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Stormgale

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Mensagem por 25Slash7 Seg Jul 16 2012, 15:28

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Stormgale Empty Re: Stormgale

Mensagem por Sarx Ter Jul 17 2012, 20:12

Stormgale

Stormgale ganhou seu nome exatamente por ser como é, e por ser onde é. Localizada em uma área particularmente fria do norte, a fortaleza menor dos Hrothgar, comandada pelo primogênito Hector Hrothgar, o Motanha Negra, é constantemente açoitada por ventos gélidos. Não foi apenas uma vez que, dentro dos quartos, algum criado morreu de frio.

É dito ser um local duro de se viver, mas ainda assim, há uma boa quantidade de pessoas ali vivendo, entre criados, mercadores, curandeiros e peregrinos de passagem.

O castelo conta com uma masmorra para prisioneiros, mas ela é raramente utilizada, por ser fria demais e geralmente acarretar na morte dos homens. Uma torre mais distante foi então privada de janelas, e seus quartos são utilizados como celas, quando se faz necessário.

Após a volta de Hector e o ínicio da guerra, Stormgale passou por diversas reformas, afim de torná-la ainda mais segura do que já era contra invasores.

Alçapões foram criados, escondidos na neve em posições estratégicas, afim de impedir a aproximação de qualquer um que não seja familiar com a região e conheça as localizações dos mesmos. As torres que eram abandonadas foram arrumadas para voltarem a ser utilizadas, e armadas com taumaturgos especializados em feitiçaria de guerra. Por todo o percurso que leva até o topo da montanha onde se localiza Stormgale, postos de vígilia armados com arqueiros imunes ao frio foram criados, camuflados na floresta, por vezes até mesmo dentro das árvores.

Arsenal/Command/Backing/War

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Última edição por Sarx em Ter Jul 17 2012, 22:58, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Sarx Ter Jul 17 2012, 20:14

A IGREJA HEKTORIANA

A HISTÓRIA

A Igreja Hektorana teve seu início em momento próximo a grande batalha de Whiteribs. Ao que se conta, antes de partir para a batalha, Hector Hrothgar, nosso Senhor e fundador da Igreja, teve um momento de clareza espiritual tremenda, durante o qual foi capaz de, utilizando de Sua graça iluminada, saciar a fome de seu povo de Stormgale, ao conjurar-lhes alimento, mesmo que a distância.

Conforme o tempo passava, com Hector preso a seus deveres como protetor do reino dos homens, a Sacra Cidade de Stormgale mais e mais dependia de sua intervenção divina para sobreviver durante o momento de Guerra, com as vias comerciais bloqueadas e a incerteza sobre o retorno, caso se decidisse deixar as muralhas para caçar – mas Hector continuava a oferecer-nos ajuda e, conforme as semanas se passavam, todos pudemos notar como os que mais depositavam sua fé em nosso Senhor eram abençoados com mais do que sua sobrevivência – Hector nos abençoava com mais resistência, com mais velocidade, com a capacidade de sobreviver em qualquer ambiente. Nos tornava mais sábios, mais fortes – oferecia-nos nossos sonhos.

Quando o Senhor retornou para sua casa e para nossas paredes, dois meses após a grande vitória em Whiteribs, a alegria foi imensa. Mais imensa que nossa alegria, entretanto, foi a sabedoria que nos foi ofertada quando o gigante convocou o povo da cidade à praça central.

Lá, Hector nos contou sobre sua vida. Nos contou sobre como era capaz, desde pequeno, de ouvir e ver os espíritos e Deuses que viviam além de nosso mundo, e como isso, no fim das contas, fora o que o afastara de sua família, de seus irmãos e pais, e o levou ao exílio e a solidão, ao ser expulso da Fortaleza Vermelha e jogado para viver conosco na Fortaleza da Solitude Branca, ou, como conhecemos, Stormgale.

O Montanha foi de extrema honestidade conosco ao nos dizer que não havia ficado feliz de ser mandado em direção a Stormgale, e que não havia nos achado um povo excepcionalmente interessante. Disse, entretanto, que conforme o tempo passava, tudo o que restou em seu coração por nós foi a mais profunda devoção .

Explicou-nos como se deram os eventos em Haafingar, explicou como havia descoberto – e despertado – para sua verdadeira natureza como reencarnação Divina de um exímio Rei-Deus que vivera a incontáveis anos atrás, e morrera pelas mãos dos Inimigos da Criação, ao sacrificar o próprio corpo e sangue, junto de um punhado de santos homens, em um último ato de combate.

Pediu-nos que não tivéssemos medo. Pediu-nos que fossemos corajosos, e que, acima de tudo, depositássemos nele nossa confiança, pois tinha algo para nos mostrar.

E nós o fizemos.

Apartir daí, tudo ocorreu com leveza e facilidade, ainda que, em alguns momentos, fosse necessária mais calma. Hector nos mostrou sua verdadeira forma – mostrou o símbolo que brilhava em seu rosto, mostrou-nos a sombra do Deus que era a erguer-se sobre ele, metros e metros acima do chão.

E então, bondoso como é, Hector sentou-se no chão, em nossa frente, e pediu que fizéssemos o mesmo. E deixou que perguntássemos. E que falessemos. E que pedíssemos. E a tudo que era perguntado, ele tinha uma resposta, ele tinha uma solução.

Nós estávamos desesperados. E Ele era a mais pura forma da esperança.

A FÉ

Acreditamos nas palavras do Pai e Deus-Vivo, e aceitamos seus ensinamentos.

A incontáveis séculos atrás, antes do mundo chamar-se mundo, a vida, e não só o norte, era coberta de neve. A terra era branca, e o ar mais gelado do que é frio o ar que nos cerca no inverno. Aquela era uma época de gigantes e monstros, durante a qual os homens sequer sonhavam em existir, seus espíritos soltos e infantes pelo universo primordial.

Numa época tão escura, surgiu uma luz: Hek’tarr, um gigante criado não por uma mãe, mas nascido do gelo e da neve, cuspido do coração da mais alta montanha. Hek’tarr era o mais alto dos gigantes, e a ele, todos se curvavam – nem mesmo ele sabia, entretanto, que não possuía apenas a alma de um dos seus: em seu corpo habitava, além do espírito da montanha e do gelo, um espírito de homem.

Hek’tarr viveu sua vida na terra fria, criando para si um Império de sangue, gelo e Irmandade... Mas sentia-se só, sem entender o por que. E, e em sua busca para descobrir o motivo de sua solidão, Hek’tarr caminhou até a montanha de onde havia nascido, subindo até seu topo, e, lá, meditou por sete dias e sete noites, até relembrar-se da verdade, e tomar conhecimento do espírito humano que habitava seu corpo de rocha e gelo. Lembrou-se da promessa que havia feito a seus irmãos e irmãs, para sempre impedidos de chegarem a terra – havia prometido trazê-los consigo.

E Hek’tarr levantou-se, em lágrimas, furioso consigo mesmo por ter esquecido de sua promessa, e com os próprios punhos e dentes rasgou o céu e a realidade, abrindo espaço para que os humanos viessem a terra.

O problema, entretanto, é que diante de tão tremendo esforço, depois de uma semana sem se alimentar ou beber, Hek’tarr morreu – mas, em seus últimos instantes de vida, sorriu como nunca antes havia sorrido, satisfeito por ter comprido sua divida de honra, e com a certeza que, um dia, voltaria.

Milênios depois, os homens já dominavam o mundo. A neve e o gelo se detinham apenas ao norte, mas os homens espalhavam-se por todo o mundo. Tinham famílias e filhos, e eram, também, felizes, ainda que na ignorância de seu verdadeiro potencial, de sua verdadeira força.

Esta foi a época em que um terrível mal caiu sobre o mundo. Invejoso dos homens que haviam sido libertos para o mundo, irmãos e crias de Hek’tarr, um antigo espírito sem nome – o chamamos de Sykora, mas não há nome ou título ao qual responda – havia passado os últimos séculos desde a libertação dos homens tramando um modo de passar, também, para a realidade. E ele descobriu. Explorando, do lado de lá, uma pequena fraqueza no tecido da própria Criação, Sykora descobriu que poderia passar para o mundo dos vivos – não fisicamente, mas poderia projetar nele sua própria essência. E foi isso que fez.

Começou, então, seu nefasto trabalho de corrupção e mentira, virando homens uns contra os outros, irmãos contra irmãos, provocando guerras e destruindo famílias – pois mesmo que na Terra estivesse, Sykora invejava os homens, e para eles queria apenas o mal.

E, como da última vez, foi em um período escuro em que a Luz brilhou: Hek’tarr retornou, desta vez no corpo de um homem, afim de combater a influência de Sykora sobre seus amados humanos. Por toda uma vida humana o homem de nome Hamburd lutou, mas não foi o suficiente: os homens, desconhecendo o mal que havia nas promessas sutis e nas influências desconhecidas, incapazes de perceberem que seus nefastos desejos não eram seus, mas de Sykora, não lhe deram atenção, e riram quando Hamburd contou-lhes sua história.

Hamburd morreu, aos oitenta e oito anos de cidade, em batalha espiritual contra a essência de Sykora, em um local onde ela era mais forte. Seu espírito, incapaz de ser realmente assassinado, foi aprisionado, e lá passou mais uma pequena eternidade.

E isso nos trás aos dias de hoje. Hek’tarr – ou Hamburd – conseguiu, finalmente, escapar da prisão astral que lhe havia sido imposta, e, ainda que muito debilitado por ter sua energia e essência constantemente sugada por Sykora, voltou para nós na forma de outro homem: Hector Hrothgar, o Montanha Negra.

Hector ainda está em processo de recuperação de suas energias e de todas suas memórias – afinal, romper o véu que separa os mundos em um estado debilitado custou-lhe muito de si, mas já deu provas mais do que suficientes de seu estado divino, e de seu desejo por nos ajudar.

DISCIPLINAS DA FÉ

A Igreja Hektariana tem sua base em uma tríplice de virtudes básicas que seus membros tem em alta consideração. Todas as outras coisas derivam-se destas três virtudes. Elas são:

- Fé: A Fé em Hek’tarr e suas encarnações, fé no Único Verdadeiro Rei, o Deus Vivos, é a base de nossa vida. É o combustível. Através dela somos capazes de nos sintonizar à Sua essência primordial e, através dela, relembrar e reviver os ensinamentos que antes já tivemos, assim como acessar as benção que podem ser a nós oferecidas nos dias de hoje.

- Força: O mundo é dos fortes, e não há dúvida sobre isso. O forte comanda o menos forte, e o menos forte comanda o fraco. “Força” não é apenas física, mas sim uma mistura completa de sentimentos, proeza em batalha, sabedoria, inteligência, capacidade de sobrevivência e etc.

- Sapiência: Sapiência, junto de Força e Fé, forma a tríplice primordial de nossa crença. Através da fé, temos a Força. Através da Força, somos poderosos, e através da Sapiência, sabemos como e onde aplicar nosso poder da melhor forma, assim vivendo como pessoas honradas e com excelência. Hek’tarr nos oferece os meios para realizar nossos sonhos e conquistar nossos inimigos, não nos diz como fazê-lo.



SITUAÇÃO ATUAL

- Dos Exaltados

Exaltados são, sem exceção, espíritos grandiosos e poderosos, aliados do Grande Hek’tarr, que fizeram seu caminho para a Terra pelo bem da humanidade. O que acontece, entretanto, é que a grande maioria deles falta a fibra moral e física para evitarem as influências profanas de Sykora, que são incapazes de perceber sobre eles... O que gera situações desagradáveis, como o que ocorre com Fal Grey, ou os Dragon Bloodeds do Reino, que viram-se contra o único e verdadeiro Deus-Vivo, Hector Hrothgar.


- Dos Demônios.

Demônios são espíritos antigos, um dia feitos homens, que tiveram sua essência corrompida em demasia por Sykora, e, ao morrerem, foram enviados para um local específico do mundo espiritual, onde, ao invés de serem punidos por seus crimes, tem a chance de formar uma nova sociedade para que, um dia, talvez, possam redimir-se aos olhos de Hek’tarr e voltar a terra para viver suas vidas como homens.

Em sua condição condenada, Demônios são aliados úteis de serem convocados, pois devem a Hek’tarr obediência e serviços. São perigosos de serem contados ou mexidos com, entretanto, justamente por sua essência corrompida.
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Mensagem por Sarx Ter Jul 17 2012, 20:15

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