[PC] A Criança do Deserto: Isra Jathara

Nome: Isra Jathara.

Título/Apelido: Solaris "Criança do Deserto".

Rank/Função Militar: Chozei.

Motivação: Por fim no sistema de castas.

Intimacies:
+ Sobreviver (Vencer)
+ Adail (Cavalo)
+ Cimitarras (Recordações)
+ Niqab (Preservar sua origem)
+ Silêncio (Meditação)
+

Casta: Crianças de Hesiesh (Aspecto Fogo).

Anima: As veias do corpo tornam-se avermelhadas (flamejantes) destacando-se, assim como os olhos e os cabelos que ficam em chamas. Dando a impressão de que o corpo está em chamas.


Equipamentos Possuídos:

Equipamentos carregados: Duas cimitarras, arco e flechas, seu niqab (véu que cobre o rosto e só revela os olhos).


Peculiaridades: Jamais retira seu niqab em publico e fica irritada quando tentam fazer à força. Nunca exibe seu rosto na presença de homens. Não tolera que toquem em suas espadas ou no seu pangaré. Tem sempre uma resposta ácida na ponta da língua, dando a entender às vezes ser intolerante ou abusada demais. Uniu a dança aprendida em sua terra com o combate – também aprendido lá – para aperfeiçoar seu trato com as espadas, mas é realmente melhor com arco e flecha.

Familiares/Contatos:

Mestre/Tutor:

Inimigos/Rivais:





Personalidade: Silenciosa, focada e pouco sociável. Dedicada ao que se dispõe a fazer independente das consequências. Encontra às vezes alguma dificuldade e seguir ordens – principalmente vinda de homens – mas sempre acaba fazendo o que julga melhor a unidade. Não se pode dizer muito a respeito de Solaris, dado a sua personalidade arredia e a dificuldade com o trato aos demais. Mas se faz útil, quando necessário.

Falha de Caráter/Tragédia/Loucura/Fraqueza: Sua aversão à autoridade masculina sobre as mulheres, lhe agreda a um preconceito e uma indisposição a confiar nos homens, tratando-os sempre de maneira desleixada ou dando-lhes nenhuma importância. O que já a levou, muitas vezes a golpes e mortes desnecessárias em seu trajeto até onde chegou, dos quais se recusa a arrepender-se, acreditando que o sangue derramado desses homens, apenas honra as mulheres das quais seriam subjugadas por eles.

Mote: Suas espadas não matam nossa fome, não curam nossas feridas, tão pouco acalentam nossos medos, mas alimentam nossa desgraça e aumentam nossa sede de vingança.


Descrição dos Equipamentos: Duas cimitarras exatamente iguais, de cabo dourado e com duas argolas presas no lado oposto ao corte da lâmina. Um arco trabalhado em madeira, com símbolos e desenhos de sua cultura.

Reserva Monetária:

Fontes:

Soldo: 1/4 Obol por mês

Recebimento Anual: 3 Obols
Recebimento Mensal: 1 bit

Reserva Atual: 3 Obols/12 Bits

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História/Momentos Históricos:

I - Das crônicas do Deserto.

Quando tudo que você será está baseado em sobre que estrela você nasce. Você tem duas opções; Ou você aceita, ou você se revolta.

Ela se revoltou.

Nunca houve fartura em sua criação. Educada e criada de maneira simples por seu pai – nunca chegou a conhecer a mãe – nasceu sobre a estrela dos escravos, diferente de seu pai que era um soldado. Rodeada por meretrizes e escravas, aprendia como era o dia-a-dia daquelas mulheres – sem muito animo para tudo aquilo – animava-se mesmo em ver os treinos dos soldados as escondidas, animava-se quando pela noite, surrupiava uma das cimitarras do pai e tentava manejá-la como o assistia fazer.

Mas animou-se mesmo quando ouviu falar sobre os Chacais. Viu neles, a chance de fugir de sua estrela. De seu destino traçado pelas mãos de outrem. A morte de seu pai em batalha foi a última gota para lhe seduzir e fazer com que fugisse unindo-se aos desgraçados Chacais.

II – Do sangue dos desgarrados.

Como cultura – e proteção – passou a usar o niqab o tempo todo na presença daqueles estranhos homens e mulheres, aprendeu com eles a melhorar suas técnicas parcas de combate e ensinou as mulheres a dança para seduzir viajantes desprevenidos e atacá-los. Por dois longos anos – dos 13 aos 14 anos – ela foi parte daquela família de desgraçados, vivendo e aprendendo com eles.

De um furto bem arquitetado, conseguiu um cavalo, do qual, jamais se separou e foi ele quem lhe salvou a vida.

Numa das noites frias do deserto, após um pequeno furto para conseguirem alimentos, os desgraçados pararam frente à fogueiras, para contar histórias comer e beber um pouco. Solaris – como se chamava agora – sempre com seu humor um tanto arredio, havia se sentado longo do grupo após uma discussão com um dos companheiros. Recostada as patas do cavalo, confeccionava algumas flechas para seu arco quando toda a barulheira começou. Ela se ergueu um tanto afoita, para notar a movimentação. Pegou as cimitarras, pronta para auxiliar o grupo de Chacais que estavam sendo atacados, mas alguma coisa lhe segurou e lhe ergueu do chão. Era uma batalha perdida, e era como se aquele animal soubesse disso. Mesmo sobre o protesto da garota, segurando-a pelas roupas, ele trotou pela escuridão do deserto. Fazendo-a deixar sua segunda família para trás.

III – Do ódio e da dor.

Vagava agora, de cidade em cidade, o sangue que descendia de uma linhagem de dragon bloodeds extremamente poderosos. Ela não fazia idéia de que aquele homem nunca fora seu pai, de que o sangue que seu coração bombardeava vinha de outra linhagem, de outra história e que seu destino estava sendo traçado lentamente com seu ódio crescente pelas castas, com o modo como sobrevivia de furtos ou pequenos trabalhos, das pessoas que conhecia, umas gentis outras nem tanto, das batalhas que travava pela estrada e finalmente com sua chegada a Lookshy, onde alistou-se ao exercito e começou, pedaço por pedaço, a escrever sua nova história.