vitimados pelas emboscadas realizadas pelo exército de Sesus.
Mais ao centro, destinos que funcionam como verdadeiros buracos negros no centro do universo, sugavam uns aos outros, quase numa resposta inconsciente para descobrir quem era capaz de sugar para dentro de si mais das vidas a sua volta.
E quando todos os combates estavam prontos para continuar, algo aconteceu. Gritos. Gritos terrível, aterradores, ecoaram por todo o lugar, espalharam-se e fizeram com que cada um naquele lugar levasse as mãos à cabeça, temerosos pela agonia que era carregada dentro daqueles sons.
Para Nadja, aquilo era familiar.
A terra começou a estremecer e o forte cheiro de essência demôniaca tornou-se mais e mais intenso. Aos poucos, a terra ao redor do centro da cidade, exatamente onde Orabilis estava, começou a mudar. Inicialmente foi ficando vermelha, depois veias começaram a se formar sobre a superficie, chagas que sangravam e que começaram a se estender, lentamente começar a crescer, expandir, como se, em pouco tempo, fosse capaz de alcançar a cidade inteira.
O ponto central daquele enorme cancer que se expandia, mãos começaram a erguer-se, amontoar-se e aos poucos uma enorme mão ergueu-se. Gigantesca, com mais de 10 metros de altura. Na palma desta, um homem restava acorrentado. Longos cabelos cobriam suas feiçoes e seu corpo era marcado por tatuagens e cicatrizes, ritualisticamente feitas, e um mero olhar sobre esta transportava toda a dor que aquela "criatura" sofreu durante anos de agonia enquanto era tatuada, marcada, acorrentada.
Terror espalhou-se pelo campo de batalha.
As palavras de Raison ecoaram na mente de cada um dos enviados da SERAPH, ao mesmo tempo que sentiam que, talvez, os temores da Dragon-Blooded fossem confirmados. A energia que desde que chegaram vinha se tornando mais e mais presente. Inicialmente, era como se ela viesse do subsolo e absorvesse cada agonia que pingava sobre a terra do combate. Como se cada grito de desespero e dor alimentasse o que quer que estivesse vindo de lá de baixo. Ou de qualquer outro lugar.
Um olhar para o alto, mostrava Eberron, o Skyship, sobrevoando a cidade, como se estivesse se posicionando para uma incursão em massa de seus tripulantes.
Ou, quem sabe, por uma retirada em massa.
O exército invasor avançava pelo portão, junto dos mercenários, homens iam caindo, vitimados pelas emboscadas realizadas pelo exército de Sesus.
Mais ao centro, destinos que funcionam como verdadeiros buracos negros no centro do universo, sugavam uns aos outros, quase numa resposta inconsciente para descobrir quem era capaz de sugar para dentro de si mais das vidas a sua volta.
E quando todos os combates estavam prontos para continuar, algo aconteceu. Gritos. Gritos terrível, aterradores, ecoaram por todo o lugar, espalharam-se e fizeram com que cada um naquele lugar levasse as mãos à cabeça, temerosos pela agonia que era carregada dentro daqueles sons.
Para Nadja, aquilo era familiar.
A terra começou a estremecer e o forte cheiro de essência demôniaca tornou-se mais e mais intenso. Aos poucos, a terra ao redor do centro da cidade, exatamente onde Orabilis estava, começou a mudar. Inicialmente foi ficando vermelha, depois veias começaram a se formar sobre a superficie, chagas que sangravam e que começaram a se estender, lentamente começar a crescer, expandir, como se, em pouco tempo, fosse capaz de alcançar a cidade inteira.
O ponto central daquele enorme cancer que se expandia, mãos começaram a erguer-se, amontoar-se e aos poucos uma enorme mão ergueu-se. Gigantesca, com mais de 10 metros de altura. Na palma desta, um homem restava acorrentado. Longos cabelos cobriam suas feiçoes e seu corpo era marcado por tatuagens e cicatrizes, ritualisticamente feitas, e um mero olhar sobre esta transportava toda a dor que aquela "criatura" sofreu durante anos de agonia enquanto era tatuada, marcada, acorrentada.
Terror espalhou-se pelo campo de batalha.
Orabilis ordenou que seus homens se virassem na direção da criatura que havia surgido, enquanto que dez deles, ainda encaravam Arumi e Akodo. O general sabia que havia algo mais acontecendo ali.
Classe S...
Aquela era uma criatura Classe S.
Do outro lado, Ishida avançava. Parecia mais familiar com os seus poderes, com as suas capacidades. A essência fluia pelo seu corpo e ele saltava, disparava e era eficaz em derrubar seus adversário. Ken, ao contrário, enfrentava inimigos no combate corpo a corpo. Mas, aparentemente, não demonstrava a mesma facilidade que Ishida.
O Gunslinger chamou seu companheiro. Mas antes que este pudesse responder-lhe, viu soldados sairem de dentro das casas e o cercarem, suas lanças rasgaram a pele canina, e perfuraram, estocaram, até que estivesse morto no chão. Do outro lado, Arumi e Akodo eram surpreendidos por aquela enorme mão que surgiu no centro da cidade.
Ishida estava entre a cruz e a espada.
Os soldados que mataram Ken, agora avançavam contra ele. E eram muitos.
25Slash7- Administrador
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Re: Prólogo
- ...
O chão parecia gelo. Gelo fino e delicado. Um. Um? Já havia vários mortos por todos os lados e foi só quando a perda se tornou próxima que tudo pareceu estar desabando? É, os homens eram criados assim e assim fora Ishida. Ver Ken morrer foi tão estranho que seu estômago tentava lutar para fora de sua boca. Um piscar. Os olhos fechavam e abriam e no meio desse movimento demasiado lento tudo poderia acontecer, até mais uma morte, até milhares mortes.
Apesar do momento de reflexão, Ishida se manteve em movimento. Com sua mão esquerda tocou a tiara. Eles precisavam ter noção do que estavam enfrentando e do que poderia acontecer. Todo aquele caos era um maldito inferno mas todos mantinham em suas mentes que poderiam enfrentar um exército. Talvez, mas precisavam estar juntos.
- Ken está morto ..., TENHAM CUIDADO, DROGA! O que vocês pretendem afinal!? Enfrentar cada soldado até só restar a gente?!
Continou fazendo sua cena com velocidade ao atravessar todo o caminho em meio àquela guerra. Não podia com tantos soldado, tentar seria arriscado e estava comprovado que todo o risco poderia ser mortal.
Havia questionado sobre a criatura classe S mencionada antes, aquilo ainda vagava em sua mente mas quando estava se aproximando de seus companheiros qualquer dúvida que tinha a respeito desapareceu ao sentir o verdadeiro terror. A onda de medo que se espalhou pelo campo de batalha fora tão intensa quanto o aumento de sua preocupação. Precisavam de um lugar seguro. A imagem era repugnante e maliciosa ao seus olhos. Já não podia lembrar o motivo que desceram no meio daquilo tudo.
Precisava ser ágil, precisava dar a volta naquilo tudo e ficar flanco a flanco com seus companheiros.
[Transitory Augmentation of Dexterity and Perception]
- De que mundo saiu essa criatura?!
Sua fúria parecia tomada por um medo que nunca conhecera. Sentira vontade de tirar sua própria vida uma vez mas isso era completamente diferente, parecia que toda a dor da terra e dos céus estava em um único local e todo essa dor parecia encarnar em qualquer daqueles homens. A morte naquele local parecia até um luxo para o sofrimento que todo aquele terror estava para causar.
Manteve o passo firme ao girar e atirar. Precisava manter a estratégia. Saltou deixando apenas um rastro de seu corpo incandescente como uma sombra escura e azulada formando uma parábula no céu. Saltava rapidamente e avançava. Girando, disparava mais alguns tiros enquanto sentia as pausas para carregar a arma como os momentos mais longos de sua vida.
- Estou tentando chegar até vocês, mas está complicado ... sinceramente não sei mais o que pensar.
Tiros contínuos.
Velocidade 130%. Precisão 70%.
Atirar para ferir.
Terror - falha.
- Acho que descemos aqui para procurar um pouco de esperança, parece não haver uma fagulha disso por aqui.
Sua arma criava um concerto de gritos em meio aquele coral de gente amendrontada.
Shen666- Usuário
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Re: Prólogo
Enquanto atacava e sentia o sangue escorrer de suas mãos e de seus pés, Arumi podia sentir toda aquela energia que emanava do local, todas as partículas de Essência que se moviam no local, incluindo o dos homens que ela derrubava com a mão nua e a Essência que estava longe, a do general do Exército, que dava suas ordens e do outro Dragon-Bloooded do local. Em um momento, ela chegou a ter a impressão que ela e Akodo estavam sendo estudados pelo inimigo, que parecia ter plena consciência de seus poderes. Ela ergueu seu rosto sério e por alguns segundos, ela olhou para a direção onde possivelmente o exaltado dos Dragões e Orabilis estariam, como um predador que acabara de notar a posição da presa que estava caçando.
Foi aí que outro tipoi de energia surgiu. Algo que Arumi havia apenas ouvido falar durante as noites que a velha Obaba contava, sob a luz fraca do fogo da lareira, sobre habitantes do mundo Abissal. Essa energia era tão devastadora e podre, como Obaba mesmo e outros lhe contaram, que muitos homens, até os mais destemidos, cortavam as próprias gargantas enquanto se defrontavam com aquela energia, que brotava de suas próprias culpas. Os gritos dos homens que haviam sidos sugados por aqueles imensos buracos negros chegavam rasgando até os ouvidos atentos da geisha, que por uns instante fechou fortemente seus belos olhos vermelhos e franziu a testa. Era tudo medo, desespero e covardia. Tudo isso banhava, à medida em que o sangue escorria dos homens que, diante daquela força demoníaca, tentavam desesperadamente fugir, acabavam se matando ou matando seus companheiros. Arumi soltou um grito de desespero e balançou sua cabeça, até abrir bem seus olhos e sentir, debaixo de seus pés, toda aquela essência nefasta se aglomerar em apenas um lugar. Ela, temerosa, levantou seus olhos na direção e viu.
A imensa mão podia ser vista por todos aqueles soldados, por ela mesma e Akodo. Arumi ficou paralisada enquanto tentava lutar contra o medo bestial que brotava em seu peito. Não se lembrava de ter sentido algo tão...desafiador em toda sua vida. Não era desafiador a ela ou a Akodo. Era algo que desafiava as próprias leis que regiam a vida do mundo que era sustentado. Arumi podia sentir, por mais que tentasse afastar aqueles pensamentos, a agonia e raiva que aquela criatura emanava, sem que esta fizesse um único som ou desse um único olhar. Sentiu medo.
Mas aquela não era a hora de sentir medo, e ao ouvir o grito de Akodo que lhe chamava a atenção, a garota tinha agora certeza que Orabilis sabia que estavam lá. Arumi apenas não sabia se Orabilis tinha a noção de quem eram e o que poderiam fazer. Ohou para cima e viu a Skyship se aproximando. Aquela energia que se concentrava no centro da praça, aquele demônio que acabara de nascer, era com certeza a energia Classe S, a fonte de energia que Raison estava à procura. Arumi sabia que a própria mulher deveria estar impressionada ao ver e sentir todo aquele espetáculo que Orabilis parecia ter preparado com seus companheiros de exército. Arumi sentia raiva por ter a idéia de que talvez, aquela batalha, ela e seus amigos tivessem perdido.
Dez homens a encaravam e ao samurai. Ambos não precisavam se comunicar verbalmente. Pareciam partilhar de uma conexão íntima, que os guiava no campo de batalha e fazia com que ambos estivessem preparados ara o ataque do outro e se sincronizavam para atacar em equipe. Arumi respirava levemente, agora focada no combate e em sair daquele lugar. Sabia que Akodo a ajudaria a sair de lá. Tinha que chegar até Ishida, para que os três pudessem escapar.
Arumi e Akodo sabiam que, diante daquela criatura, era melhor recuar. Não sabiam qual era o poder da criatura e o que Raison pretendia. Arumi olhou Akodo. Ele provavelmente pensava da mesma maneira que ela. No olhar que não durou segundos, ambos já sabiam dos planos um do outro. Arumi correu a fim de se afastar da massa da guerra. Teria que encontrar Ishida primeiro e depois veria com seus amigos o que seria melhor. Ela seguiu, atenta a sua volta, sabendo que Akodo garantiria a retaguarda.
Foi aí que outro tipoi de energia surgiu. Algo que Arumi havia apenas ouvido falar durante as noites que a velha Obaba contava, sob a luz fraca do fogo da lareira, sobre habitantes do mundo Abissal. Essa energia era tão devastadora e podre, como Obaba mesmo e outros lhe contaram, que muitos homens, até os mais destemidos, cortavam as próprias gargantas enquanto se defrontavam com aquela energia, que brotava de suas próprias culpas. Os gritos dos homens que haviam sidos sugados por aqueles imensos buracos negros chegavam rasgando até os ouvidos atentos da geisha, que por uns instante fechou fortemente seus belos olhos vermelhos e franziu a testa. Era tudo medo, desespero e covardia. Tudo isso banhava, à medida em que o sangue escorria dos homens que, diante daquela força demoníaca, tentavam desesperadamente fugir, acabavam se matando ou matando seus companheiros. Arumi soltou um grito de desespero e balançou sua cabeça, até abrir bem seus olhos e sentir, debaixo de seus pés, toda aquela essência nefasta se aglomerar em apenas um lugar. Ela, temerosa, levantou seus olhos na direção e viu.
A imensa mão podia ser vista por todos aqueles soldados, por ela mesma e Akodo. Arumi ficou paralisada enquanto tentava lutar contra o medo bestial que brotava em seu peito. Não se lembrava de ter sentido algo tão...desafiador em toda sua vida. Não era desafiador a ela ou a Akodo. Era algo que desafiava as próprias leis que regiam a vida do mundo que era sustentado. Arumi podia sentir, por mais que tentasse afastar aqueles pensamentos, a agonia e raiva que aquela criatura emanava, sem que esta fizesse um único som ou desse um único olhar. Sentiu medo.
Mas aquela não era a hora de sentir medo, e ao ouvir o grito de Akodo que lhe chamava a atenção, a garota tinha agora certeza que Orabilis sabia que estavam lá. Arumi apenas não sabia se Orabilis tinha a noção de quem eram e o que poderiam fazer. Ohou para cima e viu a Skyship se aproximando. Aquela energia que se concentrava no centro da praça, aquele demônio que acabara de nascer, era com certeza a energia Classe S, a fonte de energia que Raison estava à procura. Arumi sabia que a própria mulher deveria estar impressionada ao ver e sentir todo aquele espetáculo que Orabilis parecia ter preparado com seus companheiros de exército. Arumi sentia raiva por ter a idéia de que talvez, aquela batalha, ela e seus amigos tivessem perdido.
Dez homens a encaravam e ao samurai. Ambos não precisavam se comunicar verbalmente. Pareciam partilhar de uma conexão íntima, que os guiava no campo de batalha e fazia com que ambos estivessem preparados ara o ataque do outro e se sincronizavam para atacar em equipe. Arumi respirava levemente, agora focada no combate e em sair daquele lugar. Sabia que Akodo a ajudaria a sair de lá. Tinha que chegar até Ishida, para que os três pudessem escapar.
Arumi e Akodo sabiam que, diante daquela criatura, era melhor recuar. Não sabiam qual era o poder da criatura e o que Raison pretendia. Arumi olhou Akodo. Ele provavelmente pensava da mesma maneira que ela. No olhar que não durou segundos, ambos já sabiam dos planos um do outro. Arumi correu a fim de se afastar da massa da guerra. Teria que encontrar Ishida primeiro e depois veria com seus amigos o que seria melhor. Ela seguiu, atenta a sua volta, sabendo que Akodo garantiria a retaguarda.
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Re: Prólogo
E Nadja comandou os seus 20 seguidores para que atacassem aos inimigos de Sesus, o soberano daquela cidade. Aquele lugar, de alguma forma, vinha se tornando um terreno conhecido para a mulher. A superfície "biológica" que aquele lugar vinha assumindo, trazia, a ela, uma sensação de familiaridade.
E não pôde conter quando um sorriso escapou de seus lábios ao ver que aqueles demônios realmente respeitavam aos seus comandos.
E eles avançaram contra as massas de soldados invasores, deixando rastros de nuvens esverdeadas para trás, suas mãos transformando-se em armas, rasgando, dilacerando inimigos. Era como se cada um deles fossem um exército de um homem só. Um demônio só.
E Nadja sentia aquele poder. Aquele poder sobre os demônios que pertenciam a ela.
E foi nesse exato momento que uma voz veio a sua mente.
- Mas o que está fazendo?!
E Nadja apenas teve tempo de ver alguém passar por ela a toda velocidade e ficar a sua frente, cerca de dez metros. O homem, cujas vestes vermelhas pareciam brilhar sob o brilho carmim que vinha da superfície coberta de sangue que a mão expandia a sua volta.
- Nadja... o que você está fazendo?!
E o homem cravou a mão no chão e seus dedos fincaram-se dentro do solo como se fossem mera areia. Aos poucos, essência começou a ser canalizada do corpo do homem em direção ao solo e, lentamente, o chão começou a tremer novamente.
Nadja o conhecia. Era o ancião. Que agora não parecia mais tão ancião. Estava mais novo, rejuvenescido, e seu corpo era dotado de uma jovialidade invejável. Sua pele branca era um contraste com tudo aquilo.
- Como você pode manipular as forças demoníacas?! Morte e o Inferno são coisas diferentes, achei que havia deixado isso claro! BEM CLARO!
E ele rangeu os dentes e começou a puxar o braço para trás e, ao fazer isso, foi como se ele começasse a puxar o próprio solo, arrancá-lo do chão, se é que assim fosse possível.
- Grrrr.....!
Os mortos começaram a se erguer no mesmo momento em que eram enfrentados pelos demônios de Nadja. Tornava-se claro, agora, que a necromancia não se confundia com a demonologia. E que Nadja estava entre os dois caminhos, mas poderia trilhar apenas um.
Ken estava morto. Mais um caia em meio a aquela batalha, mas não havia muito o que ele poderia fazer além de seguir em frente.
Com sua arma em punhos, ele disparava contra os soldados que agora confundiam-se entre o desespero e o ímpeto de manter a formação. A confusão tornou-se generalizada e, como se não bastasse, uma mulher havia surgido e entrado em meio ao combate com 20 criaturas demoníacas que começavam a mudar o sentido da batalha em outra direção. Pior: ela estava próxima a Akodo e Arumi.
Um soldado avançou contra Ishida, a lança foi certeira na direção do ombro do rapaz que agachou-se, bateu com o ombro contra o estomago do adversário e o jogou para trás, utilizando a força da própria velocidade do homem. Antes que ele caisse no chão, virou-se 180 graus e disparou duas vezes contra ele.
Outro aproximou-se por trás, deu um salto, girando no ar e caindo com ambos os pés sobre as costas dele, deu um impulso e girou em um parafuso, passando por cinco soldados antes que eles dessem conta do que estava acontecendo.
Na verdade, nem mesmo ele compreendia muito bem. Afinal, era aquela essência mecâniaca que o tornava algo "mais".
- Abortem a missão. Agrupem-se e saiam daí o mais rápido possível!
Ele alcançou os dois.
Restava saber se isto era uma boa coisa ou não.
A situação tornava-se pior a cada instante. A interferência da mulher que trouxe os demônios ao campo de batalha, havia criado um desbalanceador no combate.
Orabilis mantinha-se de costas para eles e quando iria iniciar o ataque contra a mão, viu aquela onda de demônios avançarem. Na verdade, eram apenas 3, mas eles combateram o seu pequeno exército como se eles próprios fossem um exército. Carregavam consigo um estoque infindável de arma que parecia se materializar de dentro das nuvens esverdeadas que os acompanhavam.
Precisavam fugir. Avançar em direção ao norte da cidade, seria loucura. Talvez, se se lembrasse do mapa...
Viu Ishida atravessando os inimigos e deixando um rastro de essência.
Olhou para o alto e viu Eberron.
Voltou o olhar ao campo de batalha e viu que uma segunda figura havia surgido. Um homem canalizava sua essência contra o solo e fazia os mortos se levantarem.
Arumi precisava agir.
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Re: Prólogo
Guerras eram feitas daquela forma.
Afastou-se dos soldados. Dois passos para trás a máscara ainda encarando-os, as espadas em defesa, escorria sangue dela.
Já havia visto coisas das trevas, já havia lutado contra aquelas coisas, mas não daquele jeito. A batalha já estava perdida, a cidade condenada.
Olhou em volta percebendo que Arumi e Ishida se encontravam próximos, ouviu as palavras de Ishida sobre Ken. No fundo Akodo sempre soube que ele não sobreviveria aquilo.
- Vocês ouviram! Vamos recuar e sair desse inferno!
Muitas variáveis foram colocadas naquele combate, não valia mais a pena lutar. Não era possível saber quem e o que eram os inimigos. Recuar fazia parte da estratégia.
- Ishida ali próximo aquelas casas! Vai e nos cubra! – Indicou as casas que havia passado por dentro pra chegar naquela praça. – Arumi você logo atrás dele!
Esperou que os dois se movessem ainda encarando os inimigos, medindo cada situação daquela batalha com seus olhos cerrados, as espadas prontas para defesa.
E então recuou.
Ele tiraria todos os três dali.
[Minha atenção fica toda reservada pra defesa]
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Re: Prólogo
Os demônios banqueteavam sobre o sangue e o medo dos homens que gritavam agoniados naquele cenário que Arumi sentia ao seu redor. Curiosamente aquilo tudo não parecia ter qualquer tipo de poder sobre a geisha, que enquanto tinha ambos os pés fora do chão, tinha seus delicados dedos dentro dos olhos de um desafortunado que caía à sua frente. Pousou. Seus pés pisaram naquele chão profano, um mar de energia maligna que Arumi quase conseguia enxergar, de tão forte era sua presença. Ela aquela força subir pela planta de seus pés, percorrer seus membros e tronco, até chegar à cabeça. Ela arregalou seus olhos levemente, enquanto descobria, naquele exato momento, onde a mulher responsável por aquilo tudo estava em pé. Ela não se esqueceria de seu rastro energético. Era como um faro. Era sua assinatura naquele mundo caótico tecido pelas mãos dos Deuses. Era um presente para que os humanos não se sentissem tão perdidos. E Arumi, talvez como poucos, sabia muito bem guardar cada identidade única naquele universo. Ela respirou para controlar seu peito arfante, enquanto simplesmente, avançava.
-....
Aquele homem não poderia ser perdoado. Graças a ele, os mortos caminhavam de novo na Terra sagrada criada pelo Rei de Jade. Aquela visão, aquele cheiro causava desconforto. Arumi estava irritada, ninguém poderia manipular a Essência daquela maneira. Ela cerrou fortemente suas delicadas mãos e guardou com cuidado aquela presença tão sutil do homem que comandava os mortos.
Os mortos se levantavam. Era como se a Vida-em-Morte tivesse tocado cada um deles usando as mãos daqueles que se dispõe a ato tão nojento. Nada seria reservado para eles. Aquilo era uma afronta ao grande Rei de Jade.
A vingança viria, não só por fazer a Essência gritar, mas principalmente por forçar a geisha, que sentia uma pontada de orgulho,recuar. E Arumi sabia esperar.
Ela ouviu o comando de Akodo e partiu para a direção de Ishida. Ela via o belo rastro que seu amigo deixava e sorriu, dando um leve salto, recolhendo suas pernas e com a mão boa, apoiando-se no ombro de Ishida. Assim que passou o corpo dele, esticou uma das pernas, acertando a cabeça de outro soldado. Caiu exatamente rente às costas de Ishida.
- Vamos voar, Ishida.
E quando Ishida virou seu rosto para a mulher, viu seus olhos bem abertos e uma expressão indiferente. A Essência vermelha escapava como fumaça dos olhos vivos e atentos da geisha, desaparecendo no ar. Sem qualquer aviso, segurou-o pela cintura, pegando impulso com suas pernas e saltando até restos de uma casa destruída, pegando novamente impulso e indo até o próximo teto, onde caiu com um dos joelhos no solo.
Ambos levantavam enquanto seus sentidos eram invadidos pela guerra: cheiro de fogo e sangue. O barulho das lâminas trovejantes e de metal contra metal e metal contra carne. A visão dos mortos se levantando e de demônios se alimentando da carne humana. A dor que sentiam e o cansaço que percorria seus peitos e membros.
Observava Akodo, esperando o Samurai. Acima de suas cabeça e com o vento soprando, Eberron se posicionava.
(Andrée!depois tenho que falar contigo!)
-....
Aquele homem não poderia ser perdoado. Graças a ele, os mortos caminhavam de novo na Terra sagrada criada pelo Rei de Jade. Aquela visão, aquele cheiro causava desconforto. Arumi estava irritada, ninguém poderia manipular a Essência daquela maneira. Ela cerrou fortemente suas delicadas mãos e guardou com cuidado aquela presença tão sutil do homem que comandava os mortos.
Os mortos se levantavam. Era como se a Vida-em-Morte tivesse tocado cada um deles usando as mãos daqueles que se dispõe a ato tão nojento. Nada seria reservado para eles. Aquilo era uma afronta ao grande Rei de Jade.
A vingança viria, não só por fazer a Essência gritar, mas principalmente por forçar a geisha, que sentia uma pontada de orgulho,recuar. E Arumi sabia esperar.
Ela ouviu o comando de Akodo e partiu para a direção de Ishida. Ela via o belo rastro que seu amigo deixava e sorriu, dando um leve salto, recolhendo suas pernas e com a mão boa, apoiando-se no ombro de Ishida. Assim que passou o corpo dele, esticou uma das pernas, acertando a cabeça de outro soldado. Caiu exatamente rente às costas de Ishida.
- Vamos voar, Ishida.
E quando Ishida virou seu rosto para a mulher, viu seus olhos bem abertos e uma expressão indiferente. A Essência vermelha escapava como fumaça dos olhos vivos e atentos da geisha, desaparecendo no ar. Sem qualquer aviso, segurou-o pela cintura, pegando impulso com suas pernas e saltando até restos de uma casa destruída, pegando novamente impulso e indo até o próximo teto, onde caiu com um dos joelhos no solo.
Ambos levantavam enquanto seus sentidos eram invadidos pela guerra: cheiro de fogo e sangue. O barulho das lâminas trovejantes e de metal contra metal e metal contra carne. A visão dos mortos se levantando e de demônios se alimentando da carne humana. A dor que sentiam e o cansaço que percorria seus peitos e membros.
Observava Akodo, esperando o Samurai. Acima de suas cabeça e com o vento soprando, Eberron se posicionava.
(Andrée!depois tenho que falar contigo!)
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Re: Prólogo
A teia de suas vidas estava prestes a se cortar. Todos corriam riscos, a vantagem era de quem pudesse sobreviver. Naquela altura essa vantagem nem existia mais, agora seu nome era privilégio.
Seu corpo movia-se em velocidade e cautela. Seus tiros eram casuais, aleatórios, mas sua presição era certa e fatal. Ouviu atentamente a o comando que recebera. Abortar a missão não era apenas uma opção, mas o único caminho. Um combate, assim como uma guerra, deve ser planejado metodicamente para se superar as ações imprevistas e manter a situação nas mãos. Aquele caos estava longe de um calculo racional. Ser racional seria fugir e reagrupar em um local seguro, certamente.
Próximo aos companheiros, restava criar uma situação favorável para a fuga. Formando um triângulo em formação ao lado de Akodo e Arumi, Ishida atacava freneticamente os soldado. Ouvio Akodo e sentiu a segurança nas palavras do samurai. Faria o possível.
E mais que o impossível.
- Certo, Akodo. Senhores, está na hora de partir!
Os sons das armas se chocando eram hipnotizantes. Adorava as fagulhas, as faíscas... Ah, o doce som de metais gerando o fogo. Suas armas também saberiam reproduzir aquele som melodioso para seus ouvidos. Girou na diagonal enquanto acertava a cabeça de um dos soldados terminando em um salto mortal para trás. Sentiu o solo amortecendo sua queda. Só pode olhar para o lado enquanto levantava e pressentia Arumi agir.
Sentiu a essência de Arumi consumir o ar envolta. A gueixa sempre tinha mais a demonstrar. Sentiu o abraço de Arumi, era uma força terna e mortífera. Ao sentir o chão em seus pés, olhou para Arumi mantendo um semblante confuso.
Quem era ela, afinal?
No momento havia uma missão a ser cumprida. Precisavam voltar para a nave. Guardou suas armas agilmente enquanto empunhava o rifle. Estava em uma posição estratégica para manter a boa visão do campo e dar a devida cobertura solicitada. Olhou para baixo encontrando a visão de Akodo.
- Positivo.
Seu olhou acendeu por um segundo brilhando com o antigo fogo azul. Seus reflexos mantinham-se no campo enquanto seus pensamentos vagaram por um momento. Certamente não era a hora de ficar perdido em suas próprias dúvidas. Atirava em todos no caminho do samurai. Esperava por um sinal de Eberron e uma oportunidade para sair daquele inferno de sangue.
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Re: Prólogo
Quando entortou a boca em um sorriso estranho, porque sorrir não era algo que fazia com freqüência. Sorrir era quase um pecado, mas naquele segundo, teve de sorrir. Os olhos seguiram as trilhas que os demônios deixavam, as mãos tremiam em êxtase pelo calor da batalha. Por quem estava lutando mesmo? E o sorriso se foi quando a voz penetrou no profundo de sua mente, Nadja em um movimento lento se virou para trás, olhando o vazio atrás de si, vendo nada e tudo. Notou o vulto que passou ao seu lado e tentou acompanhá-lo.
Precisou olhar, precisou realmente acreditar no que via, tombou a cabeça para o lado, como um animal confuso faria, levou as mãos ao capuz retirando-o da cabeça. Os longos cabelos de fogo libertaram-se, cobrindo suas costas como um manto em rubro, os olhos azuis perderam-se na imagem do ancião. Era um de seus transes estranhos, piscou uma ou duas vezes.
Ela observava cada movimento dele, tentando compreender a pergunta, tentando descobrir a resposta certa, não podia decepcioná-lo, podia? Mas do que ele falava? Deu um passo em sua direção, assumiu a postura ereta novamente. E quando a pergunta seguida de uma resposta e uma acusação vieram, acertaram-na como um soco. Nadja ficou imóvel, o corpo todo rijo.
– São? ... – Sua voz perdida em meio à confusão soou quase como um sussurro, Nadja ergueu o rosto, os olhos perdidos nas imagens demoníacas que avançavam, nos mortos que ganhavam vida, em tudo aquilo que almejava e notou o quão longe de ser o que desejava estava.
– São... – Disse inutilmente por uma segunda vez. Tremulou junto ao chão, tentando manter seu equilíbrio. – Parem... – Os olhos percorreram o campo, existia mesmo um jeito de comandá-los? Existia um jeito de fazê-los parar? – PAREM! – E pela primeira vez viu-se gritando, seu olhar correu em direção ao ancião, afoitos por uma palavra, por uma nova lição. – Eu fiz minha escolha muito tempo atrás. – Disse a ele, todo o êxtase se foi quando tomou consciência do que queria. – Eu escolhi a morte.
Deu mais um passo à frente.
– Escolhi a morte. – Respirou fundo, tudo passando tão rápido em sua mente que se sentiu tonta. – A MORTE! – Cerrou os punhos retorcendo o rosto em uma expressão de fúria. E caiu de joelhos frente ao homem, não existia batalha, não existia demônios, tudo para ela era apenas um cedo desejo. – A morte...
Precisou olhar, precisou realmente acreditar no que via, tombou a cabeça para o lado, como um animal confuso faria, levou as mãos ao capuz retirando-o da cabeça. Os longos cabelos de fogo libertaram-se, cobrindo suas costas como um manto em rubro, os olhos azuis perderam-se na imagem do ancião. Era um de seus transes estranhos, piscou uma ou duas vezes.
Ela observava cada movimento dele, tentando compreender a pergunta, tentando descobrir a resposta certa, não podia decepcioná-lo, podia? Mas do que ele falava? Deu um passo em sua direção, assumiu a postura ereta novamente. E quando a pergunta seguida de uma resposta e uma acusação vieram, acertaram-na como um soco. Nadja ficou imóvel, o corpo todo rijo.
– São? ... – Sua voz perdida em meio à confusão soou quase como um sussurro, Nadja ergueu o rosto, os olhos perdidos nas imagens demoníacas que avançavam, nos mortos que ganhavam vida, em tudo aquilo que almejava e notou o quão longe de ser o que desejava estava.
– São... – Disse inutilmente por uma segunda vez. Tremulou junto ao chão, tentando manter seu equilíbrio. – Parem... – Os olhos percorreram o campo, existia mesmo um jeito de comandá-los? Existia um jeito de fazê-los parar? – PAREM! – E pela primeira vez viu-se gritando, seu olhar correu em direção ao ancião, afoitos por uma palavra, por uma nova lição. – Eu fiz minha escolha muito tempo atrás. – Disse a ele, todo o êxtase se foi quando tomou consciência do que queria. – Eu escolhi a morte.
Deu mais um passo à frente.
– Escolhi a morte. – Respirou fundo, tudo passando tão rápido em sua mente que se sentiu tonta. – A MORTE! – Cerrou os punhos retorcendo o rosto em uma expressão de fúria. E caiu de joelhos frente ao homem, não existia batalha, não existia demônios, tudo para ela era apenas um cedo desejo. – A morte...
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