CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
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CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
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Após alguma - muita - hesitação em se afastar de Charlie, Hector acabou concordando, deixando-a na enfermaria e movendo-se rumo ao próprio quarto, onde encontrou roupas - retalhos, longe de serem merecedores de um rei, mas roupas, ainda assim. Vestiu-as, antes de respirar fundo e sentar-se no chão, em posição de lótus.
Tinha que meditar. Pensar. Re-ver a criatura que havia visto em Haafingar. Entender. Compreender. Evoluir.
Após alguma - muita - hesitação em se afastar de Charlie, Hector acabou concordando, deixando-a na enfermaria e movendo-se rumo ao próprio quarto, onde encontrou roupas - retalhos, longe de serem merecedores de um rei, mas roupas, ainda assim. Vestiu-as, antes de respirar fundo e sentar-se no chão, em posição de lótus.
Tinha que meditar. Pensar. Re-ver a criatura que havia visto em Haafingar. Entender. Compreender. Evoluir.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Limite de Posts: 10
Data para término: 01/06
POST 2:
A temperatura do ambiente começava a diminuir. Pouco a pouco ela diminuia. Tornava-se inóspita, agressiva. Desolado.
Gradualmente, Hector compreendia que ultrapassava as camadas de sua própria realidade, sua essência. Deubrçava-se sobre o infinito que resistia dentro de si.
- O que procura?
As palavras viam de todos os lados, todos os cantos. Orgulhosa, imperiosa. Hector tinha a sensação de que alguém segurava a sua espinha e demandava dele subserviência. Estava sentado e sentia-se incapaz de levantar-se.
À sua volta, havia apenas a escuridão, a completa falta de luz que sua compreensão primitiva lhe trazia.
Data para término: 01/06
POST 2:
A temperatura do ambiente começava a diminuir. Pouco a pouco ela diminuia. Tornava-se inóspita, agressiva. Desolado.
Gradualmente, Hector compreendia que ultrapassava as camadas de sua própria realidade, sua essência. Deubrçava-se sobre o infinito que resistia dentro de si.
- O que procura?
As palavras viam de todos os lados, todos os cantos. Orgulhosa, imperiosa. Hector tinha a sensação de que alguém segurava a sua espinha e demandava dele subserviência. Estava sentado e sentia-se incapaz de levantar-se.
À sua volta, havia apenas a escuridão, a completa falta de luz que sua compreensão primitiva lhe trazia.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
E aquilo... Hector sabia que estava dando certo.
O frio que sentia era quase o mesmo frio que sentira naquele enorme deserto de gelo cortante, no qual havia sido assassinado... E recriado, daquela forma. Re-montado. Transformado em outra coisa.
Não queria se submeter. Manteve a coluna rígida, apesar da dor que o ato lhe criava. Manteve os olhos fechados. Não precisava abrí-los.
- Respostas. A verdade. Salvação. Um caminho. - respondeu.
O frio que sentia era quase o mesmo frio que sentira naquele enorme deserto de gelo cortante, no qual havia sido assassinado... E recriado, daquela forma. Re-montado. Transformado em outra coisa.
Não queria se submeter. Manteve a coluna rígida, apesar da dor que o ato lhe criava. Manteve os olhos fechados. Não precisava abrí-los.
- Respostas. A verdade. Salvação. Um caminho. - respondeu.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
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Não há respostas sem perguntas.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Hector suspirou, diante da ausência de resposta.
Talvez... Talvez se fosse mais direto. Se aliasse uma memória de um momento de profunda união a uma pergunta específica, uma por vez... Respirou fundo, limpando a mente, focando-se no momento em que a sombra do Rei havia se erguido sobre ele, durante a batalha. E no momento em que criara a avalanche, sentindo-se um com todo o norte. Eram bons momentos, pensava. Ótimos momentos.
- O que você me tornou? - perguntou.
Talvez... Talvez se fosse mais direto. Se aliasse uma memória de um momento de profunda união a uma pergunta específica, uma por vez... Respirou fundo, limpando a mente, focando-se no momento em que a sombra do Rei havia se erguido sobre ele, durante a batalha. E no momento em que criara a avalanche, sentindo-se um com todo o norte. Eram bons momentos, pensava. Ótimos momentos.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Post 6
Hector pôde ver como o Rei olhava-o como quem olha a um subalterno inconsciente de sua própria ignorância. A criatura não respirava, mas ar gélido escapava de seus lábios com alguma frequência. Os olhos azuis e sem vida, denunciavam uma crueldade e um senso de confiança que beiravam a loucura.
- Eu? Nada. Eu sou instrumento, como você é instrumento. Não é... não é o meu poder que te alimenta. Mas é do teu... poder que me alimento. Eu governo quando você governa e eu sou Nascido Daqueles que Nunca Nasceram. Você é instrumento, é Criação e Destruição. Teu destino acima do dos homens. Você é Reevahkiin, nascido do Caos Primordial para servir a um propósito maior. Ou para morrer como indigente. Sob o meu julgo.
Hector pôde ver como o Rei olhava-o como quem olha a um subalterno inconsciente de sua própria ignorância. A criatura não respirava, mas ar gélido escapava de seus lábios com alguma frequência. Os olhos azuis e sem vida, denunciavam uma crueldade e um senso de confiança que beiravam a loucura.
- Eu? Nada. Eu sou instrumento, como você é instrumento. Não é... não é o meu poder que te alimenta. Mas é do teu... poder que me alimento. Eu governo quando você governa e eu sou Nascido Daqueles que Nunca Nasceram. Você é instrumento, é Criação e Destruição. Teu destino acima do dos homens. Você é Reevahkiin, nascido do Caos Primordial para servir a um propósito maior. Ou para morrer como indigente. Sob o meu julgo.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Quando viu-o, soube que estava no caminho certo, soube que, aquele método de concentração, de auto-modulação de consciência, estava funcionando, estava dando resultado.
Ouviu o que o 'homem' dizia. E aquilo... Aquilo trazia respostas, sim. Trazia verdades. Confirmava teorias. Colocava-o em prumo, na certeza de que seus desejos não eram apenas desejos fracos, mas desejos envolvidos por algo maior.
- Qual é o propósito maior?
Ouviu o que o 'homem' dizia. E aquilo... Aquilo trazia respostas, sim. Trazia verdades. Confirmava teorias. Colocava-o em prumo, na certeza de que seus desejos não eram apenas desejos fracos, mas desejos envolvidos por algo maior.
- Qual é o propósito maior?
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Silêncio. O Rei nada respondeu de início. Seus olhos se estreitaram e Hector sentiu todo o peso do julgamento do governador.
Após um longo período de silêncio, a imagem desapareceu e quando surgiu novamente, o Rei estava sentado sobre um trono de ossos, à volta de Hector haviam homens e mulheres do norte curvador. Hector sentiu dor e seus joelhos se chocaram contra o chão. Revirou o olhar, balançou a cabeça e viu que teto, demônios rastejavam por ele, resmungavam, grunhinham, silvavam. Incontáveis criaturas das profundezas do inferno.
- Propósito? - a voz foi pausada, quase desacreditada - Você me pergunta sobre... propósito? O Lar dos fracos desaba e você pergunta sobre... propósito? Um... propósito... maior??
O Rei riu. Gargalhou. E quando ele o fez, os servos curvaram-se mais e os demônios uivaram em escárnio.
- Você quem deveria governar.... pergunta... sobre... PROPÓSITO?!
Silêncio novamente. Levantou-se e, ao fazê-lo, o chão estremeceu. A pressão tornava-se mais forte e Hector via-se obrigado a curvar mais o seu corpo, por mais que tentasse manter-se de pé.
- Eu governo. Eu governo o destino.O meu destino. Eu imponho a minha vontade. E irei me impor sobre você. Dominá-lo, tomá-lo e assumir o seu papel, como Campeão do Caos, Senhor do Norte, trilhando sobre sangue, arrancando estrelas do céu. Eu! EU! Eu mereço a chance! Não você!
Após um longo período de silêncio, a imagem desapareceu e quando surgiu novamente, o Rei estava sentado sobre um trono de ossos, à volta de Hector haviam homens e mulheres do norte curvador. Hector sentiu dor e seus joelhos se chocaram contra o chão. Revirou o olhar, balançou a cabeça e viu que teto, demônios rastejavam por ele, resmungavam, grunhinham, silvavam. Incontáveis criaturas das profundezas do inferno.
- Propósito? - a voz foi pausada, quase desacreditada - Você me pergunta sobre... propósito? O Lar dos fracos desaba e você pergunta sobre... propósito? Um... propósito... maior??
O Rei riu. Gargalhou. E quando ele o fez, os servos curvaram-se mais e os demônios uivaram em escárnio.
- Você quem deveria governar.... pergunta... sobre... PROPÓSITO?!
Silêncio novamente. Levantou-se e, ao fazê-lo, o chão estremeceu. A pressão tornava-se mais forte e Hector via-se obrigado a curvar mais o seu corpo, por mais que tentasse manter-se de pé.
- Eu governo. Eu governo o destino.O meu destino. Eu imponho a minha vontade. E irei me impor sobre você. Dominá-lo, tomá-lo e assumir o seu papel, como Campeão do Caos, Senhor do Norte, trilhando sobre sangue, arrancando estrelas do céu. Eu! EU! Eu mereço a chance! Não você!
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
E o silêncio era... Incômodo. Fazia-o pensar que, de alguma forma, não teria suas respostas, que a voz que parecia relativamente disposta a lhe oferecer alguma espécie de direção estava indo embora....
E então, ele desapareceu. E então, logo em seguida, re-apareceu, e não estavam mais em sua cabine. Hector olhou em volta, reconhecendo as pessoas, reconhecendo seus corpos curvados.... E então o próprio corpo, forçado a frente como se não fosse nada, absolutamente nada, além de um pequeno e frágil servo.
E aquilo o enfureceu. Tanto, e de tal maneira, que nem mesmo importara-se com os demônios.
E quanto mais seu corpo era forçado para frente, mais sua testa era forçada contra o chão, mais ódio e fúria queimava no peito da Montanha Negra, que fervia em humilhação e revolta.
- FODA-SE VOCÊ! - bradou, tentando se levantar. Era seu trono. Era sua casa. De mais ninguém. Não importava quantos o Rei a sua frente comandasse. O norte era seu. E de mais ninguém. - Chance!? - exclamou, com um riso de escárnio. Tentou se levantar. Continuaria tentando, nem se aquilo lhe partisse as costas. - Eu vi onde você se escondendo. Em um dos mil infernos. E se você está lá, você morreu. Você já teve sua chance. E foi fraco demais para fazer qualquer coisa. É a minha vez. É a minha chance. E você servirá a mim, o único rei verdadeiro, ou cairá como todos os outros!
E então, ele desapareceu. E então, logo em seguida, re-apareceu, e não estavam mais em sua cabine. Hector olhou em volta, reconhecendo as pessoas, reconhecendo seus corpos curvados.... E então o próprio corpo, forçado a frente como se não fosse nada, absolutamente nada, além de um pequeno e frágil servo.
E aquilo o enfureceu. Tanto, e de tal maneira, que nem mesmo importara-se com os demônios.
E quanto mais seu corpo era forçado para frente, mais sua testa era forçada contra o chão, mais ódio e fúria queimava no peito da Montanha Negra, que fervia em humilhação e revolta.
- FODA-SE VOCÊ! - bradou, tentando se levantar. Era seu trono. Era sua casa. De mais ninguém. Não importava quantos o Rei a sua frente comandasse. O norte era seu. E de mais ninguém. - Chance!? - exclamou, com um riso de escárnio. Tentou se levantar. Continuaria tentando, nem se aquilo lhe partisse as costas. - Eu vi onde você se escondendo. Em um dos mil infernos. E se você está lá, você morreu. Você já teve sua chance. E foi fraco demais para fazer qualquer coisa. É a minha vez. É a minha chance. E você servirá a mim, o único rei verdadeiro, ou cairá como todos os outros!
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
"Eu vi..."
Estava de pé. À sua frente, havia uma montanha enegrecida, coberta por camadas de cristais. Em cada centímetro da montanha, um demônio. Cada espaço era preenchido por uma criatura de Malfeas. Cada espaço era uma blasfêmia perante as ordens da Criação.
Gritava algo. Alguma coisa que ele não compreendia, mas que tinha um único objetivo: desafiá-los a descer.
Os demônios não se moviam.
Então Hector empunhou um martelo tão grande quanto um homem. Girou-o no ar e cada giro estremeceu todo o ar a volta, criou um distúrbio. Os demônios uivaram...
... e a montanha foi ao chão.
Quando olhou novamente, o Rei estava avançando em sua direção. As mãos furiosas, prontas para agarrá-lo, parti-lo ao meio. Ele avançava. Avançava. E faria com que Hector se submetesse de uma vez por todas.
Estava de pé. À sua frente, havia uma montanha enegrecida, coberta por camadas de cristais. Em cada centímetro da montanha, um demônio. Cada espaço era preenchido por uma criatura de Malfeas. Cada espaço era uma blasfêmia perante as ordens da Criação.
Gritava algo. Alguma coisa que ele não compreendia, mas que tinha um único objetivo: desafiá-los a descer.
Os demônios não se moviam.
Então Hector empunhou um martelo tão grande quanto um homem. Girou-o no ar e cada giro estremeceu todo o ar a volta, criou um distúrbio. Os demônios uivaram...
... e a montanha foi ao chão.
Quando olhou novamente, o Rei estava avançando em sua direção. As mãos furiosas, prontas para agarrá-lo, parti-lo ao meio. Ele avançava. Avançava. E faria com que Hector se submetesse de uma vez por todas.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
E Hector viu. Viu a montanha. Viu os demônios. Viu os cristais. Viu que gritava, viu que os desafiava - e compreendeu. Ou achou que havia compreendido, até o momento em que sentiu, em sua mão, o peso do martelo. Até que sentiu os próprios músculos respondendo a um comando que não lembrava-se de dar, até que viu enquanto a montanha enegrecida se quebrava e se partia, transformando-se em pó aos seus pés.
E então voltou. Um sonho dentro de um sonho. Uma visão dentro de uma visão.
E, naquele momento, Hector compreendeu de novo - ou, talvez, tenha apenas achado compreender.
Compreendeu que o Rei que avançava em sua direção era, como a visão em Haafingar, ele mesmo. Seu aspecto negro. Seu passageiro sombrio. Compreendeu que a montanha que esmagara, repleta de demônios, simbolizava tanto a si mesmo, como ao homem que em sua direção.
Ele era o Rei. O Rei vivia dentro dele - e, se estava certo, se o Rei estava morto, preso para sempre em um inferno qualquer, capaz apenas de viver dentro dele...
O comando era seu. Sempre fora seu. Não havia espaço para discussão, para lutas. Era apenas um fragmento de sua personalidade que precisava domar. E moldar. Ao próprio favor.
Então Hector fechou os olhos, em um exercício de pura Vontade, de pura força mental, e imaginou-se a demolir o homem, como havia, recentemente, demolido a montanha.
E então voltou. Um sonho dentro de um sonho. Uma visão dentro de uma visão.
E, naquele momento, Hector compreendeu de novo - ou, talvez, tenha apenas achado compreender.
Compreendeu que o Rei que avançava em sua direção era, como a visão em Haafingar, ele mesmo. Seu aspecto negro. Seu passageiro sombrio. Compreendeu que a montanha que esmagara, repleta de demônios, simbolizava tanto a si mesmo, como ao homem que em sua direção.
Ele era o Rei. O Rei vivia dentro dele - e, se estava certo, se o Rei estava morto, preso para sempre em um inferno qualquer, capaz apenas de viver dentro dele...
O comando era seu. Sempre fora seu. Não havia espaço para discussão, para lutas. Era apenas um fragmento de sua personalidade que precisava domar. E moldar. Ao próprio favor.
Então Hector fechou os olhos, em um exercício de pura Vontade, de pura força mental, e imaginou-se a demolir o homem, como havia, recentemente, demolido a montanha.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Aceitação.
Hector fechou os olhos. Seu corpo fervia com a essência contida dentro de si, se contorcia. Em sua testa, o símbolo de sua benção/maldição brilhava, revelando sua natureza como Reevahkiin.
Enquanto isso, o Rei sem uma coroa avançava. Cada passo era sentido, o solo vibrava, os demônios no teto uivavam. E Hector soube que ele e aquele Rei tinham uma história mais longa.
(Hector adquire Hellscry Chakra)
Reconhecia, cada maldita criatura infernal. Cada demônio a sua frente. Ele sentia sua presença. Mais que isso... ele reconhecia o Rei como uma criatura do Malfeas.
(Hector adquire Demonic Primacy of Essence)
Leis. Hector lembrou-se de como era chamado em uma época onde seu martelo era capaz de derrubar montanhas. Legisladores. Sim, agora ele se lembrava...
E se lembrava, também, que aquelas criaturas inferiores deveriam respeitar às suas leis.
- OBEDEÇAM!!!
E gritou. Seu grito alto foi alto o suficiente para que pudesse ser ouvido por todo aquele salão. Os homens se curvavam mais, pois aquelas palavras doiam aos seus ouvidos...
... os demônios contudo...
Saltaram do teto e cairam a frente de Hector. No instante seguinte, o Rei sem uma coroa era atacado por uma horda de criaturas infernais. Humanoídes, serpentes, cães, larvas... todo tipo de criatura maldita havia ouvido ao chamado.
O Rei continuava a atacar, mas era difícil contra tantos. Recuava, cambaleava, destroia. Hector sentia a agonia do rei como se fosse em si. Seu espírito se doia diante daquilo.
As leis... o mais fraco deve obedecer ao mais forte.
Hector fechou os olhos. Seu corpo fervia com a essência contida dentro de si, se contorcia. Em sua testa, o símbolo de sua benção/maldição brilhava, revelando sua natureza como Reevahkiin.
Enquanto isso, o Rei sem uma coroa avançava. Cada passo era sentido, o solo vibrava, os demônios no teto uivavam. E Hector soube que ele e aquele Rei tinham uma história mais longa.
(Hector adquire Hellscry Chakra)
Reconhecia, cada maldita criatura infernal. Cada demônio a sua frente. Ele sentia sua presença. Mais que isso... ele reconhecia o Rei como uma criatura do Malfeas.
(Hector adquire Demonic Primacy of Essence)
Leis. Hector lembrou-se de como era chamado em uma época onde seu martelo era capaz de derrubar montanhas. Legisladores. Sim, agora ele se lembrava...
E se lembrava, também, que aquelas criaturas inferiores deveriam respeitar às suas leis.
- OBEDEÇAM!!!
E gritou. Seu grito alto foi alto o suficiente para que pudesse ser ouvido por todo aquele salão. Os homens se curvavam mais, pois aquelas palavras doiam aos seus ouvidos...
... os demônios contudo...
Saltaram do teto e cairam a frente de Hector. No instante seguinte, o Rei sem uma coroa era atacado por uma horda de criaturas infernais. Humanoídes, serpentes, cães, larvas... todo tipo de criatura maldita havia ouvido ao chamado.
O Rei continuava a atacar, mas era difícil contra tantos. Recuava, cambaleava, destroia. Hector sentia a agonia do rei como se fosse em si. Seu espírito se doia diante daquilo.
As leis... o mais fraco deve obedecer ao mais forte.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Não notou o símbolo que ganhava vida em sua testa, tamanha era sua concentração naquele momento em particular, naquela descoberta de si mesmo e do que havia acontecido - do que estava acontecendo.
Notou uma coisa interessante, entretanto - notou que estava de pé, quando abriu os olhos. E notou que o Rei, que antes possuia uma coroa, uma ensanguentada e férrea coroa, não a tinha. Ergueu a mão em direção a própria cabeça, como se esperasse encontrá-la ali.
Sentia-se pulsar e crescer - não fisicamente, mas espiritualmente, a cada demônio que via. Eles lhe serviam. Ele os comandava. Eram uma horda de aberrações, uma legião de malditos, e estavam a seus pés - como deveriam estar. Sabia que o poder... Que o Rei.. Que as bestas... Podia sentí-los... Sabia que eram profanos. Que eram vis.
Talvez ele fosse, também.
Mas sabia o que eram. Sabia quem eram. E, resoluto, sabia que aquilo não alterava seu propósito - bons ou maus, eram ferramentas a serem utilizadas. E o objetivo? Qualquer um que ele decidisse. A retomada do norte, por exemplo.
Sentiu-se urrar, e riu, extasiado, ao ver os demônios avançarem contra o rei. Manteve-se parado. Imóvel. Sentia-se ser ferido, sentia-se ser maculado pelos golpes - e sentia, fundo em seu coração invernal, quase pena do homem: eram próximos, ele sabia. Muito próximos, e vinham juntos a muito tempo.
Mas o Rei havia esquecido seu lugar. Havia esquecido que o Rei alí era ele, Hector, e não o outro. Precisava aprender. Esmurrou o próprio rosto, entregando-se a sensação de agonia física e espiritual, mostrando que estava ali, forte e bravo, e que suportaria o que precisava ser suportado.
- Quero-o capaz de falar. - ordenou.
Notou uma coisa interessante, entretanto - notou que estava de pé, quando abriu os olhos. E notou que o Rei, que antes possuia uma coroa, uma ensanguentada e férrea coroa, não a tinha. Ergueu a mão em direção a própria cabeça, como se esperasse encontrá-la ali.
Sentia-se pulsar e crescer - não fisicamente, mas espiritualmente, a cada demônio que via. Eles lhe serviam. Ele os comandava. Eram uma horda de aberrações, uma legião de malditos, e estavam a seus pés - como deveriam estar. Sabia que o poder... Que o Rei.. Que as bestas... Podia sentí-los... Sabia que eram profanos. Que eram vis.
Talvez ele fosse, também.
Mas sabia o que eram. Sabia quem eram. E, resoluto, sabia que aquilo não alterava seu propósito - bons ou maus, eram ferramentas a serem utilizadas. E o objetivo? Qualquer um que ele decidisse. A retomada do norte, por exemplo.
Sentiu-se urrar, e riu, extasiado, ao ver os demônios avançarem contra o rei. Manteve-se parado. Imóvel. Sentia-se ser ferido, sentia-se ser maculado pelos golpes - e sentia, fundo em seu coração invernal, quase pena do homem: eram próximos, ele sabia. Muito próximos, e vinham juntos a muito tempo.
Mas o Rei havia esquecido seu lugar. Havia esquecido que o Rei alí era ele, Hector, e não o outro. Precisava aprender. Esmurrou o próprio rosto, entregando-se a sensação de agonia física e espiritual, mostrando que estava ali, forte e bravo, e que suportaria o que precisava ser suportado.
- Quero-o capaz de falar. - ordenou.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
E lá estava ela. O peso frio da terrível coroa que seres como eles carregavam. O peso que apenas aqueles que caminham entre demônios seriam capazes de suportar.
O deleite espiritual diante de toda a agonia derramada sobre a sua "sombra" era indescritível. Cada segundo de dor ao Rei sem coroa, era uma segundo de energia infinda que permeava e transbordava da alma de Hector.
Ria, se auto flagelava, urrava. E os demônios continuavam a atacar. Ensandecidos, levados pelo comando de Hector, eles agrediam ao Rei como se agride um mendigo que se coloca no caminho de um nobre.
Uma nova tentativa. Demônios foram arremessados para longe e o Rei tentou, novamente, atacar. Correu, ignorando toda a dor. Fechou punho gélido e desferiu um ataque que ia certamente contra a face de Hector.
Sim. Um ataque certo. Inevitável.
Tão inevitável quanto a risada de Hector que veio em seguida.
(Hector adquire Sands Through Fingers Defense)
Seu corpo havia se desmanchado em neve e reformado em uma imagem fria de si mesmo, ao lado do Rei. Este, por sua vez, surpreso, tentou um novo ataque. Mas tudo que Hector precisou foi fazer um gesto de repulsa.
(Hector adquire Sandstrike Blast)
A essência de Hector se condensou em uma quantidade ridiculamente alta de neve, arremessada contra o rei, como uma tempestade. O ato agressivo foi como uma violência ao corpo cansado, fazendo-o recuar, pé ante pé, diante daquilo. Como se houvesse atravessado uma grossa camada de vidro, a musculatura vulgar do Rei, ia sofrendo cortes. Os demônios próximos, também eram consumidos.
Por fim... o Rei caiu de joelhos e era Hector quem estava de pé. Os demônios faziam um círculo à sua volta. Riam, queriam atacá-lo, mas não o faziam. Aguardavam.
O deleite espiritual diante de toda a agonia derramada sobre a sua "sombra" era indescritível. Cada segundo de dor ao Rei sem coroa, era uma segundo de energia infinda que permeava e transbordava da alma de Hector.
Ria, se auto flagelava, urrava. E os demônios continuavam a atacar. Ensandecidos, levados pelo comando de Hector, eles agrediam ao Rei como se agride um mendigo que se coloca no caminho de um nobre.
Uma nova tentativa. Demônios foram arremessados para longe e o Rei tentou, novamente, atacar. Correu, ignorando toda a dor. Fechou punho gélido e desferiu um ataque que ia certamente contra a face de Hector.
Sim. Um ataque certo. Inevitável.
Tão inevitável quanto a risada de Hector que veio em seguida.
(Hector adquire Sands Through Fingers Defense)
Seu corpo havia se desmanchado em neve e reformado em uma imagem fria de si mesmo, ao lado do Rei. Este, por sua vez, surpreso, tentou um novo ataque. Mas tudo que Hector precisou foi fazer um gesto de repulsa.
(Hector adquire Sandstrike Blast)
A essência de Hector se condensou em uma quantidade ridiculamente alta de neve, arremessada contra o rei, como uma tempestade. O ato agressivo foi como uma violência ao corpo cansado, fazendo-o recuar, pé ante pé, diante daquilo. Como se houvesse atravessado uma grossa camada de vidro, a musculatura vulgar do Rei, ia sofrendo cortes. Os demônios próximos, também eram consumidos.
Por fim... o Rei caiu de joelhos e era Hector quem estava de pé. Os demônios faziam um círculo à sua volta. Riam, queriam atacá-lo, mas não o faziam. Aguardavam.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Era mágico. Seu corpo agia sem que precisasse pensar - parecia transbordar. Existir nunca lhe pareceu tão fácil, tão fluído, tão... móvel. Era como se, de alguma forma, houvesse nascido de novo, descoberto partes de si que nunca antes desconfiara da existência. De alguma forma, sentia que sua existência, sempre marcada pelos prazeres distintos dos que deveria ter, pela quase deserssão... Sentia que sua existência era justificava. Diante daquela cena, sua existência justificava-se, dobrava-se sobre si mesma e fazia-se merecer.
E então veio o Rei - o rei deposto, o rei fraco, o rei que, agora, voltaria a ser apenas o que deveria ser: a sombra de um Rei. Sua sombra. Seu grilo falante infernal. Seu mensageiro das sombras que desconhecia. Seu mensageiro. Seu. Obediente. Mensageiro.
E ele queria lhe atacar. Hector riu - com gosto, com vontade, como quem ri da peça de uma criança que não sabe o que faz, enquanto sentia o corpo desfazer-se e remoldar-se... E então o jato de neve. Era um prazer quase físico, ele pensava. Quase.
Diante do homem de joelhos, a Montanha sorriu, respirando fundo, e cessou seu sorriso. Hora de conversar.
Aproximou-se, a passos lentos, decididos e pesados. Tocou-lhe o peito com o pé, empurrando-o, jogando-o de barriga para cima, e alí pisou, mantendo-o no chão. Olhava-o de cima. Olhava-o como se olharia um verme.
- Na batalha. Você disse algo sobre precisar morrer. Explique.
E então veio o Rei - o rei deposto, o rei fraco, o rei que, agora, voltaria a ser apenas o que deveria ser: a sombra de um Rei. Sua sombra. Seu grilo falante infernal. Seu mensageiro das sombras que desconhecia. Seu mensageiro. Seu. Obediente. Mensageiro.
E ele queria lhe atacar. Hector riu - com gosto, com vontade, como quem ri da peça de uma criança que não sabe o que faz, enquanto sentia o corpo desfazer-se e remoldar-se... E então o jato de neve. Era um prazer quase físico, ele pensava. Quase.
Diante do homem de joelhos, a Montanha sorriu, respirando fundo, e cessou seu sorriso. Hora de conversar.
Aproximou-se, a passos lentos, decididos e pesados. Tocou-lhe o peito com o pé, empurrando-o, jogando-o de barriga para cima, e alí pisou, mantendo-o no chão. Olhava-o de cima. Olhava-o como se olharia um verme.
- Na batalha. Você disse algo sobre precisar morrer. Explique.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
O rei virou, com a barriga para cima. Olhava para o seu opressor e percebeu, como num lapso de consciência, que olhava para o mesmo homem que seguiria os passos de suas antigas encarnações.
- Morrer...
Estavam sozinhos. A essência do Rei começava a espalhar-se pelo chão, até tornar-se nada além de um punhado de neve.
- Isso não será o suficiente, Rei da Coroa Ensaguentada. Isso não será o suficiente... teu Nemesis é o que você deveria ter sido se não houvesse escolhido este caminho torto, se não houvesse se tornado um Reehvakiin.
Ele ria. O Rei ria e Hector era capaz de sentir isso. Havia uma certa sensação de satisfação. Tornava-se mais frio e Hector sentia-se mais sozinho.
- Eu vi quando Rametheus escondeu-se durante a Guerra Primordial. Eu estava lá. E vi quando ele enfrentou toda a Deliberativa Solar. Sim, eu vi. E vi como os seus morreram. Dia após dia, horda após horda, investida após investida. E você... "Rei"... seus homens morreram, seu servos morreram... eu, morri... sob o teu comando. Você é fraco.
Sua consciência começava a retornar. Como se sua essência estivesse o expulsando, o colocando para fora.
- Enquanto portar-se como um homem... é isso que será. Um homem. Não um rei. E outros milhões morrerão sob o teu julgo. A diferença é que... no passado, quando você falhou, outros tiveram êxito. Acha que terá a mesma sorte?
E a essência gélida se misturou a dele.
- Considere como um presente...
(Hector adquire Penitents Like Scattered Grains)
E abriu os olhos. Respirou fundo e... vozes. Olhou ao redor, haviam vozes. Muitas vozes. Eram preces e...
... eram de Stormgale.
"Sinto medo..."
"Por favor... temos medo."
"Fome."
"Guerra."
"Por que não podemos voltar para a Fortaleza?"
"Morreremos de frio."
E sua consciência havia expandido.
- Morrer...
Estavam sozinhos. A essência do Rei começava a espalhar-se pelo chão, até tornar-se nada além de um punhado de neve.
- Isso não será o suficiente, Rei da Coroa Ensaguentada. Isso não será o suficiente... teu Nemesis é o que você deveria ter sido se não houvesse escolhido este caminho torto, se não houvesse se tornado um Reehvakiin.
Ele ria. O Rei ria e Hector era capaz de sentir isso. Havia uma certa sensação de satisfação. Tornava-se mais frio e Hector sentia-se mais sozinho.
- Eu vi quando Rametheus escondeu-se durante a Guerra Primordial. Eu estava lá. E vi quando ele enfrentou toda a Deliberativa Solar. Sim, eu vi. E vi como os seus morreram. Dia após dia, horda após horda, investida após investida. E você... "Rei"... seus homens morreram, seu servos morreram... eu, morri... sob o teu comando. Você é fraco.
Sua consciência começava a retornar. Como se sua essência estivesse o expulsando, o colocando para fora.
- Enquanto portar-se como um homem... é isso que será. Um homem. Não um rei. E outros milhões morrerão sob o teu julgo. A diferença é que... no passado, quando você falhou, outros tiveram êxito. Acha que terá a mesma sorte?
E a essência gélida se misturou a dele.
- Considere como um presente...
(Hector adquire Penitents Like Scattered Grains)
E abriu os olhos. Respirou fundo e... vozes. Olhou ao redor, haviam vozes. Muitas vozes. Eram preces e...
... eram de Stormgale.
"Sinto medo..."
"Por favor... temos medo."
"Fome."
"Guerra."
"Por que não podemos voltar para a Fortaleza?"
"Morreremos de frio."
E sua consciência havia expandido.
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
Hector franziu o cenho, estranhando, e muito, o modo como o homem desaparecia sob seus pés, tornando-se aquele amontoado de neve onde seu pé se afundou. Olhou em volta, franzindo a sobrancelha, procurando por ele...
E não havia ninguém. Estava sozinho. Sem demônios, sem Rei, sem criaturas. Estava total e completamente sozinho... E o homem ria. Até esqueceu-se, momentamente, de se preocupar com quem era Rametheus, ou com o frio que parecia crescer, e com a sensação de solidão.
Então, apenas ouviu, observando, tentando compreender e entender tudo que lhe era dito ali... Ouviu sobre a Deleberativa Solar. Ele estava ali? Achava que sim. Ia ser atacado? Ou já havia sido..? Sua consciência voltava. Não queria ir embora...
- Não vou falhar. - disse, em resposta. Mais como uma promessa para si mesmo do que uma resposta real. - Não vou falhar, não vou falhar.. - repetiu, e repetiu... E então as vozes.
Eram seu povo. Suas epssoas. Precisava voltar para eles, precisava ajudá-los..
E não havia ninguém. Estava sozinho. Sem demônios, sem Rei, sem criaturas. Estava total e completamente sozinho... E o homem ria. Até esqueceu-se, momentamente, de se preocupar com quem era Rametheus, ou com o frio que parecia crescer, e com a sensação de solidão.
Então, apenas ouviu, observando, tentando compreender e entender tudo que lhe era dito ali... Ouviu sobre a Deleberativa Solar. Ele estava ali? Achava que sim. Ia ser atacado? Ou já havia sido..? Sua consciência voltava. Não queria ir embora...
- Não vou falhar. - disse, em resposta. Mais como uma promessa para si mesmo do que uma resposta real. - Não vou falhar, não vou falhar.. - repetiu, e repetiu... E então as vozes.
Eram seu povo. Suas epssoas. Precisava voltar para eles, precisava ajudá-los..
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Re: CONCLUÍDO [Hector] Sonho de Uma Noite de Inverno (Narrador)
+2 de exp pela conclusão da Sidequest
Tópico fechado.
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